28 outubro 2019

Resenha - Inspeção, Josh Malerman


Livro: Inspeção
Autor(a): Josh Malerman
Editora: Intrínseca
Páginas: 416
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Rapazes e garotas estão sendo criados em escolas especiais. Um grupo não sabe da existência do outro — até agora. No alto de uma torre embrenhada em uma floresta e isolada do restante do mundo, temos J. Ele é um dos vinte e seis rapazes de um internato que tem como objetivo formar prodígios em artes, ciências e atletismo. Até hoje J só teve contato com as outras pessoas que vivem ali: os colegas são sua única família e todos acreditam ser filhos do fundador da escola. A vida acadêmica é tudo o que conhecem — e tudo o que lhes é permitido conhecer. Mas J suspeita da existência de algo mais fora dali, para além da Torre em que vive, algo que não querem que ele veja. É então que começa a questionar. Qual o verdadeiro propósito daquele lugar? Por que os alunos não podem sair? E que segredos o pai está escondendo deles? Enquanto isso, do outro lado da floresta, em um internato muito parecido com o de J, uma jovem chamada K vem se fazendo as mesmas perguntas. Ao investigar os mistérios por trás de suas estranhas escolas, talvez os dois acabem descobrindo algo... que não deveriam.


A sexualidade é uma distração para o desenvolvimento do ser humano, então porque não eliminá-la?

Um grupo de 52 bebês é levado a duas torres no meio da floresta e divididos igualmente. De um lado os meninos, sobe o comando do P.A.I e acompanhados por uma equipe composta exclusivamente de homens. Do outro lado a M.Ã.E é a responsável pelas meninas e por uma equipe de mulheres. Essas crianças acreditam terem nascido da Árvore da Vida (?) e desconhecem a existência do sexo oposto.

25 outubro 2019

Resenha - Daqui pra baixo, Jason Reynolds


Livro: Daqui pra baixo
Autor(a): Jason Reynolds
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Will perdeu o irmão para a violência. Agora, precisa enfrentar sua realidade e descobrir se a vingança é capaz de aplacar sua dor. Aos 15 anos, Will conhece intimamente a violência. Ela está à espreita no dia a dia de seu bairro, nos avisos para que não volte tarde para casa, nos sussurros dos vizinhos sobre mais uma pessoa que foi morta. Dessa vez, os sussurros são sobre seu irmão mais velho. Shawn foi assassinado na rua onde a família mora. Contado do ponto de vista de Will, Daqui pra Baixo é uma narrativa ágil que se passa em pouco mais de um minuto — o tempo que o elevador do prédio leva para chegar ao térreo. Esse é o tempo que Will tem para descobrir se vai seguir as regras de sua comunidade ou se é possível não perpetuar o ciclo de violência. A regra número 1 é não chorar. A número 2, nunca dedurar alguém. A terceira, a crucial: se fazem algo com você ou com os seus, é preciso se vingar. A curta trajetória do elevador é ritmada pelas paradas em cada andar e por aqueles que aos poucos ocupam a cabine e os pensamentos de Will. Cada rosto tem uma história de vida e de morte. Will, em questão de segundos, vai definir a dele. Originalmente escrito em prosa, depois em verso, Daqui Pra Baixo faz a emoção — a confusão, a revolta, o medo — de um garoto armado que sai para vingar o irmão crescer também no peito de quem lê. Um livro impossível de ignorar.


William Holloman é um jovem de 15 anos que mora em um bairro violento dos Estados Unidos com sua família. Ele conhece de perto a dor de viver nessa cruel realidade, sempre com o receio de ser a próxima vítima que amanhecerá sem vida nas esquinas das ruas de onde reside.

Mas a vítima da vez é Shawn, seu irmão mais velho. E agora Will precisa tomar uma importante decisão: Seguir as regras locais e vingar a morte de Shawn ou sofrer essa dolorosa perda sem fazer nada - enquanto o assassino permanece impune.

