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26 agosto 2023

Resenha - Alguém que você conhece, Shari Lapena



Livro:
 Alguém que você conhece
Autor(a): Shari Lapena
Editora: Record
Páginas: 345
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora

Em um pacato bairro, todos se conhecem. As famílias são simpáticas e prestativas; as mulheres participam do mesmo clube do livro, os maridos estão sempre juntos nos fins de semana e, como pais, todos compartilham das mesmas dificuldades de criar os filhos. É para esse ambiente acolhedor que o jovem casal Amanda e Robert Pierce decide se mudar. Dona de uma beleza avassaladora, Amanda atrai olhares por onde passa. Robert também desperta a fantasia de algumas donas de casa, mas parece completamente devotado à mulher. Então todos ficam chocados quando ele vai à delegacia relatar o desaparecimento da esposa, depois de ela não retornar de uma suposta viagem com uma amiga. O que muitos não imaginam é que, dentro de cada casa daquela sossegada vizinhança, depois que a porta é fechada, nada é o que parece. Todos têm algo a esconder: Olivia e Paul Sharpe sabem que o filho adolescente anda arrombando a casa dos vizinhos; Beck e Larry Harris não estão sendo mais tão sinceros um com o outro; Glenda e Keith Newell enfrentam dificuldades em lidar com o vício do filho de dezesseis anos; Amanda e Robert não formam nem de longe um casal perfeito. Mas a única pessoa que parece abalada é Carmine Torres, uma nova moradora, que fará de tudo para descobrir quem invadiu sua casa. Mas a paranoia se instala mesmo no bairro quando o corpo de Amanda é encontrado pela polícia. Ela foi brutalmente assassinada. Quem poderia tê-la matado? Será que alguém entre eles sabe mais do que está contando?

Alguém que Você Conhece é o mais recente lançamento de Shari Lapena, mesma autora de O Casal que Mora ao Lado. Na obra vamos conhecer uma vizinhança tranquila, onde todos se conhecem e vivem em perfeita harmonia. Isso até Robert e Amanda Pierce, um casal moderno e atraente, se mudar para lá. Amanda flertava com todos os maridos das vizinhas e despertava ciúmes por onde passava.

Num certo dia, o carro de Amanda é encontrado no fundo de um lago e seu corpo estava no porta-malas, com sinais de agressão. O principal suspeito é seu marido, mas conforme a investigação inicia, muitos segredos vão sendo revelados e a lista de possíveis assassinos só aumenta.

Olivia Sharpe fica chocada com a notícia. Ela, que sempre acreditou ter uma vida perfeita, está precisando lidar com o fato de que seu filho adolescente está arrombando casas por diversão. Ela tenta se redimir com as famílias prejudicadas pelos atos do garoto e escreve cartas anônimas de desculpas. Mal sabia ela que essa atitude desencadearia algo muito maior.

Quero começar falando sobre como eu me senti enganado lendo esse livro! E, por se tratar de um thriller investigativo, essa é uma boa notícia!! Shari Lapena sabe como conduzir um mistério e deixar o leitor preso em sua narrativa.

A obra não tem um protagonista explícito. Grande parte dos acontecimentos se desenvolve em torno de Olivia Sharpe e sua família, mas pode-se dizer que o plot central está na morte de Amanda e na descoberta de quem é o culpado. Por conta disso, todos os personagens centrais têm seus momentos de narrativa e vão sendo desenvolvidos aos poucos, para relacioná-los com a vítima.

Eu amo esse estilo de narrativa e aqui nesse livro funcionou muito bem. Todo mundo parecia inocente até certo ponto, mas conforme a trama ia avançando, todo mundo soava culpado.

O final foi chocante e de tirar o fôlego, e só fui realmente confirmar quem era o culpado após a revelação da autora. E não pensem que foi algo absurdo, não. Fez todo sentido pra narrativa e eu não acredito que não percebi os pormenores que indicavam isso.

Alguém que você conhece é um livro bem escrito, coeso, com personagens reais e uma trama eletrizante.


05 agosto 2023

Resenha - O carniceiro, Alaina Urquhart



Livro: O Carniceiro
Autor(a): Alaina Urquhart
Editora: Planeta
Páginas: 256
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Livro cedido através da parceria com a editora

Algo sombrio espreita os pântanos do estado da Louisiana: um assassino metódico, com tendência a experimentação médica, vem trabalhando arduamente para completar seu mais aterrorizante crime até agora, zombando das autoridades que tentam desesperadamente alcançá-lo. Mas não existe patologista forense mais competente que a dra. Wren Muller. Armada com um conhecimento quase enciclopédico de crimes históricos e com anos de experiência como médica legista, ela nunca encontrou um caso que não pudesse resolver. Até agora. Enquanto os misteriosos assassinatos se acumulam sobre a mesa de autópsia de Wren, ela é atraída para uma perseguição de gato e rato com um assassino brutal... que fica cada dia mais audacioso e violento. Uma leitura viciante, com detalhes saídos da sala de autópsia que só um verdadeiro especialista poderia fornecer, O carniceiro promete capturar todos que os que ousarem se aventurar por estas páginas.


Wren Muller é uma patologista forense muito habilidosa. Seu conhecimento em crimes históricos é muito útil em seu trabalhado, fazendo com que ela ajude a solucionar inúmeros casos. Mas isso vai mudar agora que um novo assassino está diante dela!

O Carniceiro, um serial killer que faz diversas vítimas em Lousiana, parece saber muito bem como matar suas vítimas e sair impune. O que ele não esperava é que Wren seria a responsável pela autópsia de suas vítimas e viesse a reconhecer seu modus operandi, podendo pegá-lo de uma vez por todas.

A partir daí, Wren iniciará uma perseguição com este serial killer, mas isso trará momentos de seu passado à tona, coisas que ela gostaria de nunca mais reviver. Só que se Wren deseja salvar as próximas vítimas, precisará enfrentar seus medos, custe o que custar. Estará ela preparada para isso?

