30 dezembro 2022

Resenha - A pena mágica de Gwendy, Richard Chizmar




Livro: A pena mágica de Gwendy
Autor(a): Richard Chizmar
Editora: Suma de letras
Páginas: 352
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora

Algo maligno invadiu a pequena cidade de Castle Rock, no Maine, durante a última tempestade de inverno. Agora, o xerife Norris Ridgewick e sua equipe estão em uma busca incansável por duas garotas desaparecidas. Aos trinta e sete anos e morando em Washington, DC, Gwendy Peterson não se assemelha nem um pouco à adolescente insegura que costumava ser quando passou o verão se exercitando na Escadaria Suicida de Castle Rock. Naquele verão, ela foi incumbida ― há quem diga amaldiçoada ― de cuidar de uma caixa de botões bastante peculiar, entregue a ela por um desconhecido de terno preto. Gwendy nunca falou para ninguém sobre a caixa ― nem mesmo para o marido ―, até que, um dia, ela ressurge. Motivada pela inusitada reaparição do objeto e pelos desaparecimentos preocupantes em sua cidade natal, Gwendy retorna a Castle Rock, onde tentará resgatar as garotas desaparecidas antes que algo horrível aconteça com elas. Com uma prosa lírica de tirar o fôlego, o livro nos leva a pensar: nossas vidas são controladas pelo destino ou pelas escolhas que fazemos?



15 anos após os eventos de A Pequena Caixa de Gwendy, a caixa de botões está de volta!

Gwendy Peterson agora é uma importante congressista dos Estados Unidos e tem feito a diferença com suas ações. Após devolver a caixa no primeiro livro, ela cresceu e se transformou em uma mulher determinada, apesar de ainda ser assombrada por alguns eventos daquela época.

Sua vida vira de cabeça para baixo quando ela encontra um dólar de prata em sua mesa e percebe, imediatamente, que o fruto de seus pesadelos está de volta. Com a caixa novamente em mãos, o que Gwendy deve fazer? Ninguém sabe do seu segredo e agora que é casada, escondê-lo pode ser ainda mais difícil.

Com as festas de final de ano chegando, Gwendy decide voltar a Castle Rock para passar com sua família, mas as coisas não estão muito boas por lá. A mãe dela está em remissão do seu câncer, mas tudo indica que a doença está de volta. Além disso, algumas meninas despareceram na cidade e não há pistas sobre seu paradeiro.

Gwendy está determinada a ajudar nas investigações, mas sua presença pode não ser o mais favorável, já que certas pessoas da cidade não apoiam sua carreira como congressista. E tendo isso em mente, a mulher começa a sentir que está sendo seguida e que corre sérios riscos.

A tentação de usar a caixa e apertar algum dos botões é grande. Ela pode melhorar a situação política do país ou até mesmo usar os chocolates para salvar sua mãe. Será que ela está finalmente preparada para tomar uma decisão?

20 dezembro 2022

Resenha - Vermelho, branco e sangue azul, Casey McQuiston




Livro: Vermelho, branco e sangue azul
Autor(a): Casey McQuiston
Editora: Seguinte
Páginas: 416
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Livro cedido através da parceria com a editora

Nova edição da história que já conquistou milhares de leitores no Brasil, com capa dura, novo design, guardas ilustradas, laterais coloridas, e um capítulo inédito narrado pelo ponto de vista de Henry. O que pode acontecer quando o filho da presidenta dos Estados Unidos se apaixona pelo príncipe da Inglaterra? Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Bonito, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja. Mas quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe britânico Philip, Alex tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado ― e que ele não suporta. O encontro sai pior do que o esperado, e no dia seguinte todos os jornais do mundo estampam fotos de Alex e Henry caídos em cima do bolo real, insinuando uma briga séria entre os dois. Para evitar um desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo ser melhores amigos, e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia imaginar ― e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem?


