Livro: Na mesa do lobo
Livro cedido através da parceria com a editora
Rosa Sauer é uma das provadoras de comida de Hitler. Todos os dias ela e outras mulheres são levadas à Wolfsschanze, à Toca do Lobo, para experimentar suas refeições a fim de ter certeza de que não estão envenenadas antes de serem servidas ao Führer.
Tais “provas” acontecem ao menos 3 vezes por dia e, na aflição de se comer o que pode até mesmo matá-las, as provadoras se dividem entre o medo da morte e a graça por não morrerem de inanição em meio à escassez.
Após cada refeição é necessário ao menos uma hora para se ter a comprovação de envenenamento ou não. Esse período é crucial e a cada hora passada no refeitório mesclam-se sentimentos como medo, culpa, entusiasmo, “até que o peso no estômago parece pesar no coração, e assim, a hora seguinte ao banquete é repleta de desconforto.”
Rosa e seus sogros sofrem com o desaparecimento de Gregor, enviado à linha de frente da guerra logo após completarem um ano de casados. Em meio a esse turbilhão de acontecimentos regados ao medo e à incerteza, as provadoras recebem duzentos marcos por mês como recompensa por seu árduo trabalho. A primeira vez em que as recebeu, contou as notas em seu quarto espantada, pois era mais que seu salário como secretária em Berlim, o qual abandonou para morar no campo em busca de abrigo e refúgio junto à Herta e Joseph, porém o destino lhe tinha outros planos e logo esse refúgio já não existia mais. A cada subida no microônibus era um adeus silencioso, pois nunca saberia quando seria sua última refeição segura.
Esse romance foi baseado na história real de Margot Wölk que, por mais de 50 anos guardou esse segredo, mas em 2014 resolveu compartilhar seu papel durante a SGM. Tem uma escrita peculiar e da segunda para a terceira parte levei um tombo na leitura que precisei reler o início do capítulo! Alguns trechos ficaram com lacunas e fiz alguns questionamentos que adoraria que tivessem sido respondidos ao longo da narrativa.
De toda forma, adquiri alguns conhecimentos que ainda não tinha com relação ao tema e, portanto, valeu a leitura.
Best-seller internacional, inspirado na história de Margot Wölk e de outras mulheres obrigadas a provarem a comida antes que os grandes oficiais nazistas (e o próprio Hitler) a comessem “Chamavam-na de Wolfsschanze, Toca do Lobo. Lobo era o seu apelido. Ingênua como a Chapezinho Vermelho, vim parar na sua barriga. Uma legião de caçadores procuravam pelo Führer. Se o tivessem em mãos, acabariam comigo também.” Alemanha, 1943: Os pais de Rosa Sauer, uma jovem de 26 anos, se foram. Seu marido Gregor está longe de casa, lutando pelo Reich na linha de frente da Segunda Guerra Mundial. Pobre e sozinha, ela toma a difícil decisão de deixar Berlim, cidade devastada pela guerra, para morar com seus sogros no campo, pensando que lá encontraria refúgio. Mas, uma manhã, Rosa é procurada pela SS, a polícia militar do regime nazista: ela fora recrutada para ser uma das provadoras de comida de Hitler. Três vezes por dia, ela e outras mulheres são levadas à Toca do Lobo, o bunker do Führer, para experimentar suas refeições – potencialmente envenenadas. Forçadas a comer o que pode até mesmo matá-las, as provadoras começam a se dividir em aquelas leais a Hitler e mulheres que, como Rosa, insistem não serem nazistas... mesmo que arrisquem sua sobrevivência todos os dias pela vida do Führer.
Rosa Sauer é uma das provadoras de comida de Hitler. Todos os dias ela e outras mulheres são levadas à Wolfsschanze, à Toca do Lobo, para experimentar suas refeições a fim de ter certeza de que não estão envenenadas antes de serem servidas ao Führer.
Tais “provas” acontecem ao menos 3 vezes por dia e, na aflição de se comer o que pode até mesmo matá-las, as provadoras se dividem entre o medo da morte e a graça por não morrerem de inanição em meio à escassez.
Após cada refeição é necessário ao menos uma hora para se ter a comprovação de envenenamento ou não. Esse período é crucial e a cada hora passada no refeitório mesclam-se sentimentos como medo, culpa, entusiasmo, “até que o peso no estômago parece pesar no coração, e assim, a hora seguinte ao banquete é repleta de desconforto.”
Rosa e seus sogros sofrem com o desaparecimento de Gregor, enviado à linha de frente da guerra logo após completarem um ano de casados. Em meio a esse turbilhão de acontecimentos regados ao medo e à incerteza, as provadoras recebem duzentos marcos por mês como recompensa por seu árduo trabalho. A primeira vez em que as recebeu, contou as notas em seu quarto espantada, pois era mais que seu salário como secretária em Berlim, o qual abandonou para morar no campo em busca de abrigo e refúgio junto à Herta e Joseph, porém o destino lhe tinha outros planos e logo esse refúgio já não existia mais. A cada subida no microônibus era um adeus silencioso, pois nunca saberia quando seria sua última refeição segura.
Esse romance foi baseado na história real de Margot Wölk que, por mais de 50 anos guardou esse segredo, mas em 2014 resolveu compartilhar seu papel durante a SGM. Tem uma escrita peculiar e da segunda para a terceira parte levei um tombo na leitura que precisei reler o início do capítulo! Alguns trechos ficaram com lacunas e fiz alguns questionamentos que adoraria que tivessem sido respondidos ao longo da narrativa.
De toda forma, adquiri alguns conhecimentos que ainda não tinha com relação ao tema e, portanto, valeu a leitura.
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