30 novembro 2022

Resenha - As Crianças Daquele Verão, Dot Hutchison




Livro:
 As Crianças Daquele Verão
Autor(a): Dot Hutchison
Editora: Planeta
Páginas: 304
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora

Quando a agente Mercedes Ramirez chega em casa, encontra uma cena assustadora: um garotinho coberto de sangue na sua varanda, agarrando um urso de pelúcia como se sua vida dependesse disso. Ela não tinha ideia de que aquele era só o começo de um dos casos mais difíceis de sua carreira. Segundo o garoto, um anjo havia assassinado seus pais, levando-o até Mercedes para que ela o mantivesse a salvo. Mas os pais dele não foram simplesmente mortos, e sim massacrados. Não será a última vez que a polícia encontrará uma cena do crime como aquela, já que o “anjo vingador” está fazendo justiça com as próprias mãos... e sua missão parece longe de acabar. Uma por uma, mais crianças chegam à porta de Mercedes, todas com a mesma história de terror. Cada uma delas é sobrevivente não apenas de um massacre, mas também possui histórico de traumas em um lar abusivo. E cada uma delas faz com que Mercedes se lembre de suas próprias cicatrizes.

 
Trabalhando a anos na Divisão de Crimes Contra Menores do FBI, a agente Mercedes Ramirez já trabalhou em muitos casos desafiadores, mas nunca se viu no centro de nenhum deles como agora.

Crianças ensanguentadas são deixadas na porta da sua casa por um anjo justiceiro, com a promessa de que nunca mais precisarão ter medo e que Ramirez as irá proteger. O sangue não era dos menores, mas de seus pais, que foram brutalmente assassinados. Uma depois da outra, em um intervalo de tempo cada vez menor, os menores chegam a sua procura.

Como parte envolvida, mesmo que involuntariamente, ela não pode atuar no caso. Mas o que fazer se ela é a única que consegue acalmar essas crianças? Meninos e meninas, de diversas idades e composições familiares... Todo o caso a faz reviver sua própria história e, um péssimo time do universo faz com que velhos fantasmas sejam despertados.

Esse é o terceiro livro da série The Collector, que trás a detetive Ramizes como protagonista. Apesar da leitura sequencial ser recomendada, ela não é obrigatória. Eu pulei o segundo livro e consegui acompanhar a história tranquilamente. Fiquei um pouco confusa no início, já que alguns personagens dos livros anteriores estavam presentes, mas logo a narrativa explica o que é essencial de se saber.

Apesar de ser um thriller policial, senti que o drama prevaleceu. Não é uma leitura fácil, já que aborda abuso e violência infantil. Ao final de alguns capítulos, existe uma narrativa formatada em itálico, que logo conseguimos ligar ao antagonista. Quem for muito sensível ao tema, sugiro que não leia esses trechos, pois são a parte com mais descrições.

Eu gostei da experiência com essa leitura. Li relativamente rápido, para uma temática que considero pesada, e não queria interromper a leitura depois que cheguei na segunda metade. Quero ler as futuras publicações da autora, mas para quem ainda não leu nada, recomendo fortemente que comece por Jardim das Borboletas.


05 agosto 2022

Resenha - Mentiras Incendiárias, Jennifer Lynn Alvarez


 
Livro: Mentiras Incendiárias
Autor(a): Jennifer Lynn Alvarez
Editora: Faro
Páginas: 320
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Livro cedido através da parceria com a editora

UM PACTO DE SILÊNCIO... E A RELAÇÃO ENTRE AMIGOS É POSTA À PROVA Todos os anos as montanhas da Califórnia sofrem com uma temporada de incêndios. Ninguém leva isso mais a sério do que Hannah, a filha do xerife. Até este verão... Quando ela e seus melhores amigos provocam um incêndio de forma acidental, o instinto os leva a fugir, mentir para a polícia e para os investigadores. Mas o que era um pequeno fogo toma proporções gigantescas, devorando tudo o que encontra pelo caminho: casas, animais, pessoas. É nesse momento que as relações de amizade se estremecem e cada um vai revelando faces de suas personalidades até então desconhecidas. O QUE ALGUMAS PESSOAS SÃO CAPAZES DE FAZER DIANTE DO MEDO, DO DESESPERO OU POR INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA?


Quando Hannah e um grupo de amigos se reuniram em Gap Mountain, a ideia era encerrar mais um ciclo antes de partir para uma nova fase e iniciar a vida universitária. A princípio, tudo se desenvolvia conforme o planejado e juntos, eles recordam experiências vividas e que certamente deixariam saudades. O que eles não imaginavam é que o momento célebre e de despedida ficaria marcado por uma tragédia.

Tudo iniciou com uma discussão, que deu início à uma pequena chama na floresta. Para Hannah e seus amigos, a situação seria facilmente resolvida, mas logo o fogo se alastrou tomando proporções inimagináveis, levando consigo vidas, destruindo casas e parte da floresta. Hannah é filha do xerife, ela é inteligente e assim como o pai quer seguir carreira na área criminal. Contudo, Hannah sabe que se descobrirem que a filha do xerife local estava na floresta no momento em que o incêndio começou, a carreira do seu pai estará em risco.

E é para manter a reputação do pai intacta e salvar a própria pele e a dos amigos que Hannah decide fazer um pacto, escondendo toda a verdade das autoridades. O grande problema é que nossa protagonista não é nada confiável, o que deixa o leitor em dúvida em relação às suas decisões, principalmente por Hannah se mostrar uma pessoa emocionalmente dependente de outro personagem. Logo surge o questionamento, o que ela seria capaz de fazer para manter esse segredo?

Quando iniciei o livro, imaginei que a história se desenvolveria em torno das investigações sobre o incêndio e na tentativas de Hannah e seu grupo escaparem sem suspeita do ocorrido. Mas Jennifer Lynn Alvarez deixou a história ainda mais frenética com o desaparecimento misterioso de um dos integrantes do grupo. Será que o sumiço teria relação com o incêndio, ou seria causado por algum dos amigos? Foi impossível largar o livro antes de descobrir a verdade!

