06 março 2015

Entrevista - Josh Malerman, autor de Caixa de Pássaros

Vocês estão lembrados da resenha coletiva do #ClubeDaLiga? Então, depois de uma leitura incrível, todos ficamos cheios de dúvidas e muito curiosos para saber mais sobre o mundo em que Malorie vive e também sobre as inspirações do autor. Quando o livro é bom ele faz isso com a gente, não é verdade? Eis que o Clube conseguiu uma entrevista exclusiva com o autor! Ele é muito simpático e o resultado da entrevista não poderia ter sido mais satisfatório. Vamos lá?



Josh Malerman

Josh Malerman é cantor e compositor da banda de rock High Strung. Filho do meio, Malerman gosta de escrever ao som de trilhas sonoras de filmes de terror, como Grito de horror e Creepshow - Arrepio do medo. Ele mora em Ferndale, Michigan, com a noiva. Caixa de pássaros é seu romance de estreia.


É importante avisar a vocês que algumas perguntas falam sobre o enredo e trazem spoilers. Porém elas estão sinalizadas.


#ClubeDaLiga: Qual a sua interpretação para "Caixa de Pássaros"? E de onde surgiu a inspiração para o livro?
Josh Malerman: Eu ainda não tinha um título enquanto escrevia o livro, e, quando Tom chegou a casa com um caixa de pássaros, eu sabia que tinha conseguido. A interpretação óbvia é a correta, eu acho: os colegas de casa são como os pássaros... a casa é a sua caixa... e em um senso maior, o mundo inteiro está em uma caixa de pássaros no fim de tudo. Tem aquela cena no rio quando a Malorie imagina uma caixa de papelão enorme indo em direção a ela, o rio e tudo mais. Então penso que o título veio do sistema de alarme do Tom, mas está mais para um microcosmo. Um símbolo.
Sobre a “inspiração”, deixe-me explicar: tenho medo da palavra “inspiração. O que penso é, se eu tivesse que escrever todo dia durante um mês inteiro e então ler tudo o que escrevi durante esse mês, eu não seria capaz de diferenciar o que foi uma “escrita inspirada” e o que não foi. Caixa de Pássaros começou apenas como a escrita do dia seguinte. O próximo livro. Eu tinha uma imagem da qual eu gostava; uma mulher vendada, descendo um rio. Sabia que ela estava fugindo de algo, mas ainda não sabia do quê. Comecei a me lembrar de como eu tinha medo, quando criança, do conceito de “infinito”. Um professor me disse que um homem poderia perder a mente se ele tentasse compreender o infinito. Isso me apavorou! Eu era um garoto de treze anos perguntando para sua mãe: “Eu irei enlouquecer se descobrir onde o tempo começou?”. Pensei nisso enquanto escrevia sobre Malorie no rio e me veio a ideia de que talvez essa mulher, essa mãe, estava fugindo do infinito. Eu gostei da ideia. O infinito é um monstro. O infinito personificado. E o livro decolou daí.

CLL: Percebemos um amadurecimento da Malorie durante a trama, você acredita que tenha sido por medo ou por amor aos filhos? 
JM: Boa pergunta. Eu diria que um pouco de cada, mas se tivesse que escolher entre uma das opções, diria que ela evoluiu a partir do medo. Seria bem mais fácil apontar para as crianças e dizer que elas a mudaram, e obviamente elas fizeram, mas o que mais a mudou foi o fato de que todos que ela conhecia tinham morrido ou enlouquecido. Há um certo momento no livro em que Malorie percebe que, mesmo se as crianças enlouquecessem, ela ainda assim não abriria os olhos. Isso basicamente já diz tudo.

CCL: Nós percebemos que você contou a história intercalando presente e passado de maneira não linear (o que foi genial). A história já estava toda montada em sua cabeça ou você foi encaixando as cenas durante o processo?
JM: Em relação à linha do tempo, o primeiro rascunho foi escrito quase exatamente da forma que você leu. Isso deixou as coisas mais “fáceis”, para mim, indo e voltando no cronograma. Teve um pouco de malabarismo envolvido. Eu não podia revelar algumas coisas no presente que ainda não tinham sido reveladas no passado e vice-versa, a não ser que eu sentisse que aquele era o momento certo para isso. Isso acabou virando um quebra-cabeça. Houve poucas mudanças na organização após o primeiro rascunho. Muita coisa foi reescrita! Mas pouquíssimos rearranjos dos capítulos.

