Diretor(a): David Sandberg
Distribuidora: Warner/DC
Duração: 2h12mim
Lançamento: 4 de abril de 2019
Classificação: 14 anos
Todos temos um super-herói dentro de nós; só é preciso um pouco de magia para que ele ganhe vida. No caso de Billy Batson, basta gritar uma palavra -SHAZAM!- para que o jovem malandro de 14 anos se transforme no super-herói adulto Shazam (Levi), cortesia de um antigo mago. Um menino em sua essência - dentro de um corpo sarado, como o de um deus -Shazam se esbalda nesta versão adulta dele mesmo fazendo aquilo que qualquer adolescente faria com superpoderes: divertir-se com eles! Ele é capaz de voar? Tem visão de raio-X? Consegue soltar raios pelas mãos? Pode perder a prova de estudos sociais? Shazam começa a testar os limites de suas habilidades com a despreocupação típica de uma criança. Contudo, ele precisará dominar estes poderes rapidamente para lutar contra as forças do mal controladas pelo Dr. Thaddeus Sivana.
Falar sobre Shazam será uma tarefa fácil para mim. Sabia absolutamente nada sobre o herói até assistir ao filme. Não sei se a origem do herói é a mesma apresentada nos quadrinhos. E sinceramente, pra mim não faz diferença, já que toda hora origens são alteradas. A que vi no filme, ao meu ver, funcionou perfeitamente.
O mundo cinematográfico da DC não tem me animado ultimante. Não que Mulher-Maravilha e Aquaman tenham sido ruins. Mas eu sentia que faltava algo. À base de comparação, sabia tanto deles dois quanto sabia do Shazam - Nada!
O mundo cinematográfico da DC não tem me animado ultimante. Não que Mulher-Maravilha e Aquaman tenham sido ruins. Mas eu sentia que faltava algo. À base de comparação, sabia tanto deles dois quanto sabia do Shazam - Nada!
Logo, o filme chega com a responsabilidade de continuar com a boa margem de lucro que o universo DC atingiu nos cinemas com Mulher-Maravilha e Aquaman. E acertaram em cheio, O longa é emocionante, é divertido, bem produzido... Ele é muito mais do que os outros não foram.
A começar pelo elenco infantil. E que elenco. Mas o grande destaque fica por conta de Jack Dylan Grazer, que interpreta Freddy Freeman. O menino provou que é um ótimo ator mirim. Sua sintonia com Zachary Levi (Shazam adulto) e Asher Angel (Billy Batson/Shazam em sua forma infatil) é incríve. Zachary interpreta Shazam de uma forma autêntica, sem parecer medonha. Mark Strong também não fica atrás e nos entrega um vilão perfeito.
Um outro aspecto do filme que me deixou muito satisfeito foi o uso da computação gráfica. Normalmente acho exagerado demais o uso de cenários digitais nos filmes da DC, pesando a mão na artificialidade. Aqui não. Os cenários foram bem trabalhados, mais naturais, criando um ambiente crível. Os efeitos especiais foram usados de maneira equilibrada e eficaz.
As mais de duas horas de filme passam entre risos fáceis, referências aos outros heróis, cultura pop, cenas emocionantes e muita luta. A luta final nos transmitem tanta empolgação que nem a Liga da Justiça conseguiu.
Se você não tem familiaridade com o herói, não se preocupe. O filme é didático, mas de forma inteligente e toda a sua origem, e o seu desenvolver do longa, acontecem de forma orgânica, sem ser cansativo. Para um filme de origem, não há adjetivos que consigam resumir o que ele representa. É leve, divertido, emocionante, bem desenvolvido, com personagens interessantes e que, com certeza, irá valer cada centavo e minuto do seu tempo.
Nenhum comentário
Postar um comentário