Repleto de mistério, segredos e com um ritmo eletrizante, Mentiras Incendiárias surpreendeu entregando uma história reflexiva e com muita investigação. A obra ainda fala sobre relacionamentos tóxicos, rancor e amizade. Indico para os fãs de thriller e confesso que fazia tempo que um livro do gênero não me prendia desse jeito!


11 setembro 2021

Resenha - Procure nas Cinzas, Charlie Donlea



Livro: Procure nas Cinzas
Autor(a): Charlie Donlea
Editora: Faro
Páginas: 356
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Livro cedido através da parceria com a editora

O ataque terrorista às Torres Gêmeas do World Trade Center chocou o mundo vinte anos atrás, mas, para uma família, esse atentado teve um gosto mais amargo. A destruição dos edifícios deu fim à vida de Victória, a principal suspeita de um crime brutal ― sem que ela tivesse a chance de se defender. E sua irmã, Emma, ainda tinha um assunto pendente: naquele momento extremo, pouco antes de o prédio desabar, Victoria conseguiu realizar uma última ligação pedindo que Emma a ajudasse a provar sua inocência. O caso fica abandonado por duas décadas, até que a evolução das técnicas forenses possibilitou a identificação do DNA de uma das vítimas dos ataques ― justamente da mulher que foi considerada culpada pelo assassinato de um conhecido escritor. Avery Manson, uma famosa apresentadora de TV, vê no caso uma oportunidade de alavancar ainda mais a sua carreira. Seu faro jornalístico a leva até Emma, e ela decide fazer o que for preciso para reabrir o caso, expor as falhas da polícia e descobrir se Victoria era ou não inocente. Avery não imaginava que seria preciso remontar um complexo quebra-cabeça para se chegar à verdade. E ela própria guarda também muitos segredos que, na busca insaciável por conseguir uma ótima história, podem ser expostos e destruir todo o sucesso que conquistou. Para quem ama os clássicos de Agatha Christie ou adora suspenses e personagens misteriosos e envolventes. Procure nas cinzas, lançamento da Faro Editorial, cria um emaranhado de tramas e personagens interessantes, capazes de tudo, e que irão fisgar os leitores até as últimas páginas.


Vinte anos atrás, Victoria Ford era apontada como suspeita da morte brutal do próprio amante. A cena do crime continha inúmeras evidências de seu DNA, mas apesar de tudo incriminá-la, Victoria jurava ser inocente e desesperadamente buscava uma forma de provar a impossibilidade de sua participação no crime. Contudo, o caso chega ao fim quando Victoria fica presa nas Torres Gêmeas no fatídico dia do atentado de 11 de setembro.

Desde que Avery Mason assumiu a posição de apresentadora do American Events, um programa de TV de grande audiência, tudo mudou! Avery logo percebeu seu potencial para alavancar os números do programa e manter o público grudado na tela, ela era um fenômeno, mas seu contrato estava chegando ao fim e muito mais do que renová-lo, Avery queria ser tão ou mais valorizada que o antigo apresentador, não apenas por saber que mulheres são desvalorizadas em seu ofício, mas pela certeza de que sim, ela era a melhor.

Em busca de um roteiro surpreendente e capaz de mantê-la como host do show, Avery esbarra com o caso de Victoria vinte anos após seu arquivamento, quando uma nova tecnologia permite que seja constatada a compatibilidade de DNA através de fragmentos encontrados nos destroços do World Trade Center. A princípio Avery queria apenas falar sobre essa nova tecnologia, mas investigar o crime não solucionado seria sua chance de fazer história no programa.

O problema é que Avery ainda precisa lidar com um fantasma do passado que manchou a reputação de sua família quando um esquema fraudulento conduzido por seu pai veio à tona. Por mais que ela não estivesse ligada as fraudes, associar o caso a sua imagem prejudicaria sua carreira. No entanto, Avery nem imagina que o FBI já está em sua cola, e ela precisará de um bom plano para manter seu emprego enquanto resolve seu passado.

Procure nas cinzas é um livro carregado de investigação e mistério. A história alterna entre passado e presente, entregando ao leitor uma trama de ritmo eletrizante, com personagens bem delineados e com direito a crossover. Para além do suspense, o autor também traz um tema importante através de Avery. Ela precisa enfrentar o machismo do mundo televiso e provar seu valor constantemente, mesmo quando os números de audiência apontam resultados superiores.

A cereja do bolo fica por conta do final inesperado que conseguiu me chocar. Sim, Donlea surpreende na última página e apesar de ser tapeada e já imaginar que aconteceria, nunca imaginei que seria dessa forma. Leiam!


29 maio 2021

Resenha - Garota em Chamas, C. J. Tudor



Livro:
 Garota em Chamas
Autor(a): C. J. Tudor
Editora: Intrínseca
Páginas: 352
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Livro cedido através da parceria com a editora

No novo thriller perturbador e explosivo da autora de O Homem de Giz, uma vigária precisa exorcizar o passado sombrio de um vilarejo assombrado pela morte. Há muito tempo uma história sinistra é contada na pequena Chapel Croft. Cinco séculos atrás, mártires protestantes foram traídos, e então queimados. Trinta anos atrás, duas adolescentes desapareceram sem deixar vestígios. E há algumas semanas, o responsável pela paróquia local se enforcou na nave da igreja. A reverenda Jack Brooks, mãe solteira de uma jovem de quatorze anos, chega a esse vilarejo em busca de um recomeço. Em vez disso, encontra um lugar tomado por conspirações e segredos, e é recebida com um estranho pacote de boas-vindas: um kit de exorcismo e um bilhete: Não há nada escondido que não venha a ser descoberto. Quanto mais Jack e sua filha, Flo, exploram a cidadezinha e conhecem seus estranhos moradores, mais as duas se aprofundam em feridas antigas, mistérios e suspeitas. E, quando Flo começa a ver meninas ardendo em chamas, fica evidente que há fantasmas por ali que se recusam a descansar em paz. Neste thriller macabro e cheio de reviravoltas, no qual nem todo mundo é quem parece ser, C. J. Tudor mostra mais uma vez por que é uma das vozes mais originais da literatura contemporânea.


