03 abril 2019

Nos Cinemas - Shazam!

Filme: Shazam!
Diretor(a): David Sandberg
Distribuidora: Warner/DC
Duração: 2h12mim
Lançamento:  4 de abril de 2019
Classificação: 14 anos

Todos temos um super-herói dentro de nós; só é preciso um pouco de magia para que ele ganhe vida. No caso de Billy Batson, basta gritar uma palavra -SHAZAM!- para que o jovem malandro de 14 anos se transforme no super-herói adulto Shazam (Levi), cortesia de um antigo mago. Um menino em sua essência - dentro de um corpo sarado, como o de um deus -Shazam se esbalda nesta versão adulta dele mesmo fazendo aquilo que qualquer adolescente faria com superpoderes: divertir-se com eles! Ele é capaz de voar? Tem visão de raio-X? Consegue soltar raios pelas mãos? Pode perder a prova de estudos sociais? Shazam começa a testar os limites de suas habilidades com a despreocupação típica de uma criança. Contudo, ele precisará dominar estes poderes rapidamente para lutar contra as forças do mal controladas pelo Dr. Thaddeus Sivana.

Sabedoria de Salomão, a força de Hércules, o vigor de Atlas, o poder de Zeus, a coragem de Aquiles e a velocidade de Mercúrio. Shazam. Assim é constituído o poder do nosso super-herói da vez e que merece todas as nossas atenções.

Falar sobre Shazam será uma tarefa fácil para mim. Sabia absolutamente nada sobre o herói até assistir ao filme. Não sei se a origem do herói é a mesma apresentada nos quadrinhos. E sinceramente, pra mim não faz diferença, já que toda hora origens são alteradas. A que vi no filme, ao meu ver, funcionou perfeitamente.

O mundo cinematográfico da DC não tem me animado ultimante. Não que Mulher-Maravilha e Aquaman tenham sido ruins. Mas eu sentia que faltava algo. À base de comparação, sabia tanto deles dois quanto sabia do Shazam - Nada!

Logo, o filme chega com a responsabilidade de continuar com a boa margem de lucro que o universo DC atingiu nos cinemas com Mulher-Maravilha e Aquaman. E acertaram em cheio, O longa é emocionante, é divertido, bem produzido... Ele é muito mais do que os outros não foram.


A começar pelo elenco infantil. E que elenco. Mas o grande destaque fica por conta de Jack Dylan Grazer, que interpreta Freddy Freeman. O menino provou que é um ótimo ator mirim. Sua sintonia com Zachary Levi (Shazam adulto) e Asher Angel (Billy Batson/Shazam em sua forma infatil) é incríve. Zachary interpreta Shazam de uma forma autêntica, sem parecer medonha. Mark Strong também não fica atrás e nos entrega um vilão perfeito.

Um outro aspecto do filme que me deixou muito satisfeito foi o uso da computação gráfica. Normalmente acho exagerado demais o uso de cenários digitais nos filmes da DC, pesando a mão na artificialidade. Aqui não. Os cenários foram bem trabalhados, mais naturais, criando um ambiente crível. Os efeitos especiais foram usados de maneira equilibrada e eficaz.

As mais de duas horas de filme passam entre risos fáceis, referências aos outros heróis, cultura pop, cenas emocionantes e muita luta. A luta final nos transmitem tanta empolgação que nem a Liga da Justiça conseguiu.

Se você não tem familiaridade com o herói, não se preocupe. O filme é didático, mas de forma inteligente e toda a sua origem, e o seu desenvolver do longa, acontecem de forma orgânica, sem ser cansativo. Para um filme de origem, não há adjetivos que consigam resumir o que ele representa. É leve, divertido, emocionante, bem desenvolvido, com personagens interessantes e que, com certeza, irá valer cada centavo e minuto do seu tempo.




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