Livro: Torre Partida (Saga da Terra Conquistada #2)
Autor(a): J. Barton Mitchell
Editora: Jangada
Páginas: 472
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Livro cedido através da parceria com a editora
Neste segundo volume da Saga da Terra Conquistada, Mira, Holt, Zoey e Max embarcam numa jornada épica em busca da Torre Partida - um marco famoso e sombrio no meio do cenário mais perigoso do mundo: as Terras Estranhas. Os poderes de Zoey despertam, mas quem ela é continua sendo um mistério. Tudo o que ela sabe é que precisa chegar à Torre Partida. Os alienígenas, chamados pelos sobreviventes de Confederados, perseguem Zoey, e entre eles um novo grupo cujas intenções parecem diferir das dos demais. Para tornar tudo pior, o Bando - grupo que persegue Holt - também está nas Terras Estranhas, liderado por uma bela e ameaçadora pirata chamada Ravan. Assim como o primeiro amor de Mira, Benjamin Aubertine, cuja ambição desmedida para chegar à misteriosa Torre pode levar todos à morte. E há também as próprias Terras Estranhas, que inexplicavelmente começam a se expandir, tornando-se ainda mais poderosas e mortais. De alguma forma, tudo parece ligado à Zoey, e quanto mais perto da Torre mais enfraquecida ela parece ficar.
ESSA RESENHA NÃO POSSUI SPOILER DO LIVRO ANTERIOR.
LEIA A RESENHA DE CIDADE DA MEIA-NOITE.
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Resenha escrita em parceria com o Leonardo do Segredos entre Amigas.
Zoey entrou na vida de Holt e Mira de maneira nada convencional
Holt não entendera completamente tudo o que ele tinha revelado à menina, mas uma coisa tinha ficado clara: para obter as respostas de que Zoey precisava, havia um lugar aonde ela precisava ir - um marco tenebroso no centro das Terras Estranhas chamado A Torre Partida.
Ainda mais devastador do que o ambiente que os cerca, é o passado de cada um, que leva grupos totalmente distintos a persegui-los nas Terras Estranhas. Tornando essa aventura ainda mais perigosa. Os confederados estão atrás de Zoey desde que ela aterrissou na floresta e não se acovardam com o lugar, ao contrário, parecem cada vez mais dispostos a capturá-la. Benjamin, o primeiro amor de Mira, sempre foi ambicioso e não mede esforços para alcançar seu objetivo, que é chegar a Torre Partida. Ele está colocando a vida de todos em risco com as suas atitudes, mas quem disse que ele se importa? No primeiro livro, a única informação que temos sobre o passado de Holt é que ele está fugindo do Bando, mas não sabemos o porque. Agora descobrimos que esse grupo de piratas é liderado por Ravan, que eles se envolveram no passado e que alguma coisa aconteceu, já que ela guarda muita mágoa dele. Eles são os menos interessados em estar naquele lugar e por isso instigam muito o leitor... Digamos que no final as coisas são b-o-m-b-a-s-t-i-c-a-s.
Esse livro foi muito aguardado por nós! J. Barton conseguiu se superar escrevendo uma sequencia de tirar o fôlego, que prende o leitor da primeira a última página. Depois de tantas perguntas, finalmente o autor nos presenteou com inúmeras respostas.
- Descobri que ver não é tão necessário assim quanto se pensa. Damos muito valor ao que os nossos olhos nos mostram. Ironicamente, eles muitas vezes atribuem importância as coisas que não merecem. Neste lugar, eu na verdade não preciso ver. Posso sentir tudo. Assim como meus discípulos. Espero que você um dia seja capaz de sentir também.
Narrado em terceira pessoa e dividido em capítulos e partes, o livro segue a mesma dinâmica que seu antecessor. A maior diferença é que, se antes Holt tinha um grande destaque, agora o foco está majoritariamente em Mira e Zoey. O leitor terá uma surpresa em relação as pessoas que a narrativa acompanha. Mas o que não é surpreendente nesse livro? Iniciando exatamente onde o outro termina, a ação começa a se desenrolar nos primeiros parágrafos e vocês podem se preparar para só largar o livro depois que chegar ao ponto final. Como fizemos uma leitura simultânea, tivemos muitos momentos de surtos via WhatsApp. O que foi ótimo, porque não sei o que faria se não tivesse com quem dividir esses acontecimentos.
Um ponto fortíssimo da história de J. Barton são os personagens. Eles são cativantes, intrigantes, brilhantes e todos os outros -antes que você imaginar. Há um crescimento significativo dos personagens, principalmente de Zoey. Em alguns momentos ela foi tão madura que cheguei a me assustar, mas ela fez apenas o que era necessário. Assim como Mira, que precisou enfrentar todos os seus medos para finalmente acreditar que ela era capaz sim. A sua relação com Holt também se aprofunda um pouco mais. Pelo menos agora os dois conseguem admitir que se preocupam um com o outro e que há um sentimento pairando sobre suas cabeças. Mas não são só eles, todos os personagens que entram nessa história são inteligentes e determinados. Não tem um que não seja relevante.
Zoey estava certa, Holt não tinha sido ele mesmo nas Estradas Transversais, e a explicação dele sobre a ligação com o Bando, as escolhas que tinha feito e com as quais tinha vivido... Bem não era tão fácil odiá-lo por nada disso agora. Ela suspirou e fechou os olhos. Por que tudo não podia ser mais simples?
Para combinar com uma história incrível, temos uma edição física impecável! E editora manteve a capa original, que combina muito com a trama, e internamente a diagramação é simples e agradável para o leitor já que a fonte e os espaçamentos estão em um ótimo tamanho. As páginas são amareladas, e não encontramos nenhum erro de revisão.
Mais uma vez o autor finalizou o livro deixando aquela sensação de 'preciso desesperadamente da continuação'. A boa notícia é que Vale das Chamas, o último livro da trilogia, chega ao Brasil ainda esse ano! Então não perde mais tempo gente, corre para conhecer essa história. JÁ!
Olá!
ResponderExcluirNão conhecia a série, mas achei bem legal a premissa. Como não li o anterior, então vou deixar passar esse, pelo menos por enquanto, já que ainda não li o outro. Vou anotar na minha lista para lê-lo mais pra frente, vai que nesse meio tempo o último volume é lançado...
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