Em Chapel Croft, todos sabem que se você ver as garotas em chamas, algo de ruim vai lhe acontecer. Um presságio desses é tudo que a reverenda Jack Brooks não precisa no momento. É convenhamos, uma lenda inspirada em crianças mártires, queimadas vivas durante uma perseguição religiosa que aconteceu cinco séculos atrás, é apenas isso, uma lenda... né?

Designada (contra sua vontade) para atuar temporariamente nessa cidade interiorana, Jack e sua filha, Flo, não tem o melhor comitê de boas vindas. Encontrar uma criança ensanguentada, receber um kit de exorcismo, ver fantasmas, descobrir que o vigário anterior se suicidou dentro da nave da capela... teve te tudo. 

03 agosto 2020

Resenha - 1793, Niklas Natt Och Dag


Livro: 1793
Autor(a): Niklas Natt Och Dag
Editora: Intrínseca
Páginas: 432
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Livro cedido através da parceria com a editora

Em seu romance de estreia, o sueco Niklas Natt och Dag cria um retrato vívido da sombria Estocolmo do final do século XVIII. Estamos no outono de 1793. Logo pela manhã, ainda de ressaca, o sentinela Mickel Cardell é alertado sobre um corpo que foi encontrado flutuando nas águas fétidas do lago da Ucharia. Os esforços para identificar o cadáver totalmente mutilado são confiados ao incorruptível advogado Cecil Winge, que pede a ajuda de Cardell para resolver o caso. O tempo, no entanto, é curto: a saúde de Winge é frágil, a situação política do país, instável e, pelas esquinas, proliferam paranoia, violência e conspirações. Winge e Cardell mergulham nas sarjetas de um mundo brutal de ladrões, mercenários e aristocratas corrompidos. De um filho de fazendeiro percorrendo um caminho traiçoeiro ao procurar fortuna na capital a uma jovem órfã enviada para uma casa de correção por um pároco impiedoso, a complexa investigação passará pelas muitas camadas de uma sociedade corrupta. Ricos e pobres, bons e maus, vivos e mortos: o cadáver retirado do lago pode comprometer e fundir todos esses mundos. Ousado e brilhante, 1793 é um noir histórico eletrizante que, a cada página, torna-se ainda mais perturbador.



Era dia, mas Mickel Cardell ainda estava bêbado quando foi abordado por duas crianças. Elas alegavam ter visto um cadáver boiando em um rio putrefato perto dali. Sendo uma região usada como descarte por diversos abatedouros, Cardell só acreditou no que de fato era, quando arrastou um corpo mutilado para beira do rio.

27 julho 2020

Resenha - As outras pessoas, C. J. Tudor


Livro: As outras pessoas
Autor(a): C.J. Tudor
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
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Livro cedido através da parceria com a editora

Uma menina pálida em um quarto branco. Mãe e filha em fuga, numa corrida desenfreada e sem destino. Uma garçonete de beira de estrada aprisionada na monotonia dos seus dias. E um pai que perde esposa e filha de maneira brutal e sem explicação. As histórias que se entrelaçam em "As outras pessoas" são peças de mais um quebra-cabeça sombrio e cheio de mistérios criado pela escritora C. J. Tudor. Gabe é o pai desesperado que, consumido por uma esperança doentia, conduz a trama do livro enquanto guia seu carro pelas estradas em busca da filha. Ela, assim como a mãe, foi dada como morta num crime não solucionado. Mas ele tem certeza de que não foi bem assim. Apesar de todas as provas que o contrariam, o homem que fez da angústia sua melhor amiga jura ter visto a filha viva em um carro desconhecido, parado à sua frente num engarrafamento logo antes de voltar para casa na noite em que perdeu sua família. Três anos depois, Gabe não tem rumo. Continua dirigindo obsessivamente pelas rodovias, tentando encontrar um caminho que o leve à solução do mistério. Mas é longe da estrada, nos cantos mais obscuros e doentios da internet, que ele acaba encontrando as pistas que tanto procura. Quem navega pela deep web sabe dos riscos, mas ele não se importa. Quem não tem nada na vida não tem nada a perder. Assim como uma encruzilhada depois da curva, as várias histórias dessa trama se sobrepõem quando menos se espera e de forma surpreendente. Porque mesmo uma garçonete desencantada e entediada pode guardar informações que ninguém imagina. As figuras mais isoladas e enigmáticas podem um dia se converter em grandes aliados. Os personagens à margem da sua vida podem ser mais relevantes do que parecem. E os limites que separam o bem e o mal podem ser apenas pontos de vista diferentes.


Nunca  é fácil perder alguém que se ama, mas o vazio deixado quando eles lhe são abruptamente arrancados, pode te levar a um caminho sem volta.

Gabe tem certeza do que viu! Em uma rodovia à quilômetros de casa, sua filha estava dentro de um carro estranho, tão viva que o reconheceu. ‘Papai’, ele pode ler em seus lábios, antes que o veículo desaparece naquele emaranhado de buzinas. Mas sua certeza não serve de nada quando todas as provas apontam o contrário. Seu sogro as reconheceu, filha e neta, mortas dentro de casa. O crime não solucionado contribuiu para que sua esperança permanecesse viva e, três anos depois, ele continua dirigindo por aquela rodovia tentando reencontrar sua filha.

10 julho 2020

Resenha - Verity, Colleen Hoover


Livro: Verity
Autor(a): Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Páginas: 320
Adquira: Amazon | Submarino | Livraria Cultura
Livro cedido através da parceria com a editora

O amor é capaz de superar a pior das verdades?
Verity Crawford é a autora best-seller por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história... E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série. Para que consiga entender melhor o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, imersa no caótico escritório de Verity – e, lá, encontra uma espécie de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente – incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do casal. Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?

Verity Crawford é autora best-seller de uma série de suspense. Seus livros, escritos pela perspectiva do vilão, são aclamados pela crítica e pelo público, que anseiam por cada lançamento. Até que, uma tragédia a impossibilita de continuar escrevendo.

