Livro: As Crianças Daquele Verão
Autor(a): Dot Hutchison
Editora: Planeta
Páginas: 304
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Quando a agente Mercedes Ramirez chega em casa, encontra uma cena assustadora: um garotinho coberto de sangue na sua varanda, agarrando um urso de pelúcia como se sua vida dependesse disso. Ela não tinha ideia de que aquele era só o começo de um dos casos mais difíceis de sua carreira. Segundo o garoto, um anjo havia assassinado seus pais, levando-o até Mercedes para que ela o mantivesse a salvo. Mas os pais dele não foram simplesmente mortos, e sim massacrados. Não será a última vez que a polícia encontrará uma cena do crime como aquela, já que o “anjo vingador” está fazendo justiça com as próprias mãos... e sua missão parece longe de acabar. Uma por uma, mais crianças chegam à porta de Mercedes, todas com a mesma história de terror. Cada uma delas é sobrevivente não apenas de um massacre, mas também possui histórico de traumas em um lar abusivo. E cada uma delas faz com que Mercedes se lembre de suas próprias cicatrizes.
Trabalhando a anos na Divisão de Crimes Contra Menores do FBI, a agente Mercedes Ramirez já trabalhou em muitos casos desafiadores, mas nunca se viu no centro de nenhum deles como agora.
Crianças ensanguentadas são deixadas na porta da sua casa por um anjo justiceiro, com a promessa de que nunca mais precisarão ter medo e que Ramirez as irá proteger. O sangue não era dos menores, mas de seus pais, que foram brutalmente assassinados. Uma depois da outra, em um intervalo de tempo cada vez menor, os menores chegam a sua procura.
Como parte envolvida, mesmo que involuntariamente, ela não pode atuar no caso. Mas o que fazer se ela é a única que consegue acalmar essas crianças? Meninos e meninas, de diversas idades e composições familiares... Todo o caso a faz reviver sua própria história e, um péssimo time do universo faz com que velhos fantasmas sejam despertados.
Esse é o terceiro livro da série The Collector, que trás a detetive Ramizes como protagonista. Apesar da leitura sequencial ser recomendada, ela não é obrigatória. Eu pulei o segundo livro e consegui acompanhar a história tranquilamente. Fiquei um pouco confusa no início, já que alguns personagens dos livros anteriores estavam presentes, mas logo a narrativa explica o que é essencial de se saber.
Apesar de ser um thriller policial, senti que o drama prevaleceu. Não é uma leitura fácil, já que aborda abuso e violência infantil. Ao final de alguns capítulos, existe uma narrativa formatada em itálico, que logo conseguimos ligar ao antagonista. Quem for muito sensível ao tema, sugiro que não leia esses trechos, pois são a parte com mais descrições.
Eu gostei da experiência com essa leitura. Li relativamente rápido, para uma temática que considero pesada, e não queria interromper a leitura depois que cheguei na segunda metade. Quero ler as futuras publicações da autora, mas para quem ainda não leu nada, recomendo fortemente que comece por Jardim das Borboletas.