Alex Claremont-Diaz é o queridinho da América. Ao lado de sua irmã, June, e de sua melhor amiga, Nora, o rapaz apronta poucas e boas pela Casa Branca. Sim, nosso querido protagonista é ninguém menos que filho da atual presidente dos Estados Unidos e pretende seguir os passos de ambos os pais na política. Contudo, a reeleição de sua mãe é sua principal pauta deste momento e Alex fará de tudo para ajudá-la nessa empreitada. Ele só não contava com uma coisa em seu caminho: o príncipe Henry.

Quando a primeira família é convidada para a cerimônia de casamento do Príncipe Philip na Inglaterra, todos são orientados a causar uma boa impressão e evitar confusões, afinal, a família real britânica é uma excelente aliada da Casa Branca desde sempre. Mas Alex e Henry, o irmão mais novo de Philip, tem suas desavenças há muito tempo e uma pequena confusão termina com os dois caídos por cima do bolo de casamento e suas fotos em todos os tabloides de ambos os países.

Com medo dessa repercussão negativa na reeleição da Presidenta, Casa Branca e Palácio de Buckingham se reúnem para apaziguar este conflito. O plano é que Alex e Henry passem tempo juntos e divulguem em suas mídias sociais, como se fossem melhores amigos. É claro que isso é um pesadelo para ambos os rapazes, mas os dois se empenham em fingir essa amizade, que logo se torna um dos assuntos mais comentados pelo mundo.

O que Alex não esperava é que Henry não era a pessoa que ele imaginava. Pelo contrário, os dois tinham muito em comum, principalmente com a pressão que carregavam sobre seus ombros, cada qual a seu modo. Logo o primeiro filho se vê considerando o príncipe herdeiro como um amigo e não demora muito para que algo mais nasça entre os dois. Porém, será que eles estão preparados para as consequências de uma relação de tal porte, sendo eles quem são?

Quem me conhece sabe que eu amo livros com temática LGBT. É simplesmente fascinante se ver representado nas páginas de um livro e eu acho que esta categoria literária deveria crescer ainda mais aqui no país. Então, quando a Seguinte anunciou o lançamento de Vermelho, Branco e Sangue Azul, imediatamente fiquei empolgado. Afinal, não é todo dia que você lê um livro que o filho da presidenta dos EUA e o príncipe da Inglaterra se pegam loucamente, não é mesmo? E já adianto pra vocês que eu simplesmente A-M-E-I essa história.

A escrita de Casey McQuinston é muito envolvente. O livro tem quase 400 páginas, mas eu nem percebi elas passando. Quando percebi que o livro estava acabando, tentei ir mais devagar na leitura, pois estava afeiçoado demais à história e aos personagens e não queria me despedir ainda. Não lembro quando foi a última vez que me senti assim com um livro, então palmas para esta autora.

A narrativa é feita em terceira pessoa, mas seguimos principalmente a perspectiva de Alex. Ele é um personagem muito bem desenvolvido, mas confesso que de início não gostei muito dele. Seu status de primeiro filho lhe dá muitas regalias, mas ao mesmo tempo lhe impõe muitas regras e o modo como o rapaz lida com isso não é dos mais corretos. Sua relação com a família, principalmente com June, é muito bonita e gosto que todos apoiam suas escolhas, mesmo que algumas sejam inconsequentes.

Já Henry foi minha paixão à primeira vista. Não apenas por seu olhar sexy, seu cabelo estiloso, seu ar real e sotaque britânico… Nossa, divaguei aqui! Mas sim, Henry é perfeito. Acho que me identifiquei um pouco com ele, sobre os seus receios de assumir quem realmente é com medo do que sua família vai dizer (não que eu seja um príncipe britânico, mas né…). O modo como ele trata Alex é de dar inveja a qualquer um e vários momentos do livro quis entrar na história e dizer para ele que ele merecia mais – e dar meu telefone, é claro.