Por questões contratuais, a editora sugere que uma nova autora, com experiência no gênero, concluia a história sob um pseudônimo. E é Lowen Ashleigh, uma autora quase falida a escolhida para escrever a sequência desse fenômeno literário.

16 maio 2019

Resenha - Uma Mulher na Escuridão, Charlie Donlea


Livro: Uma mulher na escuridão
Autor(a): Charlie Donlea
Editora: Faro
Páginas: 304
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Ao limpar o escritório de seu pai, falecido há uma semana, a investigadora forense Rory encontra pistas e documentos ocultados da justiça que a fazem mergulhar num caso sem solução ocorrido 40 anos atrás. No verão de 1979, cinco mulheres de Chicago desapareceram. O predador, apelidado de Ladrão, não deixou nenhum corpo ou pista — até que a polícia recebeu um pacote enviado por uma mulher misteriosa chamada Angela Mitchell, cujas habilidades não-ortodoxas de investigação levaram à sua identidade. Mas antes que a polícia pudesse interrogá-la, Angela desapareceu. Agora, Rory descobre que o Ladrão está prestes ser posto em liberdade condicional pelo assassinato de Angela: o único crime pelo qual foi possível prendê-lo. Sendo um ex-cliente de seu pai, Rory reluta em representar o assassino, que continua afirmando não ser o assassino de Angela. Agora o acusado deseja que Rory faça o que seu pai prometeu: provar que Angela ainda está viva. Enquanto Rory começa a reconstruir os últimos dias de Angela, outro assassino emerge das sombras, replicando o mesmo modus operandi daqueles assassinatos. A cada descoberta, Rory se enreda mais no enigma de Angela Mitchell, e na mente atormentada do Ladrão.Traçar conexões entre passado e presente é a única maneira de colocar um ponto final naquele pesadelo, mas até Rory pode não estar preparada para a verdade...


Rory Moore é uma investigadora forense, conhecida por suas habilidades na reconstituição de crimes não solucionados. Sua forma de atuar é peculiar. Ela não atende ou retorna ligações, não cumpre horários e não tolera a invasão de seu espaço pessoal. Mas sua capacidade de investigar cada caso ao qual se propõe reconstituir e descobrir o que aconteceu a cada vitima é brilhante, motivo pelo qual seus serviços são desejados por muitos. Porém, seus casos são escolhidos a dedo.

Quando recebe a notícia da morte de seu pai, Rory precisa retornar ao escritório de advocacia da família para finalizar os últimos casos sob responsabilidade de Frank Moore e redirecionar os processos ainda em andamento. No entanto, antes de encerrar as atividades do escritório, um antigo caso a intriga. Seu pai trabalhou 40 anos para um cliente em especial, um homem apelidado de “Ladrão”.

22 março 2019

Lançamento da Editora Valentina (Março/ 2019)


A contrapartida, Uranio Bonoldi
"O que poucas pessoas têm em mente é que Cultura, no sentido mais amplo da palavra, não se restringe apenas ao entretenimento. O objetivo maior e primeiro da Cultura é nos transformar em pessoas melhores, agregando novos conhecimentos e percepções sobre nós mesmos, os outros e o entorno em que vivemos – é isso que A Contrapartida faz. A sua leitura nos proporciona uma série de profundas e valiosas reflexões sem, contudo, deixar o entretenimento e o suspense de lado. Com relação ao suspense, gostaria de fazer uma breve analogia com o mundo do cinema para ser mais claro em minha exposição. Um bom thriller é aquele que nos causa ansiedade para ver a próxima cena e nele os acontecimentos não são óbvios e declarados. Enfim, é o que aconteceu comigo quando li A Contrapartida – eu queria saber o que estava para acontecer na próxima página, de modo a poder ligar os fatos apresentados no livro e ter as respostas às perguntas que a leitura indiretamente me fazia. Inevitavelmente, a leitura do livro me remeteu à Hollywood. Quando nos referimos a thrillers, logo vem à mente o nome de Alfred Hitchcock, cuja genialidade se encontrava em entender profundamente a psiquê do ser humano e em criar um estado emocional tão intenso no público, que seus filmes se transformavam imediatamente em sucesso. Essa mesma genialidade foi reproduzida aqui neste livro. O autor conseguiu criar caminhos mentais de condução de nós, leitores, em um mundo imaginativo de suspense e mistério dignos de um grande blockbuster.” Lion Andreassa – produtor e diretor de cinema da Lumix Art Films.

26 novembro 2018

Resenha - A Sede, Jo Nesbø


Livro: A Sede (Harry Hole #11)
Autor(a): Jo Nesbø
Editora: Record
Páginas: 532
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Um assassino está a solta. Ele está na sua casa. E tem sede de sangue. Harry Hole está de volta para enfrentar o único assassino que escapou de suas garras. Uma mulher é morta em seu apartamento depois de um encontro marcado pelo Tinder. As marcas no corpo mostram que a polícia está lidando com um assassino peculiar, quase sobrenatural. No pescoço, uma mordida brutal, com alguns fragmentos de tinta e ferro. Em toda a parte, indícios de que o criminoso bebeu o sangue de sua vítima. Logo em seguida outra mulher morre em condições semelhantes. A equipe de investigação, agora liderada por Katrine Bratt, se vê pressionada pela mídia a solucionar esses casos o quanto antes. A repercussão é tamanha que o chefe de polícia, Mikael Bellman, precisa resolver os crimes o mais rápido possível para que sua reputação permaneça inabalada. Sua única saída é chantagear Harry Hole para trazê-lo de volta à Divisão de Homicídios. Ele não parece disposto a ajudar, mas semelhanças com casos passados colocam Harry frente a frente com o único monstro que já escapou de suas caçadas.


O encontro sem graça, marcado sem muito entusiasmo pelo Tinder, custou muito caro a Elise. Mais precisamente, lhe custou a tudo. O corpo foi encontrado em seu próprio apartamento, com feridas causadas causadas de forma antinatural e sem qualquer sangue em suas veias. Aparentemente, o assassino tinha uma sede real por sangue. E ela não foi a única.