23 outubro 2019

Resenha - Vozes do Joelma


Livro: Vozes do Joelma
Autor(a): Marcos DeBrito, Rodrigo de Oliveira, Marcus Barcelos, Victor Bonini e Tiago Toy
Editora: Faro
Páginas: 288
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Livro cedido através da parceria com a editora
Marcos DeBrito, Rodrigo de Oliveira, Marcus Barcelos e Victor Bonini são autores reconhecidos pela crueldade de seus personagens e grandes reviravoltas nas narrativas. As mentes doentias por trás dos livros A Casa dos Pesadelos, O Escravo de Capela, Dança da Escuridão, Horror na Colina de Darrington, Quando ela desaparecer, O Casamento, Colega de Quarto, e da série As Crônicas dos Mortos, se uniram para criar versões perturbadoras sobre as tragédias que ocorreram em um terreno amaldiçoado, e convidaram o igualmente perverso Tiago Toy para se juntar na tarefa de despir os homicídios, acidentes e assombrações que permeiam um dos principais desastres brasileiros: o incêndio do edifício Joelma. O trágico acontecimento deixou quase 200 mortos e mais de 300 feridos, além de ganhar as manchetes da época e selar o local com uma aura de maldição. Esse fato até hoje ecoa em boatos fantasmagóricos que envolvem a presença de espíritos inquietos nos corredores do prédio e lendas sobre lamúrias vindas dos túmulos onde corpos carbonizados foram enterrados sem identificação. Algo que nem todos sabem, é que muito antes do Joelma arder em chamas no centro de São Paulo, o terreno já havia sido palco de um crime hediondo, no qual um homem matou a mãe e as irmãs e as enterrou no próprio jardim. Devido às recorrentes tragédias que marcaram o local, há quem diga que ele é assombrado por ter servido como pelourinho, onde escravos eram torturados e executados. E sua maldição já fora identificada pelos índios, que deram-lhe o nome de Anhangabaú: águas do mal. Se as histórias são verdadeiras não se sabe... A única certeza é que a região onde ocorreu o incêndio tornou-se uma mina inesgotável de mistérios. E, neste livro, alguns deles estão expostos à loucura de autores que buscaram uma explicação.

Não me entendam mal, sei que chega a ser mórbido pensar assim, mas o incêndio do Edifício Joelma sempre me atraiu. Não pela tragédia em si, mas pela quantidade de histórias que, mesmo ao convergirem para um mesmo fim, ainda são tão diferentes.⠀

Quem são as mais de setecentas pessoas que estavam lá dentro na hora que o incêndio começou? O que se passou pela cabeça delas? Das que se salvaram, das que foram parar no telhado, de quem constatou que não aguentaria mais o calor. Sob a ótica de quatro autores, Vozes do Joelma nós da um vislumbre sobre qual poderiam ser algumas dessas histórias.

21 outubro 2019

Resenha - Conectadas, Clara Alves

 
Livro: Conectadas
Autor(a): Clara Alves
Editora:Seguinte
Páginas: 320
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Livro cedido através da parceria com a editora
Raíssa e Ayla se conheceram jogando Feéricos, um dos games mais populares do momento, e não se desgrudaram mais ― pelo menos virtualmente. Ayla sente que, com Raíssa, finalmente pode ser ela mesma. Raíssa, por sua vez, encontra em Ayla uma conexão que nunca teve com ninguém. Só tem um “pequeno” problema: Raíssa joga com um avatar masculino, então Ayla não sabe que está conversando com outra menina. Quanto mais as duas se envolvem, mais culpa Raíssa sente. Só que ela não está pronta para se assumir ― muito menos para perder a garota que ama. Então só vai levando a mentira adiante… Afinal, qual é a chance de as duas se conhecerem pessoalmente, morando em cidades diferentes? Bem alta, já que foi anunciada a primeira feira de Feéricos em São Paulo, o evento perfeito para esse encontro acontecer. Em um fim de semana repleto de cosplays, confidências e corações partidos, será que esse romance on-line conseguirá sobreviver à vida real?


A internet tem a capacidade de conectar pessoas dos lugares mais distantes do planeta. Raíssa e Ayla não estavam tão distantes assim, já que ambas moravam no estado de São Paulo, mas a probabilidade de se encontrarem ao acaso era quase insistente. E ainda assim, ali estavam elas.. criando uma conexão singular através da tela do computador. O grande problema, era que Ayla achava que estava falando com um menino, Leo, o melhor amigo de Raíssa.

19 outubro 2019

Resenha - Trono Destruído, Victoria Aveyard


Livro: Trono Destruído (A rainha vermelha #4.5)
Autor(a): Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 504
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Livro cedido através da parceria com a editora
Nesta coletânea, que encerra a série A Rainha Vermelha, você vai descobrir mais sobre o universo avassalador da saga que já vendeu mais de meio milhão de exemplares no Brasil. Trono Destruído é uma coletânea especial para todos os leitores da série best-seller de Victoria Aveyard que ficaram com vontade de passar mais tempo com os personagens depois do fim de Tempestade Guerra. Com design especial, o livro traz os dois contos já publicados ("Canção da Rainha" e "Cicatrizes de Aço"), além de quatro histórias inéditas que darão aos leitores mais um vislumbre de seus personagens favoritos e a chance de conhecer caras novas. O volume conta ainda com mapas exclusivos, bandeiras, registros sobre a história de Norta e muito mais!