Quando li a sinopse, pensei que a autora focaria muito no romance entre Alex e Henry e se perderia em desenvolver o pano de fundo da trama. Ledo engano. Política é quase um personagem onipresente nessa história e gostei muito da forma como McQuinston abordou isso, mostrando que realmente pesquisou sobre como funciona uma campanha presidencial e fazendo inúmeras referências a antigos – e atuais, cof, cof – presidentes dos Estados Unidos. Claro que alguns detalhes eu não entendi, mas num modo geral foi tudo muito bem explicado.

Outro ponto positivo do livro foram as cenas românticas entre Alex e Henry. Por ser um livro young-adult, eu esperava beijos fofos, alguns carinhos e que o restante ficaria para a interpretação do leitor. Mas outra vez fui enganado. Casey mostrou-se bem safadinha (adoro!!!) e narrou várias cenas quentes. Nada explícito, obviamente, mas fomos além do que livros deste gênero costumam ir e gostei demais dessa mudança.

Vermelho, Branco e Sangue Azul figura na minha listinha de livros LGBT favoritos e foi uma grata surpresa nesse início de 2020. Super recomendo essa história a todos. Tenho certeza que irão se apaixonar por essa trama e seus personagens assim como eu. Se joguem de cabeça e se não gostarem, leiam de novo, porque certamente leram errado. HAHA.







15 dezembro 2022

Lançamento - Corrompida pelo Mafioso, Mari Sales


Em dezembro temos lançamento da autora Mari Sales por aqui. O livro é Corrompida pelo Mafioso que faz parte do projeto "Os Seis elementos". Os detalhes sobre a sinoopse, classificação indicativa e participantes desse projeto, vocês encontram logo abaixo:



 
Livro: Corrompida pelo Mafioso (Os Seis Elementos)
Autor(a): Mari Sales
Editora: Independente
Páginas: 185
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Alejandro Viteri se associou ao cartel Los Diablos por causa do seu passado trágico. Solitário e misterioso, dividia sua rotina na administração dos Hotéis Cassinos Viteri e nas visitas esporádicas a um local especial que lhe trazia doces lembranças. Cercado por inimizades e rivais, ao se deparar com o nervosismo do dono da Cafeteria Zavala, Alejandro desconfiou que a comida estivesse envenenada. Para confirmar a suspeita, convocou uma moradora de rua e ofereceu o bolo servido. A sobrevivente era Micaela López, uma jovem inocente que tinha sido vítima das escolhas do pai. Tirada de sua casa no Brasil, conseguiu escapar no México e buscou dar um novo sentido a sua vida, estando órfã e sem dinheiro. Ele tinha segundas intenções. Ela estava grata pela gentileza. O estranho engravatado surgiu como um salvador. Ofereceu comida, emprego e motivação para recomeçar. A realidade era mais dura do que a ilusão altruísta que Micaela criou em sua mente. Restava saber se o amor sobreviveria ao mundo ilícito ou se seria corrompido como sua própria vida.


ATENÇÃO! Essa história contém cenas impróprias para menores de dezoito anos. Contém gatilhos, palavras de baixo calão e conduta inadequada de personagens.



Observação: Esse livro faz parte do projeto "Os Seis Elementos", formado pelas autoras Ágatha Santos, Evy Maciel, Jess Bidoia, Júlia Fernandes, Márcia Lima e Mari Sales. São livros únicos, não tem ordem de leitura e compartilham o mesmo universo literário. Escolha um e boa leitura.



14 dezembro 2022

Resenha - Eu te escrevo de Auschwitz, Karen Taieb



Livro: Eu te escrevo de Auschwitz
Autor(a): Karen Taieb
Editora: Planeta
Páginas: 224
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Livro cedido através da parceria com a editora