12 julho 2018

Resenha - Colega de Quarto, Victor Bonini


Livro: Colega de Quarto
Autor(a): Victor Bonini
Editora: Faro Editorial
Páginas: 279
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Livro cedido através da parceria com a editora
Eric Schatz, carioca que se mudou para São Paulo por conta do curso universitário, começa a perceber indícios de que há mais alguém frequentando o seu apartamento. Primeiro, um par de chinelos. Então, uma outra escova de dentes. Um micro-ondas que é ligado sozinho durante a noite, barulhos estranhos a qualquer hora e luzes que se apagam de modo misterioso. Até que, em determinada noite, Eric enxerga o vulto do colega de quarto entrar em seu apartamento pela porta da frente. Desesperado, o rapaz vai atrás de um detetive particular, mas parece ser tarde demais. Em menos de 24 horas, tudo acontece de modo acelerado e depois de uma ligação desesperada, cortada abruptamente, Eric despenca da janela do seu apartamento. Em seu livro de estreia, o autor nos apresenta uma história urbana de tirar o fôlego. Um mistério que passa por uma relação familiar complicada, suspeitas por todos os lados, e camadas e camadas de culpados. Há alguém inocente?


Herdeiro de um grande conglomerado editorial, Erick Schatz se afastou dos negócios da família quando decidiu cursar direito em São Paulo. Há mais de um ano ele se instalou em um luxuoso condomínio no bairro de Higienópolis mas, recentemente, Erick tem duvidado se é o único morador naquele apartamento.

Um psicólogo não conseguiu atestar prontamente sua lucidez, mas precisava haver uma explicação racional para os aparelhos que se ligavam sozinhos, os objetos que apareciam de um dia para o outro. Alguém estava brincando com sua imaginação e Erick queria respostas para ontem.

11 maio 2018

Resenha - O homem de giz, C.J. Tudor


Livro: O homem de giz
Autor(a): C.J. Tudor
Editora: Intrínseca
Páginas: 278
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Livro cedido através da parceria com a editora
Em 1986, Eddie e os amigos passam a maior parte dos dias andando de bicicleta pela pacata vizinhança em busca de aventuras. Os desenhos a giz são seu código secreto: homenzinhos rabiscados no asfalto; mensagens que só eles entendem. Mas um desenho misterioso leva o grupo de crianças até um corpo desmembrado e espalhado em um bosque. Depois disso, nada mais é como antes. Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz enforcado. Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás. Alternando habilidosamente entre presente e passado, O Homem de Giz traz o melhor do suspense: personagens maravilhosamente construídos, mistérios de prender o fôlego e reviravoltas que vão impressionar até os leitores mais escaldados.




O ano é 1986. Um grupo de crianças na casa dos doze anos segue uma trilha de homens palitos desenhados com giz - que até então, era o código secreto que usavam para se comunicar - até um corpo esquartejado. Esse assassinato colocou a pequena cidade de Anderbury na rota de muitos curiosos, mas não foi a única coisa estranha que aconteceu naquele verão.

Eddie Munster diria que as coisas começaram a desandar no dia da feira, quando o acidente em um dos brinquedos o colocou cara a cara com o Sr. Halloran. O novo professor tinha chegado a pouco na cidade, e os forasteiros receberão olhares tortos na primeira oportunidade. Talvez, se alguém tivesse olhado mais de perto, poderia ter enxergado as variáveis que Eddie considerou trinta anos depois.

Talvez seja hora de dar um passeio na boa e velha estrada da memória. Só que não será um passeio por um caminho ensolarado de lembranças queridas. Essa rota específica é escura, um emaranhado de mentiras, segredos e buracos ocultos.

29 março 2018

Resenhas - A mulher na janela, A.J. Finn


Livro: A mulher na janela
Autor(a): A.J. Finn
Editora: Arqueiro
Páginas: 352
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e... espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. "A Mulher Na Janela" é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.


Anna Fox é uma psicóloga infantil conceituada, que precisou abandonar sua carreira devido a um transtorno psicológico ligado a ataques de pânico. Anna sofre de agorafobia e não consegue sair de casa devido ao medo de espaços abertos. Por esse motivo ela viu sua carreira e vida social se acabarem, se enterrando em uma rotina de bebedeira, remédios e filmes antigos, enquanto vive trancada em sua casa de quatro andares, acompanhando a vida alheia por suas grandes janelas.

07 março 2018

Resenha - Deixada para trás, Charlie Donlea


Livro: Deixada para trás
Autor(a): Charlie Donlea
Editora: Faro Editorial
Páginas: 368
Adquira: Submarino | Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Nicole Cutty e Megan McDonald são alunas do ensino médio na pequena cidade de Emerson Bay, Carolina do Norte. Quando elas desaparecem de uma festa na praia em uma noite quente de verão, a polícia inicia uma busca maciça. Nenhuma pista é encontrada e a esperança é quase perdida, até Megan milagrosamente aparecer depois de escapar de um bunker no fundo da floresta. Um ano depois, o best-seller de sua provação transformou Megan de heróina local para celebridade nacional. É uma história triunfante e inspiradora, exceto por um detalhe inconveniente: Nicole ainda está desaparecida. A irmã mais velha de Nicole, Livia, é uma perita forense e espera que em um breve dia o corpo de Nicole seja encontrado e entregue a alguém como ela para analisar as provas e finalmente determinar o destino que sua irmã teve. Em vez disso, a primeira pista para o desaparecimento de Nicole vem de outro corpo que aparece no necrotério, de um jovem ligado ao passado de Nicole. Livia vai até Megan para pedir ajuda, esperando descobrir mais sobre a noite em que as duas foram levadas. Outras meninas também desapareceram e Livia está cada vez mais certa de que os casos estão conectados. Mas Megan sabe mais do que ela revelou em seu livro best-seller. Flashes de memória estão se juntando, apontando para algo mais escuro e mais monstruoso do que sua memória descreve. E quanto mais ela e Livia cavam, mais elas percebem que às vezes o verdadeiro terror está em encontrar exatamente o que você está procurando.


