A Vida que Enterramos, Allen Eskens
A única coisa que Joe Talbert deseja é terminar o trabalho da faculdade: entrevistar um estranho e escrever uma breve biografia. Com os prazos se aproximando, o garoto decide ir a um asilo para encontrar o tão desejado objeto de trabalho. Lá ele conhece Carl Iverson e logo a vida de Joe vai ter mudado para sempre. Veterano da Guerra do Vietnã, desenganado com apenas alguns meses de vida, Carl foi internado na casa de repouso em liberdade condicional devido ao estágio avançado de câncer depois de trinta anos preso pelos crimes de estupro e assassinato. À medida que escreve sobre a vida de Carl, principalmente sobre o período que o homem passou na guerra, Joe começa a ter dificuldade de conciliar o heroísmo do soldado com os desprezíveis atos do criminoso. Acompanhado de Lila, sua vizinha cética, Joe se lança em uma busca pela verdade, mas lidar com a mãe perigosamente disfuncional, a culpa de deixar o irmão autista sozinho em casa e uma lembrança assustadora vão malograr seus esforços. Fio por fio, Joe começa a desfazer a intricada tapeçaria do crime de Carl, mas, quanto mais se aproxima das reais circunstâncias do crime, mais nós aparecem. Joe vai conseguir descobrir a verdade ou já é muito tarde para escapar?
O Ego é seu inimigo, Ryan Holiday
Ele arruinou a carreira de gênios promissores. Mandou pelos ares grandes fortunas e destruiu empresas. Tornou as adversidades insuportáveis e transformou esforço em vergonha. Seu nome? Ego. O ego é um adversário interno citado por quase todos os grandes filósofos da história, em incontáveis obras de arte, de todas as culturas e todos os tempos. E agora vamos aprender a destruí-lo, antes que ele destrua você. Em O ego é seu inimigo, Holiday apresenta exemplos reais e inspiradores de pessoas comuns que dominaram o ego, chegaram aos mais altos níveis de poder e sucesso e se tornaram lendas - não pela fama, mas pelo trabalho e legado. Ao perceber a influência negativa do ego e combatê-lo, você será capaz de viver melhor e conquistar resultados mais expressivos. As estratégias e táticas desenvolvidas por essas figuras fascinantes vão ajudá-lo a vencer esse inimigo tão poderoso que nos desafia todos os dias.
A Casa das Marés, Jojo Moyes
Uma história que atravessa décadas e gerações para mostrar que nunca é tarde demais para nos descobrir e correr atrás dos nossos sonhos. Na década de 1950, Merham não passava de uma cidadezinha litorânea como tantas outras: pacata, tradicional e obcecada pelas aparências. Os homens cuidavam do comércio, as mulheres cuidavam dos filhos e todos tomavam conta da vida dos outros. Até que um boêmio grupo de artistas estrangeiros se muda para a Casa Arcádia, uma bela construção art déco à beira-mar. Ao contrário dos demais habitantes, que logo veem os artistas com maus olhos, temerosos de que possam destruir a boa reputação da cidade, Lottie Swift e Celia Holden não conseguem esconder o interesse pelos novos residentes.
Cinquenta anos mais tarde, quando o passado já parece enterrado e esquecido, a Casa Arcádia é vendida para um empresário que pretende transformá-la em um refúgio de luxo planejado pela arquiteta Daisy Parsons, que chega a Merham para reconstruir não só a casa, mas sua própria vida. Porém, assim como antes, o prenúncio de mudança revolta os moradores, dispostos a tudo para inviabilizar o projeto. Repleto de encontros emocionantes e segredos revelados, A casa das marés é uma leitura deliciosa e romântica que explora as dinâmicas familiares, antigos amores e traições.
Frantumaglia, Elena Ferrante
Cartas, entrevistas e trechos inéditos oferecem visão única de uma das maiores escritoras da atualidade. Elena Ferrante, voz extraordinária que provocou grande comoção na literatura contemporânea, tornou-se um fenômeno mundial. O sucesso de crítica e de público se reflete em artigos publicados em importantes jornais e revistas, como The New York Times, The New Yorker e The Paris Review. Ao longo das últimas duas décadas, o "mistério Ferrante" habita a imprensa e a mente dos leitores, mas, afinal, quem é essa escritora? Nas páginas de Frantumaglia, a própria Elena Ferrante explica sua escolha de permanecer afastada da mídia, permitindo que seus livros tenham vidas autônomas. Defende que é preciso se proteger não só da lógica do mercado, mas também da espetacularização do autor em prol da literatura, e assim partilha pensamentos e preocupações à medida que suas obras são adaptadas para o cinema e para a TV. Diante das alegrias e dificuldades da escrita, conta a origem e a importância da frantumaglia para seu processo criativo, termo do dialeto napolitano que sempre ouvira da mãe e, dentre os muitos sentidos, seria uma instável paisagem mental, destroços infinitos que se revelam como a verdadeira e única interioridade do eu; partilha ainda a angústia de criar uma história e descobrir que não é boa o suficiente, e destaca a importância do universo pessoal para o processo criativo. Nas trocas de correspondência, nos bilhetes e nas entrevistas, a autora contempla a relação com a psicanálise, as cidades onde morou, a maternidade, o feminismo e a infância, aspectos fundamentais à produção de suas obras. Frantumaglia é um autorretrato vibrante e íntimo de uma escritora que incorpora a paixão pela literatura. Em páginas reveladoras, traça, de maneira inédita, os vívidos caminhos percorridos por Elena Ferrante na construção de sua força narrativa.
