09 abril 2019

Resenha - Nunca Jamais: parte 2, Colleen Hoover e Tarryn Fisher


Livro: Nunca Jamais: parte 2 (Never Never #2)
Autor(a): Colleen Hoover e Tarryn Fisher
Editora: Galera Record
Páginas: 144
Adquira: Amazon

A segunda parte do suspense romântico de tirar o fôlego “Nunca Jamais” Um garoto abre os olhos e sequer se lembra que seu nome é Silas. O telefone toca... “Encontrou ela?”, pergunta a voz do outro lado da linha. Quem é ela? Quem sou eu? Charlie se vê presa em um lugar parecido com quartos de hospital (ou de um manicômio). Também não se lembra de nada, nem sequer do próprio rosto. O tempo passa e ninguém vem salvá-la. Ela precisa escapar por conta própria. Aos poucos, os dois descobrem que vêm perdendo a memória em períodos cíclicos. E também que se amam imensamente. Numa corrida para descobrir a razão dos apagões em suas memórias, Silas e Charlie acabam descobrindo muito mais sobre si e os mistérios que envolvem suas famílias. Mas muito em breve vão esquecer tudo de novo. E precisam estar juntos para evitar o pior.





Nunca Jamais - parte 2 começa do exato ponto onde termina seu antecessor, entregando aos seus leitores um pouco mais de detalhes para que possamos nos preparar para o esperado desfecho dessa obra repleta de suspense e mistério.

A narrativa embora continue intercalada sob as perspectivas de Silas e Charlie, dá mais enfoque a visão de Silas, que após o último apagão, acorda sozinho e sem memória em seu carro. Novamente ele não sabe o próprio nome e nada relacionado à sua vida, no entanto, após encontrar algumas anotações que ele e Charlie fizeram nas últimas 48 horas, Silas percebe que está preso a um ciclo de resets sem fim que acontece a cada dois dias, por isso se tudo voltar a se repetir, ele voltará a estaca zero e acordará sem qualquer informação sobre si mesmo.

Como se não bastasse à incompreensão relacionada a tudo o que está acontecendo, Silas descobre através dessas anotações que Charlie é sua namorada e está desaparecida. Para piorar a situação, ela também está vivendo o mesmo ciclo ininterrupto de apagões. Ele precisava encontra-la e descobrir o que aconteceu a ambos que ocasionou esses quadros de amnésia. Mas por onde começar quando todas as suas lembranças foram apagadas?

"Não sei onde procurar. Não sei pra onde ir. Eu não sei ser o cara que a salva. Me pergunto o que as pessoas fazem quando não tem pra onde ir; me pergunto se isso é o que significa ser louco?”
A narrativa de Charlie tem um ar mais angustiante. Ela acorda sem memória em um lugar desconhecido e vestindo roupas hospitalares, mas diferente de Silas, Charlie não compreende o que está acontecendo e nem mesmo o leitor tem ideia da situação em que a garota se encontra.

Muitas perguntas surgem em nossa mente e teorias mirabolantes começam a se formar, contudo, o final vem acompanhado daquela sensação de vazio, com muitas pontas soltas, questionamentos e ansiedade por respostas. Espero ansiosamente que o terceiro livro supra nossas expectativas e desvende toda essa teia de suspense e mistérios que vem tirando a paz literária de muitos leitores.


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