Livia Cutty é médica patologista, uma das melhores e mais dedicada em seu curso, e desde o desaparecimento de sua irmã caçula, ela decidiu especializar-se como legista forense, dessa forma compreenderia mais a fundo a complexidade de um corpo que assim como o de sua irmã traria respostas quando fosse encontrado. Centrada e aplicada, Livia se supera a cada dia em sua área, no entanto a culpa por não ter atendido a última ligação de Nicole na noite de seu sequestro a consome dia e noite. O que aconteceu com sua irmã? Estaria ela ainda com vida?

28 fevereiro 2018

Resenha - O Casamento, Victor Bonini


Livro: O Casamento
Autor(a): Victor Bonini
Editora: Faro
Páginas: 368
Adquira: Submarino | Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Para os noivos é o dia mais importante de suas vidas. Meses atrás, os amigos diriam que o namoro de Plínio e Diana tinha prazo de validade. Eles se conheceram de um jeito bizarro, pensam completamente diferente e nenhuma das famílias aprova o relacionamento. Mas eles resistiram a tudo. E agora vão se casar. Para o detetive é a melhor chance de pegar um criminoso. O mais íntegro dos convidados esconde um segredo devastador. Mas alguém sabe e está disposto a espremê-lo com chantagens. É então que o detetive Conrado Bardelli se hospeda no hotel-fazenda onde ocorrerá o casamento. Ele precisa descobrir o lobo entre as ovelhas. E rápido. Pois, a cada nova ameaça, o chantagista eleva o tom e falta pouco para a bomba explodir. O casal está pronto para o sim. A noiva se prepara para caminhar pelo tapete vermelho. Até que alguém diz: não saia do carro! Enquanto a plateia espera ansiosa em frente ao altar, algo brutal acontece na antessala. Só quando veem as paredes lavadas com sangue é que os convidados se rendem ao desespero. Começa uma confusão para interromper a marcha nupcial e chamar a polícia. Ninguém sabe o que fazer. E Bardelli, que lidava com um caso de extorsão, descobre que se meteu em algo muito pior. Agora, ele é o único capaz de encontrar respostas. O problema é que as mortes não param de acontecer...


Aquele seria um final de semana memorável para Diana, Plínio e todos os seus trezentos convidados. Um hotel-fazenda no interior de São Paulo foi reservado não apenas para celebrar a união do casal, mas para reunir os convidados em um feriado prolongado de muitas comemorações. Enquanto a noiva se sobrecarregava com os últimos detalhes da cerimônia, alguns de seus convidados tentavam salvar seus segredos sórdidos.

O detetive particular Conrado Bardelli é um velho amigo do pai da noiva, mas precisava se lembrar que estava ali a trabalho. Seu cliente - amigo da família da noiva - vinha sendo chantageado por conta de um caso extraconjugal - com a irmã do noivo - e o último malote de dinheiro deveria ser entregue naquele final de semana, no hotel. O que transformava vários convidados em suspeitos.

13 dezembro 2017

Resenha - Todas as Garotas Desaparecidas, Megan Miranda


Livro: Todas as Garotas Desaparecidas (All The Missing Girls #1)
Autor(a): Megan Miranda
Editora: Verus
Páginas: 294
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Livro cedido através da parceria com a editora
Faz dez anos que Nicolette Farrell deixou Cooley Ridge, sua cidadezinha natal, depois que sua melhor amiga, Corinne, desapareceu sem deixar rastros. De volta para resolver assuntos pendentes, Nic logo se vê imersa em um drama chocante que faz o caso de Corinne ser reaberto e remexe em antigas feridas. Logo ao chegar, Nic descobre que seu namorado da época está envolvido com Annaleise Carter, a jovem vizinha que foi o álibi do grupo de suspeitos para a noite do sumiço de Corinne. E então, poucos dias após a volta de Nic, Annaleise desaparece. Agora Nic precisa desvendar o desaparecimento de sua vizinha e, no processo, vai descobrir verdades chocantes sobre seus amigos, sua família e o que realmente aconteceu com Corinne naquela noite, dez anos atrás. Todas as Garotas Desaparecidas é um suspense psicológico impactante — contado de trás para frente. Quando você pensa que está seguindo por um caminho conhecido, Megan Miranda — autora revelação no gênero do suspense — vira tudo de cabeça para baixo e nos faz questionar até onde estaríamos dispostos a ir para proteger aqueles que amamos.

Resenha escrita em dupla com o Leo, do Recanto da Mi.


Aos 28 anos, Nicolette Farrell é uma mulher comum e até que bem resolvida. Ela está noiva de um advogado renomado, mora em um loft, tem um bom emprego como assistente social e quase não tem preocupações. Ela é o tipo de pessoa que prefere evitar qualquer tipo de conflito, tudo para ela está bom. Mas na verdade, Nic só quer viver sua vida, esquecendo feridas de seu passado.

Quando o irmão de Nic liga para ela, requisitando sua ajuda na reforma da propriedade da família, a jovem nem imagina como está prestes a ter uma reviravolta em seu caminho. A moça achou que só precisaria voltar e convencer seu pai a assinar os documentos para venda da casa, mas junto com ela, seu passado também voltou a assombrar a pequena cidade.

De volta à cidade, Nic se vê presa entre o passado e o presente, relembrando a situação que vivenciou dez anos atrás, quando sua melhor amiga, Corinne, desapareceu misteriosamente. Os principais suspeitos do crime tinham um álibi e, após algumas investigações, o caso foi encerrado. Essa é a maior dor de Nic e retornar para Cooley Ridge só piora isso.

Alguns dias após o retorno de Nic à cidade, Annaleise, a jovem que serviu de álibi para os suspeitos no passado, desaparece misteriosamente. Com esse sumiço repentino, Nic vai perceber que existe algo no desaparecimento de Corinne que ela deixou passar. Assim, a moça irá desenterrar seu passado e investigar o sumiço de Annaleise, que pode estar mais conectado à ela e Corinne do que imagina...

Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de ler!

***

LEO: Quando vi Todas as Garotas Desaparecidas, imediatamente me interessei. Resolvi solicitar a obra e ainda convenci Glaucia a pedir comigo, para lermos em conjunto. Contudo, com o passar do tempo, nosso interesse pela obra esfriou e, agora, quando finalmente pegamos para ler, as expectativas estavam lá no chão. E mesmo assim conseguimos nos decepcionar...

GLAUCIA: A escrita de Megan Miranda é fluida e bem desenvolvida. Assim como Fraude Legítima (de E. Lockhart, publicado pela Editora Seguinte), esta obra é contada toda de trás pra frente. Conforme a narrativa vai avançando, vamos conhecendo mais sobre o passado da protagonista e vendo os fatos se entrelaçando, deixando o leitor ansioso pelo desfecho do mistério.

LEO: Porém, a autora pecou bastante ao construir esse cenário de thriller. Minha vontade era de pular para as últimas páginas para ver a solução e depois jogar o livro de lado. Não consegui criar uma conexão com a protagonista, tampouco me sentir envolvido pelo mistério. Isso é péssimo quando se trata de thrillers, já que a emoção da jornada em busca de respostas é o que move o livro.

GLAUCIA: Além disso, senti que faltou algo na construção do enredo. A solução dada por Miranda é crível, sim, mas cadê aquele impacto? Fui com muita sede ao pote, esperando um banho de reviravoltas, e fui presenteada com uma narrativa morna e sem um pingo de ação... Decepção define!

LEO: A edição física está bem trabalhada. A capa, combinada com a sinopse e a diagramação, dá um tom mais mordaz à obra e deixa ela mais atraente. As páginas são amareladas e a fonte é de um tamanho agradável para leitura. A revisão está excelente!

GLAUCIA: Por fim, Todas as Garotas Desaparecidas é um livro que deixou bastante a desejar dentro do seu gênero. Nós, como fãs de thrillers, percebemos que a trama tinha potencial, só foi mal desenvolvida. Sendo assim, talvez novatos nesse gênero possam gostar da obra e se surpreender, então vamos recomendar. Mas se você é um leitor assíduo desse estilo de obra, passe bem longe desta.

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Valendo um exemplar de Um beijo a meia-noite.

29 novembro 2017

Resenha - A Desconhecida, Mary Kubica


Livro: A Desconhecida
Autor(a): Mary Kubica
Editora: Planeta
Páginas: 352
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Mais um instigante thriller psicológico da mesma autora de A Garota Perfeita, best-seller do The New York Times Todos os dias, a humanitária Heidi pega o trem suspenso de Chicago e se dirige ao trabalho, uma ONG que atende refugiados e pessoas com dificuldades. Em uma dessas viagens diárias ela se compadece de uma adolescente, que vive zanzando pelas estações com um bebê. É fato que as duas vivem nas ruas e estão sofrendo com a fome, a umidade e o frio intenso que castigam Chicago. Num ímpeto, Heidi resolve acolher Willow, a garota, e Ruby, a criança, em sua casa, provocando incômodo em seu marido e sua filha pré-adolescente. Arredia e taciturna, Willow não se abre e parece esconder algo sério ou estar fugindo de alguém. Mas Heidi segue alheia ao perigo de abrigar uma total estranha em casa. Porém Chris, seu marido, e Zoe, sua filha, têm plena convicção de que Willow é um foco de problemas e se mantêm alertas. Em um crescente de tensão, capítulo após capítulo a verdade é revelada e o leitor irá descobrir quem tem razão.


A Desconhecida é novo livro da autora Mary Kubica que lançou o sucesso A garota perfeita. Esta nova trama é narrada pela visão de três personagens: Heidi, Crhis e Willow.

Heidi é uma mulher casada que trabalha em uma instituição para refugiados como voluntária. Todos os dias ela pega um trem de sua casa até o trabalho e numa dessas viagens, ela vê uma cena que a chama atenção: Uma menina maltrapilha carregando um bebê na rua em meio à chuva e essa imagem perturba os pensamentos de Heidi, que volta a encontra-la outras vezes e em um desses encontros, após uma conversa, ela toma a decisão de acolher a mãe e o bebê em sua casa.

Sua imagem, de novo, fez uma mudança diante de meus olhos: a jovem impotente, com uma queda por chocolate, uma adolescente criminosa que conseguiu entrar furtivamente em minha casa.

06 outubro 2017

Resenha - Fraude Legitima, E. Lockhart


Livro: Fraude Legitima
Autor(a): E. Lockhart
Editora: Seguinte
Páginas: 280
Adquira: Saraiva | Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Jule West Williams é uma garota capaz de se adaptar a qualquer lugar ou situação. Imogen Sokoloff é uma herdeira milionária fugindo de suas responsabilidades. Além do fato de serem órfãs, as duas garotas têm pouco em comum, mas isso não as impede de desenvolver uma amizade intensa quando se reencontram anos depois de terem se conhecido no colégio. Elas passam os dias em meio a luxo e privilégios, até que uma série de eventos estranhos começa a tomar curso, culminando no trágico suicídio de Imogen e forçando Jule a descobrir como viver sem sua melhor amiga. Mas, talvez, as histórias das duas garotas tenham se unido de maneira inexorável — e seja tarde demais para voltar atrás.


Na época que Mentirosos foi lançada, a editora recomendou que a leitura fosse feita no escuro. Quanto mais sem informação o leitor estivesse, melhor seria sua experiência com a obra. Acredito que o mesmo é válido para Fraude Legítima. Evite sinopses, comentários ou resenhas que contam demais.

Quem conseguiu ler Mentirosos sem pegar nenhum spoiler ou informação prévia sobre o enredo, percebeu que precisava prestar atenção nos mínimos detalhes se quisesse acompanhar o ritmo da autora. E ainda sim, há uma grande chance de você ter fechado o livro com aquela sensação de que tiraram seu chão, pois o final é genial e surpreendente. Fraude Legítima segue o mesmo princípio.


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