Mindhunter, John Douglas e Mark Olshaker
Em detalhes assustadores, Mindhunter mostra os bastidores de alguns dos casos mais terríveis, fascinantes e desafiadores do FBI. Durante as mais de duas décadas em que atuou no FBI, o agente especial John Douglas tornou-se uma figura lendária. Em uma época em que a expressão serial killer, assassino em série, nem existia, Douglas foi um oficial exemplar na aplicação da lei e na perseguição aos mais conhecidos e sádicos homicidas de nosso tempo. Como Jack Crawford em O Silêncio dos Inocentes, Douglas confrontou, entrevistou e estudou dezenas de serial killers e assassinos, incluindo Charles Manson, Ted Bundy e Ed Gein. Com uma habilidade fantástica de se colocar no lugar tanto da vítima quando no do criminoso, Douglas analisa cada cena de crime, revivendo as ações de um e de outro, definindo seus perfis, descrevendo seus hábitos e, sobretudo, prevendo seus próximos passos. Com a força de um thriller, ainda que terrivelmente verdadeiro, Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano é um fascinante relato da vida de um agente especial do FBI e da mente dos mais perturbados assassinos em série que ele perseguiu. A história de Douglas serviu de inspiração para a série homônima da Netflix, que conta com a direção de David Fincher (Garota Exemplar e Clube da Luta) e Jonathan Groff, Holt McCallany e Anna Torv.
Os piores pirralhos do mundo, David Walliams
VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA CONHECER AS CRIANÇAS MAIS INSUPORTÁVEIS (E ENGRAÇADAS, CARISMÁTICAS, IRREVERENTES) DO MUNDO? Então vamos lá. Uma galeria especial para os meninos e meninas que são perfeitos exemplos do que não fazer! Sofia Sofá passa tanto tempo esparramada vendo TV que já não dá para saber o que é a Sofia e o que é o sofá! E o que fazer com Beto Babão, conhecido como o menino que mais baba na face da Terra? E é uma baba capaz de arruinar um museu inteiro! Tem também a Charlene Chorona, que, como é de se imaginar, chora bastante. Até aí, tudo bem, mas a menina tem o péssimo hábito de botar a culpa por tudo no pobre irmãozinho. Sem contar a Filomena Flatulenta, que... Bem, nem precisa explicar. Nestas dez histórias tão divertidas quanto horripilantes, tão criativas quanto nojentas, David Walliams faz os pequenos leitores morrerem de rir com os pirralhos mais malcriados, mais bagunceiros e mesmo assim mais adoráveis do mundo.
Por uma Europa Democrática, Stéphanie Hennete/ Thomas Pikket/ Guillaume Sacriste/ Antoine Vauchez
Economista Thomas Piketty se reúne com importantes acadêmicos para propor projeto de democratização da Europa Durante a recente crise econômica e financeira europeia, foi criado um novo centro de poder: o "governo" da zona do euro. Caracterizado pela informalidade e pela falta de transparência, esse poder se desenvolveu no ponto cego dos controles políticos, numa espécie de buraco negro democrático. Como consequência, há uma indiferença generalizada a vozes dissonantes e a alertas emitidos por processos eleitorais que, de modo persistente, destacam a ascensão de um populismo de extrema direita. Diante desse cenário, surge a necessidade urgente de aprimorar valores democráticos. Stéphanie Hennette, Thomas Piketty, Guillaume Sacriste e Antoine Vauchez propõem neste livro um tratado pela democratização da Europa, tendo como objetivo descartar a opacidade do atual governo em favor de uma instituição democraticamente eleita. Desenvolvido por uma equipe multidisciplinar de advogados, cientistas políticos e economistas, o projeto recomenda, sobretudo, a instauração de uma Assembleia Parlamentar: uma estrutura autônoma capaz de modificar o atual equilíbrio de poder e garantir, por fim, uma lógica de debate pública, plural e democrática que se sobreponha ao culto das diplomacias pouco transparentes. Imperativo e informativo, Por uma Europa democrática é um apelo aos cidadãos para que assumam o controle do debate sobre a atual situação da União Europeia, um debate que, em última instância, influencia decisivamente as economias de todo o mundo.