Eu te escrevo de Auschwitz traz as poucas palavras, quase sempre as mesmas, enviadas de Auschwitz por quase cinco mil judeus franceses. Elas nos mostram a incrível correspondência trocada entre os prisioneiros de um dos piores campos de concentração nazista e suas famílias. As cartas escritas sob coação dos oficiais nazistas, entre os anos de 1942 e 1944, faziam parte de uma operação de propaganda – a chamada Brief-Aktion – que visava tranquilizar os parentes dos deportados e, assim, esconder o horror a que eles eram submetidos. Termos vagos como “Está tudo bem comigo” e “Estou com saúde”, encontrados na maioria das mensagens, elucidam ainda mais a perversidade da máquina de morte nazista. Os deportados escreviam que estavam bem no exato momento em que eram encurralados. As cartas lançavam uma breve luz sobre essas vidas, e, então, se fazia escuridão. Além de trazer à tona esse acervo pouquíssimo conhecido, a autora Karen Taieb também nos apresenta outras correspondências, essas clandestinas, que revelavam verdadeiramente o inferno vivido ali. Há ainda cartas escritas por prisioneiros assim que o campo foi libertado; relatos únicos e comoventes dos sobreviventes endereçados às suas famílias. Neste livro, Karen Taieb revela uma parte desconhecida da história do Holocausto, ao mesmo tempo em que homenageia a memória das vítimas.


Em tempos modernos temos a tecnologia a nosso favor e esta nos permite nos aproximar de amigos e familiares com mensagens instantâneas, vídeos chamadas e outros recursos que aquecem nosso coração encurtando assim a distância e amenizando a saudade.

Já imaginou como era a comunicação no século passado onde todo o sentimento tinha que ser estravazado em palavras escritas em uma folha de papel? Qual não era a alegria de receber cartas de parentes queridos naquela época, não é mesmo?

No entanto, a chegada de cartas durante a SGM não era indício de felicidade. Muito pelo contrário, as cartas eram escritas sob coação dos oficiais nazistas para tranquilizar as pessoas próximas, esconder o horror ao qual eles eram submetidos nos campos de concentração momentos antes de sua execução e, sobretudo, conseguir endereços de outros judeus a fim de encontrar seus esconderijos e capturá-los.

08 dezembro 2022

Resenha - Nós dois na lua, Alice Kellen


 
Autor(a): Alice Kellen
Editora: Essência
Páginas: 384
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Livro cedido através da parceria com a editora

Uma noite em Paris. Dois destinos que se entrelaçam. Um amor para a vida inteira. Quando Rhys e Ginger se conhecem nas ruas da Cidade Luz, não imaginam que suas vidas estarão unidas para sempre. Eles parecem ser o oposto um do outro – e, ainda por cima, moram em países diferentes –, mas a conexão entre eles é instantânea e inegável. Ginger vive em Londres e se sente absolutamente perdida, como se tivesse se esquecido dos próprios sonhos. Rhys é incapaz de ficar parado em um mesmo lugar por muito tempo. E ele não sabe quem realmente é... nem o que quer de verdade. Depois daquela noite mágica em Paris, a amizade entre os dois cresce a cada e-mail trocado, a cada mensagem repleta de segredos, dúvidas e inquietações. Mas o que acontece quando o tempo coloca a relação dos dois à prova? É possível flutuarem juntos na superfície da lua, sem colocar seus corações em risco? Apaixone-se por essa história arrebatadora sobre os caprichos do destino, a busca por si mesmo e o poder do amor.

 
Ginger é uma jovem universitária que já tem toda sua vida planejada pelos pais. Eles querem que ela se forme e assuma a empresa da família e colocam todas as suas expectativas nela, que se sente cada vez mais insegura por não saber se é capaz de supri-las.

Após seu namorado pedir um tempo, Ginger decide fazer algo diferente e acaba indo para Paris. É lá que, através de uma compra de um bilhete de metrô, seu destino vai se cruzar com o de Rhys.

Rhys está vivendo em Paris há alguns meses e ao ver Ginger perdida na estação, como ele ficou nas primeiras vezes, decide ajudá-la. Ele trabalha como DJ e viaja por todo o mundo, pois não consegue ficar parado muito tempo em um mesmo lugar.

Os dois são bastante diferentes, mas essa troca de palavras cria uma conexão entre eles e Ginger sabe que quer vê-lo outra vez. Por isso, a jovem passa seu e-mail para Rhys, de forma que eles nunca percam o contato.