CLL: De todas as capas que já saíram em outros países, qual você acha que retrata melhor a história?
JM: Eu ainda prefiro a hardcover. O fundo preto, letras brancas, pássaros caindo do céu. Eu sempre visualizei Caixa de Pássaros como uma “história em preto e branco”. Por exemplo, imagine ele em preto e branco. O livro em que estou trabalhando agora definitivamente é colorido. Então, para mim, a capa original que foi lançada em hardcover representa melhor o que eu sinto com o livro. Dito isso, eu honestamente amo todas as capas e eu quero ver mais, mais estranhas e esquisitas!


CLL: Como a personagem conseguiu alimentar a si e seus filhos por 4 anos? Ela os deixava sozinhos para buscar comida?
JM: Então, no meu primeiro rascunho intencionalmente não mencionei nada relacionado à sobrevivência física. Não tinha nenhuma menção a enlatados no primeiro rascunho. O motivo dessa decisão foi: todos nós já lemos livros sobre “o fim dos tempos” que são quase totalmente focados em como os personagens sobreviveram fisicamente. Eu estava mais curioso sobre as reviravoltas que aconteceriam na cabeça de Malorie, então decidi não colocar nada em relação à sobrevivência física. Porém meu editor disse que deveria ter alguma menção à comida, então eu adicionei. Mas eu ainda preferia que não tivesse. Não daria para notar, certeza, mas acho que esse era o ponto. Colocar tantos “holofotes” na questão psicológica que o leitor entenderia que o autor estava fazendo isso de propósito.

CLL: Por que Malorie demorou 4 anos para decidir sair de casa e ir para um lugar seguro? Isso foi premeditado?
JM: Acho que ela queria que as crianças tivessem idade suficiente para ajudá-la. Ela precisava treiná-los um pouco. Não que ela se considerasse uma treinadora. Ou ao menos capaz de treinar alguém. Mas ela também sabia que eles poderiam ajudá-la, no rio. E ela estava acostumada a ter ajuda; primeiro sua irmã, depois os colegas de casa. Eu acho que ela não queria fazer isso sozinha, então esperou o momento exato em que as crianças tivessem idade suficiente para ajudá-la. Também... acho que ela precisava “criar um par de bolas”, sabe? Eu acho que ela estava com medo.


Spoilers Zone!

CLL: O livro nos deixou com grandes mistérios não revelados, você pretende escrever um próximo livro para falar mais sobre o que são as criaturas, de onde vieram e como agem? (PS: nós, particularmente, gostaríamos de um livro sob o ponto de vista do Gary e sua imunidade/loucura)
JM: Penso no Gary o tempo todo. Eu o imagino sem camisa e completamente suado... um homem nojento e estranho. Sobre uma “continuação”: eu não me oponho à ideia, mas tenho muitas ideias, muitos outros rascunhos para muitos outros livros, então martelar na história de Caixa de Pássaros nesse momento seria muito estranho. Talvez eu faça. Em alguns anos. Ou talvez não. Eu gosto de como os livros têm um COMEÇO e um FIM. Parte do horror da vida. Ela começa com um pouco de aflição e termina da mesma maneira. Começo e fim. Uma continuação poderia mudar completamente o clima, por isso me preocupo. Mas lembrando… não me oponho.

CLL: Em muitas cenas pudemos perceber que as criaturas não "atacam" se as pessoas estiverem de olhos fechados (como na cena do poço, do parto, do barco). Elas desistem ou existe uma outra razão para irem embora?
JM: Acho que nesse caso eu concordaria com o Tom, quando ele sugeriu que talvez as criaturas não tenham a intenção de machucar as pessoas. E, mesmo assim, eles não estão se impedindo de fazer isso. É possível que eles estão friamente andando pela vizinhança (se é que eles andam), observando os destroços sem emoção alguma. Isso faz sentido para mim, mesmo que eu não tenha certeza. Eu os conheço tão bem quanto a Malorie, tão bem quanto o Tom conheceu.

