14 dezembro 2019

Resenha - O Aprendiz de Assassino, Robin Hobb


Livro: O aprendiz de assassino (A Saga do Assassino #1)
Autor(a): Robin Hobb
Editora: Suma
Páginas: 376
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Com personagens cativantes, tramas políticas complexas e lutas cheias de magia e reviravoltas, O Aprendiz de Assassino é tudo o que um fã do gênero pode esperar de uma ótima fantasia épica.
Fitz tem seis anos de idade quando seu avô o joga aos pés de um guarda real e anuncia que a partir de então o pai deve cuidar do bastardo que produziu ― e o pai de Fitz é ninguém menos que Chilvary Farseer, o príncipe herdeiro dos Seis Ducados. Excluído pela realeza, mas importante demais para ser abandonado, Fitz é criado à sombra da corte, protegido pelo mestre dos estábulos e crescendo em meio aos criados e plebeus da Cidade de Torre do Cervo. No entanto, um bastardo real é uma peça perigosa, e o rei Shrewd não demora a convocá-lo. Carregando no sangue a magia ancestral do Talento e uma habilidade ainda mais instintiva de se comunicar com os animais, Fitz passa a ser treinado para se tornar um assassino a serviço do rei. Quando saqueadores selvagens começam a atacar as regiões costeiras dos Seis Ducados, Fitz recebe sua primeira missão. Embora alguns o vejam como uma ameaça, o jovem bastardo vai provar que pode ser a chave para a sobrevivência do reino.


aprendiz de assassino é um livro gostoso e de escrita simples, bom para leitores iniciantes de fantasia. É como estar sentada num bar ouvindo Fitz contar sua história, originalmente era para ele estar escrevendo um livro sobre a história de Seis Ducados (local onde a aventura começa), mas ele se perde na escrita e acaba se tornando como se fosse um diário em que conta todas as suas memórias.

Fitz começa falando sobre sua infância, aos seis anos de idade quando seu avô o deixou na porta do castelo alegando que o príncipe regente, Chivalry, é seu pai, e que diante da pobreza não teria como manter o menino e que estava na hora de o pai assumir a responsabilidade.

O menino acaba sendo criado pelo cuidador do estábulo que até então era o homem de maior confiança do príncipe, Chivalry desiste de assumir o trono e vai embora do reino com sua esposa, deixando tudo e todos para trás. Conforme o tempo passa o rei chega a conclusão de que é melhor ter um bastardo como aliado do que como uma possível ameaça, assim entrando em acordo com Fitz o rei começa a investir no aprendizado do menino. Ele aprende a ler e a escrever e ganha certa posição na corte, e junto com tudo isso chega a proposta de se tornar o assassino do rei, ele aprende a ser silencioso e discreto, a ter domínio de poções e a treinar com a espada.

Nesse mundo também existe magia, nosso protagonista nasceu com o dom da Manha, que é como se você fundisse sua mente com a de animais, podendo então dar seus pensamentos e sentimentos, isso é muito mal visto no reino pois em certo ponto você pode perder sua humanidade e ser tornar um ser irracional. Ele é julgado em vários momentos do livro por isso se reprime. Outro dom que existe é o Talento, que é a arte de entrar na mente de humanos, normalmente quem é treinado para dominar o Talento é apenas a nobreza e é usado mais para transmitir mensagens e como arma numa guerra, pôs você pode entrar na mente de seu inimigo e induzi-lo a fazer o que você quer.

Por vários motivos que vai se apresentando em torno do protagonista veremos ele sendo treinado no uso do Talento e cumprindo várias missões para o rei. As lendas e tradições desse mundo vão sendo apresentadas durante os capítulos.

Robin Hobb consegue trazer conflitos incríveis e dinâmicos com uma escrita fluída. Personagens cativantes e uma aventura considerada épica. Estou bem ansiosa para continuar essa saga.


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