SÉRIE: Volume Único
AUTOR: Marian Keyes
EDITORA: Bertradnd Brasil
PÁGINAS: 574
LANÇAMENTO: 2000
CONCEITO: 3 estrelas
“– Hoje eu vou querer uma coisa um pouquinho diferente para o almoço – disse Lisa a Trix.(...)
– É alguma furta que você quer? (...)
– Gostaria de comer sushi.
A sugestão era tão repugnante que deixou Trix sem fala.
– Sushi? – disparou, por fim, horrorizada. – Quer dizer, peixe cru?
Lisa lera no fim de semana que um empório de sushi havia aberto uma filial em Dublin, e tinha a esperança de que, experimentando seus produtos, conseguisse sair da depressão provocada por Oliver. Mas também tivera a mesma esperança em relação ao show humorístico de sábado à noite, e dera em nada, apesar de Jack ter de fato aparecido e conversado com ela durante boa parte da noite – isso é, quando não estava conversando com aquela chata de galochas da Clodagh.” (pág 393 e 394)
Como o próprio livro diz, Sushi é a história de três mulheres, vivendo em uma mesma cidade e que estão em busca da felicidade. E como esse sentimento pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes. O livro é bem extenso, e por ter três protagonistas, muitos personagens e varias histórias paralelas, eu fiquei bem perdida até quase o meio do livro. A personalidade de cada um é bem marcada, mas a confusão de tramas e nome confunde um pouquinho. Não irei falar de todos os personagens para a resenha não ficar quilométrica, mas tentarei aguçar a vontade de vocês de lerem esse livro fantástico e cheio de lições para as nossas vidas.
Lisa é uma workaholic, não tem palavra que a defina melhor, e como boa workaholic que é, perdeu a melhor pessoa de sua vida – Oliver, seu (ex)marido – por trabalhar demais. Quando ao invés de ser promovida para uma famosa revista de New York ela é mandada a Dublin – Irlanda – para começar a revista Garota do zero ela surta. Sempre venenosa, ela sai de Londres sem amigos e sem marido, se sentindo fracassada e infeliz. Sempre deslumbrante e charmosa, ela descobre que a vida é muito mais do que poder e beleza. Confesso que minha antipatia com ela foi instantânea, mas no decorrer do livro foi impossível não me sensibilizar com ela e torcer para que as coisas se arrumem com Oliver. Ela me lembrou muito da Darcy de O noivo da minha melhor amiga e Presentes da Vida – Emily Giffin – em personalidade e aprendizagem.