Aveyard é daquele tipo de autor que não se importa com o coração do leitor. Ela não tem pena de nos fazer se apaixonar por seus personagens, nem de matá-los. E, convenhamos, acabou dividindo o público ao longo da sua série. Para mim, Rainha Vermelha foi uma das melhores distopia que li e, apois essa coletânea de contos, posso dizer que seu lugar está totalmente assegurado.

Em meio às histórias já conhecidas da Rainha Coriane e da Capitã Farley - que eu achei desnecessário estarem inclusas aqui - somos presenteados com arquivos saídos direto dos estudos de Julian, a história de duas nobres prateada fugitivas - uma de Norta e outra de Lakeland e, enfim, o reencontro de Mare e Cal.

17 outubro 2019

Resenha - O Livro do Cemitério 2, Neil Gaiman


Livro: O Livro do Cemitério ( volume #2)
Autor(a): Neil Gaiman
Editora: Rocco
Páginas: 320
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Na adaptação em quadrinhos deste premiado bestseller, feita pelo parceiro de longa data de Gaiman, P. Graig Russel, a fantástica e comovente história do jovem Nin consegue atingir novos patamares. No segundo volume, é pelas mãos dos talentosos artistas David Lafuente, Scott Hampton, Kevin Nowlan, Galen Showman e o próprio P. Craig Russel, que a saga do herói de carne e ossos e seus amigos espectrais chega a seu agridoce, mas esperançoso, fim.




Nin Owens cresceu órfã e aos cuidados dos espíritos de um cemitério próximo a residência onde sua família foi assassinada. Agora aos 11 anos sua sede por explorar mais do mundo dentro e fora dos portões do cemitério é evidente. Motivo pelo qual seu guardião Silas sabe que é chegada a hora de revelar ao garoto detalhes sobre a morte de sua família.

O problema é que o assassino chamado Jack ainda está a procura do garoto para concluir sua tarefa e por isso Nin precisa aprender mais sobre os perigos que o cercam no mundo dos vivos. Mas como aprender quando o garoto cresceu apenas na companhia dos mortos?

Pensando nisso, Silas permite que Nin frequente a escola da região. Mas para impedir que o garoto seja localizado, apaga todos os seus dados do registro escolar. Estar em meio aos vivos é como um sonho realizado para o Nin, no entanto, ele logo descobrirá que lidar com os vivos pode ser bem mais difícil do que com os mortos.

Com o passar dos anos, fica perceptível que nem mesmo todos os cuidados de Silas serão suficientes para proteger o garoto de enfrentar seu próprio destino. Nin precisará confrontar seu passado se quiser encontrar as respostas relacionadas à noite que mudou o rumo de sua vida. E, é nesse encontro de tirar o fôlego que o garoto e o leitor finalmente terão suas dúvidas sanadas.

Se eu já havia me encantado pelo menino criado pelos mortos antes, aqui essa paixão só ficou mais em evidência. Embora longe dos humanos, os interesses e conflitos de Nin mudaram com o passar dos anos. Suas necessidades já não são as mesmas da infância, ele anseia por saber mais, por estar cercado de gente de sua idade e por se sentir parte de algo. Essa evolução do personagem foi completamente justificada, afinal mesmo criado em outro ambiente, Nin ainda é humano e por isso seus anseios e inseguranças surgiriam conforme sua visão de mundo se transformasse. ⠀

Nesse segundo volume temos muito mais cenas de ação e tensão, o que tornou quase impossível largar a HQ antes de sua conclusão. O final me deixou de coração partido, mas foi o correto para a evolução de Nin e de toda a sua história.


07 outubro 2019

Resenha - Reinações de Narizinho, Monteiro Lobato


Livro: Reinações de Narizinho
Autor(a): Monteiro Lobato
Editora: Companhia das letrinhas
Páginas: 248
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Livro cedido através da parceria com a editora
Reinações de Narizinho é o primeiro de uma série de livros que abriria as porteiras do Sítio do Picapau Amarelo para os pequenos leitores do Brasil. Com seu universo único e encantador, as aventuras que Narizinho, Pedrinho, Emília e tantos outros personagens vivem nos arredores do Sítio e no Reino das Águas Claras marcaram a história da literatura brasileira e consagraram Monteiro Lobato como o grande nome de nossa literatura infantojuvenil. Esta nova edição de luxo, organizada por Marisa Lajolo, vem acompanhada por um texto introdutório que explica o contexto cultural da época de publicação do livro e debate as questões polêmicas relacionadas à obra de Monteiro Lobato. Traz também notas de rodapé em formato de diálogo entre as personagens, que explicam o vocabulário e os costumes do Brasil da década de 1920, além de ilustrações que reinterpretam a turma do Sítio.


