20 dezembro 2018

Resenha - A Incendiária, Stephen King


Livro: A Incendiária
Autor(a): Stephen King
Editora: Suma de letras
Páginas: 448
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Uma criança com o poder mais extraordinário e incontrolável de todos os tempos. Um poder capaz de destruir o mundo. Após anos esgotado no Brasil, A Incendiária volta às livrarias como parte da Biblioteca Stephen King, coleção de clássicos do mestre do terror em edição especial com capa dura e conteúdo extra. No livro, Andy e Vicky eram apenas universitários precisando de uma grana extra quando se voluntariaram para um experimento científico comandado por uma organização governamental clandestina conhecida como “a Oficina”. As consequências foram o surgimento de estranhos poderes psíquicos — que tomaram efeitos ainda mais perigosos quando os dois se apaixonaram e tiveram uma filha. Desde pequena, Charlie demonstra ter herdado um poder absoluto e incontrolável. Pirocinética, a garota é capaz de criar fogo com a mente. Agora o governo está à caça da garotinha, tentando capturála e utilizar seu poder como arma militar. Impotentes e cada vez mais acuados, pai e filha percorrem o país em uma fuga desesperada, e percebem que o poder de Charlie pode ser sua única chance de escapar.

Quando ainda era um universitário, Andy McGee, como qualquer jovem de sua idade estava passando por dificuldades financeiras, motivo pelo qual decidiu participar de um projeto experimental de psicologia para conseguir uma grana extra. O que ele não sabia é que não se tratava de um simples projeto e que a droga chamada Lote Seis que seria introduzida em seu corpo, fazia parte de um experimento secreto do governo denominado A Oficina.

Nesse projeto, Andy conheceu Vicky, uma jovem voluntariada pelos mesmos problemas financeiros e por quem ele se sentiu atraído de imediato. Logo os dois se apaixonam e se casam, mas com o passar dos anos percebem que a droga daquele experimento trouxe sérias consequências e lhes deu habilidades psíquicas, poder que se acentuou na pequena Charlie, filha do casal que nasce com pirocinese, habilidade de criar fogo usando apenas o poder da mente.

Com apenas sete anos, Charlie chama a atenção do governo com seu imenso poder. Mas é somente quando uma perseguição custa à vida de Vicky, que Andy compreende que precisa fugir para proteger-se e proteger sua garotinha. Ele só não entende os reais objetivos desse interesse, por que a oficina quer tanto Charlie? E afinal, o que era o Lote Seis?

Stephen King é aclamado por suas histórias repletas de ação, mistérios e terror, e como não li tantos livros do autor anteriormente, fiquei completamente empolgado com a oportunidade de ler A incendiária, um livro tão conhecido desde seu lançamento original em 1980 e que ganhou adaptação em 1984 trazendo Drew Barrymore no elenco.

No entanto, devo confessar que minha empolgação foi diminuindo no decorrer da leitura. Senti que o autor meio que se perdeu no desenvolvimento da história, tornando-a repetitiva e mais longa do que deveria. Porém não há como negar que King constrói muito bem seus personagens e explora com maestria o melhor e o pior do ser humano. Exemplo disso é a construção da pequena Charlie, que com apenas 7 anos possui atitudes similares a um adulto, o que pode ser considerado perfeitamente compreensível após tudo o que ela presenciou e viveu. Andy é outro personagem maravilhoso, e mesmo com tudo o que já sofreu, permanece um pai amoroso e com bom coração, disposto a tudo para proteger a filha.

Com criticas ao governo e ao abuso de poder, King trás temas importantes em sua obra e levanta reflexões pertinentes. No entanto, A Incendiária não se tornou meu livro favorito do autor e pode frustrar leitores que buscam cenas mais violentas ou uma historia com mais ação. Mas de forma geral, é uma leitura válida e que promete agradar aos fãs do mestre King. Leiam!

3 comentários

  1. Olá, essa obra de King destoa um pouco do gênero no qual o autor se consagrou, visto que se inclina mais para a ficção científica do que para o terror gore. Apesar de contar com um ritmo lento, como mencionado, confesso que fiquei extremamente curioso para conferir o enredo, pois gosto bastante dessa conspiração governamental que parece fazer parte da Oficina, e como um fã do autor já sei que não vou largar o livro até obter respostas surpreendentes. Beijos.

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  2. Este com certeza não é um dos melhores trabalhos do Mestre king! Acabei lendo a versão antiga deste livro(há séculos),mas confesso que estou de namoro com esta edição capa dura desde que vi seu lançamento!
    King mais uma vez brinca com a imaginação,mas este livro não tem aquela pegada forte do psicológico, marca registrada dele.
    Não é realmente um livro ruim, apenas, diferente!!rs
    Mas recomendo também!
    Beijo

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  3. Olá Douglas!
    King já se tornou um clássico, suas obras são excepcionais. Quero muito ler algo do autor mas eis o dilema: eu não gosto do gênero que ele escreve. Já me indicaram A Incendiária como uma opção com menos terror mas ainda não tive a oportunidade de ler. A trama é bem interessante, gosto de críticas desse tipo, porém, pela sinopse achei que tivesse mais ação. Tomara que em 2019 eu consiga lê-lo, prometo que vou fazer me esforçar para tal.
    Beijos

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