A partir disso, nasce uma amizade incrível. Rhys incentiva Ginger a viver a própria vida e se livrar das amarras que seus pais a impõem. Os dois seguem trocando e-mails e se conhecendo melhor, até que um novo encontro acontece no aniversário de Ginger e leva a um beijo, que vai mudar tudo.

07 dezembro 2022

Resenha - Vivendo nas entrelinhas, Juliana Cirqueira



Livro: Vivendo nas entrelinhas
Autor(a): Juliana Cirqueira
Editora: Outro Planeta
Páginas: 256
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Tudo vai bem na vida de Heloísa. O casamento, a mudança para outra cidade, o emprego novo, os amigos. Mas, se está tudo bem, por que ela sente que nada se encaixou como deveria? Ou talvez seja ela quem deva se encaixar. Sendo um ou outro, há um crescente sentimento de que algo se perdeu no caminho. Casada há algum tempo com Guto, Heloísa é uma professora de História que gostaria muito de ter mais tempo para fazer coisas de que gosta. Dividida entre as preocupações do trabalho e as demandas de seu relacionamento, tudo o que ela mais quer é conseguir devorar livro atrás de livro, como fazia na adolescência. É então que descobre um clube do livro por um anúncio esquecido entre as páginas de um livro da biblioteca da escola. Indecisa, mas curiosa, permite-se uma jornada de autodescobertas a partir da literatura. Ela sabe que não é normal o incômodo que sente por atitudes de Guto e por ter seus planos e sonhos relegados a um segundo plano. Agora, com a ajuda de novas e velhas conexões, Heloísa tem a chance de compreender o que falta para si, ainda que isso possa causar uma ruptura muito maior do que ela esperava.


Que privilégio transbordar o amor aos livros, a paixão pelas leituras e as trocas compartilhadas em clubes de leitura escrevendo o seu próprio romance!  

Assim é a estreia de Juliana Cirqueira nessa aventura de colocar em palavras todo seu sentimento como leitora e transformar seu sonho em realidade publicando seu livro. 

Em “Vivendo nas entrelinhas” conhecemos Heloísa - uma jovem professora de história, casada com um advogado super bem sucedido, morando em Vitória há três anos longe de sua família com a qual tinha um lindo relacionamento, porém com a distância e vida corrida quase não os via e sentia uma saudade enorme.  

05 dezembro 2022

Resenha - O Despertar, Nora Roberts


 
Livro: O Despertar (Legado do Coração de Dragão #1)
Autor(a): Nora Roberts
Editora: Essência
Páginas: 432
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No reino de Talamh, um guerreiro emerge de um lago mítico. Com ele, uma espada que representa o poder e a responsabilidade de proteger o povo feérico. Em outro reino, conhecido como Filadélfia, uma jovem mulher acaba de descobrir um grande tesouro, algo capaz de mudar o rumo da sua vida para sempre. Breen Kelly é uma mulher ansiosa de vinte e poucos anos, que trabalha num emprego que odeia para pagar a faculdade. Mas, quando ela descobre uma herança escondida, Breen decide realizar um grande sonho: visitar a Irlanda, terra de seus antepassados. Lá, sua vida se transforma de uma maneira drástica, e Breen se depara com mistérios que vão além de sua imaginação. Finalmente ela irá entender por que sempre vê um homem misterioso de cabelos prateados e por que ouve sua voz dizendo: “Venha para casa, Breen Siobhan. Está na hora de você voltar para casa”. E por que sempre sonha com dragões. Brenn descobrirá onde está seu verdadeiro destino, repleto de emoções e perigos, numa jornada através de um portal que a levará para uma terra povoada por fadas e sereias... e para os braços de um homem chamado Keegan.
 
Breen Kelly odeia a própria vida. Ela trabalha em um emprego de que não gosta, apenas para conseguir sustentar seu apartamento, suas dívidas estudantis e para ajudar os outros, principalmente a mãe, que é uma mulher bastante difícil de se lidar.