Em primeiro lugar quero parabenizar a editora Companhia das Letrinhas por essa edição incrível, ela já encanta pelas ilustrações maravilhosas e originais, mas o que foi realmente decisivo para minha escolha de pôr qual edição começar a ler Monteiro foi as observações existentes nelas, eles colocam pequenas janelas de diálogos entre Emília e Narizinho questionando e explicando gírias e termos comuns do período em que foi escrito, assim mantendo tudo o mais próximo possível do texto original e também trazendo para nossa época. Logo no início do livro temos uma introdução falando sobre o período histórico em que Monteiro escreveu o livro, assim explicando certas falas e atitudes de personagens que já não são de acordo com o nosso período.

04 outubro 2019

Resenha - 36 perguntas que mudaram o que sinto por você, Vicki Grant


Livro: 36 perguntas que mudaram o que sinto por você
Autor(a): Vicki Grant
Editora: Galera Record
Páginas: 252
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Livro cedido através da parceria com a editora
Inspirado por um estudo real de psicologia, popularizado pelo The New York Times e a coluna Modern Love. Hildy e Paul têm as próprias razões para participar de um estudo do departamento de psicologia da universidade local que tem o intuito de “facilitar uma proximidade pessoal e, talvez, resultar em um relacionamento”. O experimento consiste em 36 perguntas, algumas inofensivas, como Quando foi a última vez que cantou sozinho?; outras nem tanto, como Qual sua mais terrível memória? As questões ajudam os dois a desnudar para o outro — e para si mesmos — sentimentos muitas vezes reprimidos. Segredos são revelados; vulnerabilidades, expostas. Hildy e Paul chegam ao fim do questionário entre risos e lágrimas, e baiacus voadores! Mas a pergunta mais importante permanece: eles se apaixonaram?


Trinta e seis respostas e uma troca de olhares era o que separava Paul dos 40 dólares que estavam sendo pagos a quem participasse de um estudo na universidade local. Desempregado, ele se interessava por qualquer dinheiro que viesse fácil e esse era praticamente dado. Hildy pretendia puxar psicologia para sua grade a ser cursada e se voluntariar a uma atividade na área pareceu uma boa opção. Até ela descobrir o objetivo ao qual estava se submetendo.

02 outubro 2019

Resenha - Todas as suas Imperfeições, Colleen Hoover


Livro: Todas as suas (Im)perfeições
Autor(a): Colleen Hoover
Editora: Galera
Páginas: 304
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Uma história de amor perfeita é suficiente para manter vivo o casamento entre duas pessoas imperfeitas? O acaso uniu Quinn e Graham duas vezes. A primeira delas, no que consideraram o pior dia de suas vidas, quando ela descobriu às vésperas do casamento que estava sendo traída pelo noivo e ele, pela namorada que pretendia pedir em casamento. A segunda, meses depois, em meio a encontros ruins. Deste reencontro surgiu um amor profundo e um relacionamento perfeito... ou talvez nem tanto. Com o passar dos anos e a frustração por não conseguirem ter filhos, Quinn e Graham acumularam silêncios e desconfianças. O casal se encontra no centro de um furacão, e seu futuro depende das promessas feitas quando o casamento ainda parecia uma praia paradisíaca.

Quinn e Graham se conheceram em um dos piores dias de suas vidas, enquanto ela descobria a traição do noivo às vésperas do casamento e ele a traição da namorada ao qual pediria em casamento. Emocionalmente abalados, o que resta para os ambos é apoio mutuo para sair de cabeça erguida dessa situação e esquecer esse episódio conturbado em que foram submetidos por seus respectivos ex.

Mas a vida tinha planos para Quinn e Graham, e é meses depois que a história de amor desse casal se inicia. Apaixonados e confiantes em relação ao que sentem, eles decidem casar e construir uma vida juntos. Um dos primeiros planos é aumentar a família, mas as tentativas frustradas de Quinn em engravidar a transformam em uma mulher amargurada e vazia. Com o passar dos anos, a situação no casamento torna-se insustentável, a infertilidade de Quinn destruiu todos os seus sonhos e nem mesmo o amor e paciência de Graham são suficientes para trazer sua esposa de volta.

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