CLL: A sinopse nos diz que ninguém é imune e você nos trouxe Gary, que conseguia conviver com as criaturas. Ele era mesmo imune ou estava louco a ponto de não ser atingido pelas criaturas? 
JM: Conhece aquele ditado “Apenas os malucos de verdade conseguem manter um trabalho”? Os únicos que podem conviver em uma sociedade enquanto abriga pensamentos de assassinato e caos? Acho que Gary é um desses caras. Por exemplo, se as criaturas ainda não tivessem aparecido e você tivesse um emprego comum e Gary fosse seu colega de trabalho, você pensaria sobre ele. Aquele cara, você diria. Aquele cara me preocupa. Então, quando elas finalmente chegassem, acho que Gary estaria no último piso oscilando entre a loucura e a “não loucura”, quase grato de que eles chegaram; isso o transforma em um tipo de rei, ao menos para ele. As criaturas o tornam poderoso, de certo modo. Não tenho certeza de que há algum “imune”, mas acho que cada pessoa perde a cabeça em um ritmo diferente. Gary está no processo desde seu nascimento, eu acho. E isso tem sido um processo lento e estranho. 

CLL: Os personagens tinham suas próprias teorias (Tom e George, Gary, Malorie) alguma delas estava certa? Você poderia falar um pouco sobre isso?
JM: Não acho que eu saiba mais do que eles. Obviamente as teorias do Tom parecem ser as verdadeiras. Mas às vezes as do Don também. E... inferno! As do Gary também.


Ainda da tempo de participar!


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33 comentários

  1. oi flor, que legal essa entrevista, gostei bastante de ler, principalmente depois de ler os comentários super elogiosos ao livro
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  2. Fugi do Spoiler, quero manter a surpresa da trama.
    Adorei a entrevista, se já estava ansiosa e curiosa com o livro, imagine agora.
    Para um romance de estreia, ele parece que começou com é direito.

    Café com Letras

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  3. Oi Andressa!
    Como comentei no blog das meninas, infelizmente o livro não me chamou atenção. Intrínseca fez uma ótima divulgação da obra, mas confesso q thriller ou puxado para esse lado meio investigativo não me chama muito atenção.
    Comentei tambem que adorei a analogia da caixa de passaros. Realmente não imaginava isto. E sempre fiquei meio curioso porque o lance da venda nos olhos. O autor foi muito esperto trabalhando tantas caracteristica humanas na obra. Deve ser bem legal. Quem sabe eu não me aventure a ler. Não estava no meu plano, mas depois de tanta resenha boa, é de se esperar que não seja de todo ruim.

    Abraços
    David Andrade
    http://www.olimpicoliterario.com/

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  4. Olá Andressa!
    Eu já estou super ansiosa para poder ler o livro e vc ainda me vem com esta entrevista maravilhosa?!
    Muito bom saber do autor, como foi escrever o livro, a questão do titulo, hehe, super legal.
    Linda a entrevista.

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  5. Oiii Dressa <3

    Desde quando vocês começaram a postar resenhas eu fiquei louca pelo livro, tem tudo o que eu gosto!
    Sobre a entrevista, eu já tinha lido nos demais participantes. As perguntas foram muito bem formuladas e o autor um fofo. Sou fã de quem se dispõe para atender os leitores/fãs, adorei isso nele!

    Comoeu disse nos demais blogs foi uma forma de conhecer a visão do autor sobre a história e eu adorei isso.
    Pulei a parte do spoiler, mas fiquei feliz em saber das evoluções das personagens no enredo.
    Quero ler o livro sim ou com certeza?
    hahahah

    Parabéns pela entrevista!


    Beijinhos,
    www.entrechocolatesemusicas.com

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  6. Oi Dreeh, tudo bem? Como já disse em outros blogs, achei bem legal a iniciativa do Clube da Liga. Quero muito ler esse livro e agora fiquei ainda mais curiosa. Gostei muito da resposta do autor sobre o que é inspiração para ele e de como isso funcionou. Também gostei de saber a forma como ele construiu a história, mesmo já no rascunho ele escreveu a história já como é, com as alternâncias de tempo e tudo mais. Com certeza fugi das parte dos spoilers. Gostei das capas, mas a original é com certeza bem mais bonita.

    Parabéns pela entrevista!!

    Beijinhos,

    Rafa // Vamos Falar de Livros?