O único conforto de sua vida está em seus amigos Marco, que é seu melhor amigo de infância e divide o apartamento com ela, e Sally e Derrick, um casal incrível que a considera como uma filha de alma.

A jovem garota sempre soube que foi abandonada pelo pai e estava tudo bem com isso, até descobrir a verdade. Em uma pasta escondida na casa da mãe, ela descobre que o homem que supostamente a abandonou sempre lhe enviou dinheiro e ela possui uma fortuna, da qual a mãe nunca lhe contou.

Ao descobrir que todos os seus sacrifícios estavam sendo em vão, Breen pede demissão de seu emprego e leva Marco para passar um mês na Irlanda, de forma a se conectar a origem de seu pai e, talvez, encontrá-lo. O que ela não esperava é que iria descobrir pertencer a um mundo diferente, repleto de magia, criaturas diferentes e muito amor.

02 dezembro 2022

Resenha - Promessas Vazias, Lexi Ryan



Livro: Promessas Vazias
Autor(a): Lexi Ryan
Editora: Planeta Minotauro
Páginas: 470
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Brie odeia os feéricos e se recusa a se envolver com eles, mesmo que a consequência disso seja passar fome. Mas, quando sua irmã mais nova é vendida para o sádico rei da Corte Unseelie como forma de quitar uma dívida, Brie fará o que for necessário para resgatá-la – até mesmo firmar um acordo perigoso com o próprio soberano. O plano é se infiltrar na corte inimiga, a dos Seelie, para então roubar uma série de artefatos desejados pelo rei. Sua única chance é se candidatar à noiva do príncipe dos Seelie, Ronan, mas ela logo se dá conta de que o jogo de sedução está afetando seus próprios sentimentos. Para piorar, Brie precisa contar com a ajuda do líder de um grupo rebelde, tão sedutor quanto misterioso, e acaba percebendo que sua missão pode se tornar ainda mais difícil do que parece. Dividida entre duas cortes perigosas e com a vida da irmã em risco, Brie precisará decidir quem será o merecedor de sua confiança. E de seu coração.


Brie e sua irmã mais nova, Jas, foram abandonadas pela mãe ainda crianças quando esta fugiu com seu amante feérico. A partir disso, elas passaram a viver com o tio e, após sua morte, passaram a depender da esposa dele, uma mulher bastante ardilosa.

As duas irmãs foram obrigadas a assinar um contrato que as forçava a pagar um valor exorbitante para viverem em suas casas e esta dívida aumentava cada dia mais. Brie tenta assumir sozinha a bronca de sustentar a si mesma e a irmã, mas não é uma tarefa fácil. Por isso, elas precisam fazer as vontades da tia, cuidando da casa e de suas primas irritantes.

Quando o príncipe Ronan, da corte Seelie, anuncia um grande baile com o objetivo de encontrar sua futura esposa, Jas decide que esta é a chance de ela e a irmã mudarem de vida. Para isso, elas precisam comparecer ao evento, custe o que custar.

Só que é claro que as coisas não acontecem como o planejado. Poucos dias antes do baile acontecer, a tia vende Jas para o cruel rei Unseelie e Brie vai fazer de tudo para ter sua irmã de volta, mesmo que isso signifique embarcar em uma jornada perigosa pelo mundo feérico e se aliar ao maior inimigo do príncipe dourado.

Promessas Vazias é o primeiro volume da duologia These Hollow Vows, escrito por Lexi Ryan e lançado pela Planeta Minotauro. O livro é um grande sucesso no TikTok e uma grande aposta do gênero da fantasia. Prometendo ser uma junção sexy de Corte de Espinhos e Rosas e Príncipe Cruel, eu estava com altas expectativas para essa leitura e fui surpreendido.

