Resenha - Playboy Irresístivel, Christina Lauren

Uma linda nerd. Um incorrigível Don Juan. E uma aula de química só para maiores...Quando Hanna Bergstrom escutou de seu irmão que ela precisava ter uma vida social e se libertar um pouco da faculdade, ela jurou que iria cumprir essa tarefa: sair mais, fazer amigos, começar a namorar. E quem melhor para transformá-la na garota dos sonhos de todo homem do que o lindo melhor amigo de seu irmão, o investidor e playboy assumido Will Sumner? Will ganha a vida assumindo riscos, mas a princípio ele não bota fé na transformação daquela garota desajeitada... até que numa noite selvagem, sua inocente pupila o seduz e acaba ensinando uma lição sobre o que é ficar com uma garota ardente e... inesquecível. Agora que Hanna descobriu o poder de seu próprio sex appeal, resta a Will provar que ele é o único homem que ela precisa.

  

SÉRIE: Beautiful Bastard #3
AUTOR: Christina Lauren
EDITORA: Universo dos Livros				EDIÇÃO: 2014
PÁGINAS: 360				CONCEITO: 5 estrelas
ADQUIRA: Buscapé | Submarino | Saraiva
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ESTA RESENHA POSSUI SPOILER DOS LIVROS ANTERIORES. 

LEIA AS RESENHAS DA SÉRIE BEAUTIFUL BASTARD.

Playboy Irresistível dá sequencia a série Beautiful Bastard, escrita por Christina Hobbs e Lauren Billings pelo pseudônimo Christina Lauren. Nessa irresistível sequência, conhecemos Hanna ou “Ziggy” – uma moça extremamente nerd, estudante de engenharia biomédica que passa praticamente todo seu tempo livre trancada em um laboratório. Sem amigos e com uma vida social inexistente, Hanna limita-se apenas aos seus estudos e trabalho, sem dar tempo para diversão e para novas amizades, fato esse que vem preocupando seu pai, e seu irmão Jensen, que após muito insistir com a moça, consegue convence-la a ligar para seu melhor amigo de faculdade Will Sumner, na esperança de que o amigo, que é super descolado, ajude a irmã a conhecer novas pessoas, lugares e se abrir para a vida.

[...] Considere isso uma intervenção. Você está viciada em trabalho. Está viciada na ideia desse atalho que você acha que sua carreira precisa seguir. Talvez eu sempre me intrometa com palpites sobre a sua vida...
- Talvez? – interrompi. – Você decide tudo, desde quando o pai e a mãe tiraram as rodinhas da minha bicicleta, até o horário em que eu podia voltar para casa quando eu era adolescente. E você nem morava com a gente, Jens. Eu tinha dezesseis anos. (pág.6)

Disposta a se livrar das preocupações de seu pai e irmão, Hanna aceita as sugestões dadas e  decide que vai ligar para Will, afim de conhecer melhor a cidade e tentar aprender como o rapaz consegue conciliar trabalho e vida social. E após muita preparação psicológica (tendo em vista que na adolescência a menina nutria um amor platônico por Will) ela finalmente liga.

[...] Jens estava certo: eu nunca saia do laboratório. [...] Toda a minha vida até esse ponto girava em torno de acabar a faculdade e me lançar em uma perfeita carreira como pesquisadora. Foi um chamado para a realidade perceber o quão pouco eu tinha fora desse círculo. (pág. 11)

Will Sumner é um cara sexy, bem resolvido, e que aos 31 anos não quer saber de compromisso sério. O rapaz consegue conciliar tão bem a sua vida, que acreditem se quiser, tem dias programados na semana para encontrar suas duas amantes ( Kitty e Kristy), isso mesmo, ele tem duas amantes regulares, e o pior é que uma tem ciência da outra e não se importam. Porém Will acha que sua vida está seguindo uma rotina, e que até mesmo a vida com suas amantes está se tornando algo mecânico e sem emoção. E agora com a chegada de Hanna – a irmã caçula de seu amigo, e seu excesso de sinceridade, tendo em vista que a menina parece não ter filtro quando quer se expressar, Will começa a questionar a forma como vem conduzindo sua vida. E sentimentos que ele nunca experimentou, começam a tomar uma proporção que ele talvez não tenha forças para se desvencilhar.

Ziggy sempre foi a irmãzinha, mas ali, nos meus braços, eu percebi perfeitamente que ela já não era mais uma criança. Ela era uma mulher de vinte e poucos anos com mãos quentes no meu pescoço e o corpo colado ao meu. (pág. 34) 

Mas o que Will não esperava, seria que ao ensinar, ele também aprenderia muito. E que o desabrochar de Hanna traria a necessidade de crescimento para ele mesmo.  No desenrolar da  história, uma amizade colorida começa a nascer, fazendo com que possamos identificar como as coisas irão ocorrer no final, mas a forma como tudo acontece é o que dá todo o charme a história. E tenho que dizer que as perguntas que Hanna faz para Will são hilárias, é impossível não dar boas gargalhadas durante a leitura e torcer para que o casal fique junto.

- Estou tentando encontrar um jeito de dizer que quero mais do que sexo. Tenho sentimentos por você que vão muito além de sexo. (pág. 213)

Essa série é uma das minhas favoritas, e eu com certeza irei indica-la para todos que puder. Sei que o gênero hot não agrada a todos, mas posso afirmar que a história não é só isso, há muito mais conteúdo aqui gente, e tenho certeza que muitos irão adorar. Indico a leitura para aqueles que curtem uma história hot, com uma pitada de romance, comédia e amigos que adoram tirar sarro uns dos outros.

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