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  7. Oii, Dreeh! Bom, gostei bastante do seu post da entrevista pois você colocou a foto das capas. Adoro comparar capas de livros e tentar entender o que eles nos dizem sobre a obra.
    A capa que o autor cita é a segunda que você colocou? É bem parecida com a capa brasileira e se realmente for fico feliz pela editora ter mantido assim, pois deixa muito mais com a identidade do próprio autor.
    Vou dispensar comentários sobre a entrevista em si por já ter visto em outros blogs ainda hoje e não ficar repetitiva nos comentários. Beijos.
    Blog Clicando Livros

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  8. Depois de ter lido a resenha e ter visto o seu vídeo aqui no blog eu já estou morta de curiosidade, mas achei ótima a entrevista, saber como surgiu a ideia, qual sua capa preferida e até mesmo o que pensa a respeito os personagens.. uma pena não poder ler a entrevista inteira, como não quero estragar a surpresa vou terminar e ler depois..

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  9. Oi Dreeh lindona,
    Eu fiquei muito contente com essa entrevista. Josh foi um cavalheiro, respondeu a todas essas perguntas com muita boa vontade e deu respostas coerentes, o que me fez gostar ainda mais do livro e aumentar a nota dele no skoob!
    Acho que realmente o enfoque era psicológico e deveria tirar nossa atenção do demais. Lerei novamente, com outros olhos, ou melhor, tentando permanecer de olhos fechados, rsrsrsrsrs
    Beijos
    Chrys Audi
    www.todasascoisasdomeumundo.com.br

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  10. Oi Dreeh!

    Que delícia de entrevista! Achei o autor super fofo em responder todas as perguntas de vocês :} Ainda não li o livro, mas ele está na minha lista de desejados! Espero diminuir a minha pilha de livros logo para poder comprá-lo. Mal posso esperar para lê-lo, mesmo.

    Beijos, Rob
    http://estantedarob.blogspot.com.br

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  11. Oie Dreeh!
    Achei essa entrevista muito bacana! O autor super simpático e responder né?! (Todos podiam ser assim! ) O bom é q ele tirou todas as duvidas de vcs q leram!
    Confesso que acho q nao vou ler o livro, nao faz meu tipo, ja q eu sou um tanto romântica e o livro não tem muito disso, né? ou nada.. rs

    Bjinhos
    Meus Livros Preciosos

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  12. Oi flor, tudo bem?
    Ok, definitivamente eu vou comprar esse livro o quanto antes! Vocês, do Clube da Liga, estão me deixando num nível de curiosidade sobre a história que eu não sei explicar! O autor foi super bacana em responder esse entrevista, e o que mais gostei foi que ele não deu aquelas respostas 'secas/simples/me deixa em paz'. Ele foi a fundo, explicou tudinho ♥ Não li a entrevista toda por conta de spoilers, e preciso mencionar que adorei essa divisão que foi feita.

    Beijos
    Blog Procurei em Sonhos

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  13. Oi, Dreh!!!
    Eu fiquei muito contente por termos conseguido essa entrevista com o Josh.
    Ele foi muito simpático e nos respondeu prontamente. Fora que com essas respostas ele nos tirou muitas dúvidas, né!? Confesso que uma ou outra pergunta não me convenceu de certas coisas, mas no geral, gostei demais da entrevista.

    Beijinhos
    Jaque - Meus Livros, Meu Mundo.

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  14. ele foi super simpático mesmo em responder a entrevista como a jaque disse ^^
    no mais dreeh eu queria que ele fizesse uma continuação sabe =/ sou muito curiosa e queria ler algo mais pra ver se algumas das minhas dúvidas são respondidas.
    Seguindo o Coelho Branco

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  15. Oi Dre

    vi a entrevista no blog das outras meninas. O autor é super simpático. Adoro quando eles nos respondem com carinho e atenção. To curiosa para ler o livro por causa de vcs

    beijos
    Kel
    www.porumaboaleitura.com.br

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  16. Oi minha flor... tudo bem??
    Adorei a proposta desta entrevista com o autor... foi um feito incrível da liga... todos estão de parabéns... eu adorei ler mais de uma vez a entrevista, porque são vários blogs participantes da liga e tem mesmo é que divulgar... a premissa dessa história me cativou desde a capa.. e o autor falou das escolhas... para onde queria levar o leitor com a narrativa e pelo que percebi os personagens são bem construídos... Xero!!!