01 dezembro 2022

Resenha - Ariadne, Jennifer Saint



Livro: Ariadne
Autor(a): Jennifer Saint
Editora: Planeta Minotauro
Páginas: 288
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Ariadne, a princesa apaixonada pela luz da manhã e pela beleza da dança, cresceu ouvindo histórias de deuses e heróis. Mas essas histórias, contadas pela aia do castelo do grande rei Minos, não eram os únicos sons que ecoavam pelos corredores do palácio dourado: abaixo, muito abaixo das opulentas galerias, vindos dos cantos mais obscuros de um labirinto, os urros de um monstro demandavam sangue. E esse monstro era seu irmão, o Minotauro. Quando Teseu, jovem guerreiro e príncipe de Atenas, chega disposto a derrotar a terrível criatura, Ariadne enxerga uma saída nos belos olhos verdes do herói. Desafiando a ira dos deuses, traindo a própria família e arriscando sua vida por amor, Ariadne ajuda Teseu a matar o Minotauro. Em um mundo em que mulheres parecem ser meros peões nas mãos de homens poderosos, será que a decisão de Ariadne a levará ao final feliz que ela tanto deseja? Ou a ambição de seu amado a conduzirá à ruína?



Nos últimos tempos, recontos de histórias da mitologia tem ficado bastante em alta. Após o sucesso de Lore Olympus, A Canção de Aquiles e Circe, Ariadne chegou prometendo um enorme sucesso. E já posso dizer que entregou tudo que propôs.

O livro narra a história de Ariadne, filha do rei Minos e princesa de Creta. Na cidade onde ela vive existe o labirinto, habitado pelo temível Minotauro. Todos os anos, Atenas envia sacrifícios para serem jogados à mercê do monstro, que é metade homem, metade touro.

Ariadne sofre todos os dias com um sentimento de justiça. O grande Minotauro é seu irmão, que nasceu após sua mãe ter sido amaldiçoada. O pai nunca superou esta situação e se tornou um homem frio e cruel, governando Creta através do medo e do poder. A única companhia da garota é a irmã, Fedra, que lhe dá um pouco de suporte.

Eis que então surge na vida de Ariadne o herói Teseu. Ele é enviado por Atenas como sacrifício, mas ele foi um voluntário. O príncipe deseja entrar no labirinto e acabar de uma vez por todas com o Minotauro. Contudo, a única pessoa que pode ajudá-lo a escapar com vida é Ariadne e ela só o fará sob uma condição: que ele a leve embora quando partir.

Eu estava com altíssimas expectativas para esse livro e todas elas foram superadas. Confesso que não sabia muito sobre o mito real de Ariadne e do Minotauro, já que essa história é pouco abordada nos livros e minha maior referência sobre o assunto estava em Percy Jackson. Mas gostei muito de conhecer mais sobre estes personagens tão marcantes e acompanhar suas aventuras.

A escrita de Jennifer Saint é completamente viciante! Desde a primeira página eu me vi preso na narrativa e li mais da metade do livro num piscar de olhos. Sério! Cada final de capítulo deixa um gancho para o seguinte e é impossível de largar o livro.

Se engana quem pensa que este livro é apenas uma romantização da história da mitologia. Aqui, Jennifer lança questionamentos importantes sobre as intenções de Teseu e seu real papel na batalha do labirinto. Será que ele é realmente o herói aqui?

Ariadne é uma personagem muito bem construída. Levando em consideração que o livro é baseado em um mito grego, é claro que as mulheres não têm voz e são sempre subjugadas. Desde sua primeira aparição, Ariadne sofre com diversos infortúnios apenas por misoginia, enfrentando certos percalços como um mau agouro. Ela não tem um momento de paz e eu senti muita pena dela.

O final foi devastador. Conforme fui lendo, fui percebendo pra onde Jennifer Saint estava levando a história, mas não quis acreditar. A tensão do livro só aumentou no desfecho e eu fiquei nervoso aguardando a conclusão. Há tempos não me sentia assim lendo uma história e amei ter essa experiência novamente.

Ariadne é um livro bem escrito, com narrativa fluida e personagens bem construídos. Amei a história e já quero mais obras da autora sendo publicados por aqui. Com certeza é um livro que vai ficar na minha memória para sempre!







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