14 outubro 2021

Resenha - O Poder, Naomi Alderman



Livro:
O Poder
Autor(a): Naomi Alderman
Editora: Minotauro
Páginas: 368
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora

Em um futuro próximo, as mulheres desenvolvem um estranho poder: elas se tornam capazes de eletrocutar outras pessoas, infligindo dores terríveis... até a morte. De repente, os homens se dão conta de que não estão mais no controle do mundo. “Jogos vorazes encontra O conto da aia.” COSMOPOLITAN “Um olhar fascinante no que o mundo poderia ter se tornado se o sexismo dos últimos milênios tivesse tomado rumos diferentes. Engenhoso... merece ser lido por todas as mulheres (e, claro, por todos os homens).” THE TIMES “O poder é uma leitura explosiva.” FINANCIAL TIMES “Um romance envolvente, que nos obriga a encarar uma distopia que já existe... e que está entre nós há séculos.” MICHAEL SCHAUB, NPR “Eletrizante! Chocante!” MARGARET ATWOOD, AUTORA DE O CONTO DA AIA


Em “O Poder” de Naomi Alderman conhecemos a trajetória de Roxy, Allie, Margot e Tunde, personagens de diferentes lugares do mundo e com características bem distintas. Eles vão influenciar o mundo através de um poder exercido pelas mulheres.

O poder surge em meninas entre 15 e 16 anos, e é como uma “trama”, localizado na região da clavícula que desce pelo braço e para na mão, tornando-as capazes de conduzir correntes elétricas, com intensidades variadas, que eletrocutam coisas e pessoas causando dores e até morte. Meninas que já possuem esse poder podem ativá-lo em outras com o simples choque. À medida que mais mulheres vão adquirindo esse poder, homens começam a sentir medo de sair às ruas.

Roxy é forte e corajosa, filha de um mafioso inglês. Ao presenciar a morte da mãe, vai buscar vingança entrando no submundo da máfia, onde fará bastante uso de seu poder.

Allie é uma adolescente americana órfã, viveu em lares adotivos e, no lar atual, é abusada pelo pai adotivo. Ela foge de casa, cria uma seita e torna-se sacerdotisa. Nessa seita, ela irá ensinar e inspirar mulheres do mundo todo.

Margot é prefeita de uma cidade nos EUA e com uma relação difícil com o governador, ambiciosa, tem duas filhas e uma delas despertará o poder na mãe. Por viver no meio político, Margot vai usar o poder para se beneficiar e ascender na política.

Tunde filmou a primeira mulher usando o poder de eletrocutar alguém. As imagens viralizam na internet e ele acaba tornando-se jornalista cobrindo novos casos. É ele quem irá mostrar uma visão masculina desse poder desenvolvido pelas mulheres.

Nessa distopia, os capítulos são alternados entre o ponto de vista desses personagens e podemos compreender como o poder se espalha entre as mulheres no mundo.

A autora mostra, em uma visão crítica, a forma como o poder corrompe as pessoas. É interessante observar como Alderman colocou o poder nas três personagens mulheres: no submundo da máfia, na política e na religião e como se deu o impacto na sociedade. A narrativa da história começa 10 anos antes do grande acontecimento, quando as transformações e as mudanças que o poder exerce vão acontecer na vida da população.







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