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  17. Ola lindona a capa entrevista e resenha que leio, minha curiosidade fica mais aguçada para ler o livro , até já estou com ele, e o que são essas criaturas quero saber tudo, terei que correr e ler o livro. beijos

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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  18. Esse é o 4 post que vejo sobre a entrevista do Clube da Liga haha tá muito famoso esse negócio. Gostei muito das respostas do autor, muito inteligentes e interessantes o livro Caixa de Pássaros, parece ser uma obra fenomenal. Quero muito lê-lo o mais rápido possível.
    Abraços, Carlos.

    http://blogchuvadeletras.blogspot.com.br/

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  19. Eu amei esse livro, e amei mais ainda a gentileza do Josh em responder nossas perguntas. A que mais me dói o coração é a que ele responde que se tivesse que escolher diria que a Malorie amadureceu pelo medo, muito cruel pensar que se um dos filhos dela visse uma criatura e enlouquecesse nem assim ela abriria os olhos.

    Beijo!

    Ju
    Entre Palcos e Livros

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  20. Achei esse livro espetacular, a ideia do autor de segurar o suspense até o final é que me fez entender a sua proposta. Não teria feito sentido mesmo ele chegar no final da história e descrever o que levou as pessoas a loucura e suicídio. Não revelar o "monstro" frustrou um pouco sim, mas foi isso que tornou o livro peculiar e inesquecível. Ficaram mensagens importantes sobre os medos que temos e alimentamos e a coragem que devemos ter para viver enfrentando o desconhecido. Muito bom, parabéns ao Josh.

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  21. Gostei bastante do livro, pois nele fica claro que o terror se encontra no desconhecido. Esse é um dos pontos altos da trama. Você acaba devorando esse livros em alguns dias, bolando suas próprias teorias sobre o que está acontecendo, quem são os seres que estão causando tudo isso. E a maneira de escrever deixou a trama bem dinâmica.

    naciadelivros.blogspot.com

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  22. Este comentário foi removido pelo autor.

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  23. Olá!!Acabei de ler o livro, adorei!!! Mas ficou um quero mais uma curiosidade sobre as criaturas!! Mas por si um ótimo livro, que ti ler e ler e querer saber mais. Amo esse tipo de livro, que te prende a leitura!!um beijo 😘 adorei a entrevista com o auto.

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  24. Bom,gostei muito de toda a trama, parabens p o autor, porém acho que o nome caixa de passaros não condiz ou não define de forma a cativar logo de cara o leitor, deveria ser algo se referindo a terror pois, o leitor adora isto

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  25. Bom,gostei muito de toda a trama, parabens p o autor, porém acho que o nome caixa de passaros não condiz ou não define de forma a cativar logo de cara o leitor, deveria ser algo se referindo a terror pois, o leitor adora isto

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  26. Não é possível que só eu tenha odiado esse livro.

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  27. foi com certeza a entrevista mais esclarecedora que eu ja li sobre caixa de pássaros <3

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  28. obrigada por essa matéria! assisti o filme recentemente e gostaria de saber mais sobre.

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  29. Boa tarde, adorei a entrevista, mas os monstros existe ou é o psicológico? Help

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  30. Vim parar nessa postagem por causa do filme e agora que vi que a entrevista já tem 3 anos! Que legal!
    Muito bacana poder saber um pouco mais sobre os detalhes do livro.
    Excelente entrevista!

    .
    https://baudecanto.blogspot.com/

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  31. Este comentário foi removido pelo autor.

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  32. Não acredito ser o melhor livro e muito menos o melhor filme.
    A polêmica causada pelas cenas fortes deve sustentar seu lugar por algum tempo, mas aos poucos perderá lugar.
    A trama é cheia de mistérios e esse foi o único ponto que me fez recorrer a leitura do livro após assistir ao filme.
    Para mim as alterações sugeridas ao autor estão muito claras e elas deixam o livro menos pesado. Talvez sem elas as pessoas entendessem menos o contexto fictício. Os aspectos, relacionados ao cenário e às ações cotidianas, nos permite certa ligação com as cenas. Permite chegar mais perto ao que parece surreal inicialmente.
    Em minha opinião a entrevista com o autor contribui para que o público compreenda que ele não impõe leitura fixa. O livro e o filme deixam em aberto possíveis interpretações.
    Pretendo ainda ler novamente o livro para ver se me escapou algo.
    Agradeço por partilhar a entrevista.

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