20 janeiro 2017

Resenha - A garota perfeita, Mary Kubica


Livro: A garota perfeita
Autor(a): Mary Kubica
Editora: Planeta dos Livros
Páginas: 336
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Mia, uma professora de arte de 25 anos, é filha do proeminente juiz James Dennett de Chicago. Quando ela resolve passar a noite com o desconhecido Colin Thatcher, após levar mais um bolo do seu namorado, uma sucessão de fatos transformam completamente sua vida. Colin, o homem que conhece num bar, a sequestra e a confina numa isolada cabana, em meio a uma gelada fazenda em Minnesota. Mas, curiosamente, não manda nenhum pedido de resgate à familia da garota. O obstinado detetive Gabe Hoffman é convocado para tocar as investigações sobre o paradeiro de Mia. Encontrá-la vira a sua obsessão e ele não mede esforços para isso. Quando a encontra, porém, a professora está em choque e não consegue se lembrar de nada, nem como foi parar no seu gélido cativeiro, nem porque foi sequestrada ou mesmo quem foi o mandante. Conseguirá ela recobrar a memória e denunciar o verdadeiro vilão desta história?


Mia Dennett é a filha não exemplar de um importante juiz de Chicago. Logo que entrou para a faculdade, ela fez questão de se desvencilhar das amarras do pai. Sonhadora, ela deixou a mansão dos pais para trás e optou por dar aula na periferia da cidade. Ela queria contribuir para que o mundo fosse um mundo melhor. Só que quando o assunto era romance, ela não era uma pessoa tão decidida. Seu namorado sempre tem algo mais interessante para fazer do que se encontrar com ela. É numa noite, depois de levar mais um bolo dele, que Mia conhece Owen, ou melhor, Collin Thatcher. O encontro dos dois não é uma mera coincidência. Collin a seguiu durante dias para mapear seus passos e concluir com êxito sua missão: sequestrá-la.

Por conta de seu histórico rebelde, ninguém da muita atenção ao seu sumiço. Os dias passam sem que eles continuem sem nenhuma notícia, e muitas perguntas sem resposta começam a aparecer. Se foi sequestro, porque ninguém entrou em contato? Se ela esta bem, porque não entra em contato?

Minha intuição, no entanto, fala que alguma coisa aconteceu com minha filha. Alguma coisa ruim. Ela grita comigo, acorda-me no meio da noite: algo aconteceu com Mia.
 
O responsável pela investigação é o habilidoso Gabe Hoffman. Apensar do juiz não confiar nenhum pouco no seu trabalho do detetive, ele está determinado a encontrar a garota. De fato ele a encontra meses depois, sozinha, em estado de choque, em uma cabana a muitos quilometros de casa. Infelizmente, ela não consegue colaborar com as investigações da polícia. Algo aconteceu e seu cérebro não quer se lembrar daqueles dias em cativeiro...

Se eu precisasse resumir esse livro em uma única frase, seria: uma história intrigante que vai te conquistar nas primeiras páginas. Narrada por três personagens e forma não linear, a autora proporciona ao leitor uma visão completa sobre o antes, o durante e o depois do sequestro. Collin vai nos dizer como o sequestro se desenrolou, enquanto Eve Dennett, a mãe de Mia, e o detetive Hoffman alternam entre as investigações e a recuperação da garota.

O início de cada capítulo identifica o narrador e o momento da história, que é dividido em antes e depois de encontrarem a Mia. As histórias se desencontram, mas sempre guiando o leitor a um mesmo ponto. Essa narrativa intercalada costuma me agradar muito, mas aqui, ela só me fez ficar aflita. Eu queria descobrir qual seria a sequencia dos acontecimentos, e por conta disso acabei devorando o livro rapidamente.

O mais interessante foi não ter Mia como narradora, que é uma característica esperada em um thriller psicológico. O leitor vai conhecê-la através dos olhos daqueles que a cercam, ao mesmo tempo em que conhece a fundo a vida dessas pessoas. E é aquilo, conhecer alguém pela visão de outra pessoa sempre trás uma dose de subjetividade...

O final do livro é surpreendente. Se você é daqueles que gosta de conferir as últimas páginas no meio da leitura, já deixou um aviso: não faça isso. A autora guarda o desfecho até o último segundo e você não vai querer perder a oportunidade de ficar de queixo caído, como eu.

A edição do livro está bem bacana. A capa é enigmática e a diagramação é confortável para a leitura. Também não encontrei erros de revisão.

Se você tem o thrille como seu gênero favorito, essa é uma leitura obrigatória. Se você nunca leu nada do gênero, pegue esse livro imediatamente e venha descobrir um mundo totalmente novo e arrepiante.

3 comentários

  1. Oi, Dreeh!
    Ganhei esse livro em um sorteio e estou ansiosa para fazer a leitura! Adoro esse estilo, essa ansiedade e suspense, até o final do livro e aqueles finais que surpreendem!
    Amei a resenha! Grande expectativa para a leitura.
    Beijos.

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  2. Não vejo a hora de poder conferir esse livro.
    Estou de olho nele tem um tempinho,mas sempre arrumo um ou outro livro para ler e fico deixando de lado.
    Com essa resenha agora, fica difícil não desejar ler e certamente irei fazer isso em breve!!!
    Gosto desse tipo de leitura, que o leitor é jogado na história, sem saber ao certo o que irá acontecer!!!
    Beijo

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  3. Dreeh!
    Pelo visto, Mia sofre de Síndrome de Estocolmo e acaba se apaixonando por seu algoz...
    Gosto de romances e aqui me parece termos um enredo diferenciado para que ele ocorra.
    Conflitos familiares e psicológicos com muito suspense e grande mistério policial, culminando com análise da alma humana, fantástico!
    Gostaria de ler.
    Desejo um ótimo domingo!
    “Que o novo ano que se inicia seja repleto de felicidades e conquistas. Feliz ano novo!” (Desconhecido)
    cheirinhos
    Rudy
    1º TOP COMENTARISTA do ano 3 livros + Kit de papelaria, 3 ganhadores, participem!

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