Livro: Eu te escrevo de Auschwitz
Livro cedido através da parceria com a editora
Em tempos modernos temos a tecnologia a nosso favor e esta nos permite nos aproximar de amigos e familiares com mensagens instantâneas, vídeos chamadas e outros recursos que aquecem nosso coração encurtando assim a distância e amenizando a saudade.
Já imaginou como era a comunicação no século passado onde todo o sentimento tinha que ser estravazado em palavras escritas em uma folha de papel? Qual não era a alegria de receber cartas de parentes queridos naquela época, não é mesmo?
No entanto, a chegada de cartas durante a SGM não era indício de felicidade. Muito pelo contrário, as cartas eram escritas sob coação dos oficiais nazistas para tranquilizar as pessoas próximas, esconder o horror ao qual eles eram submetidos nos campos de concentração momentos antes de sua execução e, sobretudo, conseguir endereços de outros judeus a fim de encontrar seus esconderijos e capturá-los.
Torturados, privados, fustigados pela fome e frio, alguns judeus se corresponderam com entes queridos de maneira sucinta, escrita em alemão e o direito de resposta também havia, desde que observadas as instruções para tal. Cerca de 5 mil cartas foram trocadas entre França e Alemanha e destas há, atualmente 250 que não chegaram ao seu destinatário e estão guardadas nos arquivos da SHD (Serviço Histórico da Defesa).
Em ”Eu te escrevo de Auschwitz” encontramos relatos de 9 deportados sendo que 4 deles voltaram e dos outros 5 suas cartas foram suas últimas palavras. Essa foi a chamada operação Brief-Aktion.
Na 2ª parte do livro temos o que foram chamadas de Cartas Clandestinas. Judeus se correspondiam furando o bloqueio nazista, por meio de prisioneiros franceses que serviam de testa de ferro.
Como é indescritível imaginar o horror a que essas pessoas foram subjugadas. Qual não era a frieza dos soldados alemães, o sofrimento dos presos deportados que foram destinados a trabalhar nos fornos queimando seus companheiros após passarem pela câmara de gás e sabendo que dia menos dia seriam os próximos. Uma brutalidade sem fim.
Enfim, a obra traz estudos, pesquisas, depoimentos, documentos que retratam o extermínio dos judeus pelos nazistas nos campos de Auschwitz - os campos da morte.
Eu te escrevo de Auschwitz traz as poucas palavras, quase sempre as mesmas, enviadas de Auschwitz por quase cinco mil judeus franceses. Elas nos mostram a incrível correspondência trocada entre os prisioneiros de um dos piores campos de concentração nazista e suas famílias. As cartas escritas sob coação dos oficiais nazistas, entre os anos de 1942 e 1944, faziam parte de uma operação de propaganda – a chamada Brief-Aktion – que visava tranquilizar os parentes dos deportados e, assim, esconder o horror a que eles eram submetidos. Termos vagos como “Está tudo bem comigo” e “Estou com saúde”, encontrados na maioria das mensagens, elucidam ainda mais a perversidade da máquina de morte nazista. Os deportados escreviam que estavam bem no exato momento em que eram encurralados. As cartas lançavam uma breve luz sobre essas vidas, e, então, se fazia escuridão. Além de trazer à tona esse acervo pouquíssimo conhecido, a autora Karen Taieb também nos apresenta outras correspondências, essas clandestinas, que revelavam verdadeiramente o inferno vivido ali. Há ainda cartas escritas por prisioneiros assim que o campo foi libertado; relatos únicos e comoventes dos sobreviventes endereçados às suas famílias. Neste livro, Karen Taieb revela uma parte desconhecida da história do Holocausto, ao mesmo tempo em que homenageia a memória das vítimas.
Em tempos modernos temos a tecnologia a nosso favor e esta nos permite nos aproximar de amigos e familiares com mensagens instantâneas, vídeos chamadas e outros recursos que aquecem nosso coração encurtando assim a distância e amenizando a saudade.
Já imaginou como era a comunicação no século passado onde todo o sentimento tinha que ser estravazado em palavras escritas em uma folha de papel? Qual não era a alegria de receber cartas de parentes queridos naquela época, não é mesmo?
No entanto, a chegada de cartas durante a SGM não era indício de felicidade. Muito pelo contrário, as cartas eram escritas sob coação dos oficiais nazistas para tranquilizar as pessoas próximas, esconder o horror ao qual eles eram submetidos nos campos de concentração momentos antes de sua execução e, sobretudo, conseguir endereços de outros judeus a fim de encontrar seus esconderijos e capturá-los.
Torturados, privados, fustigados pela fome e frio, alguns judeus se corresponderam com entes queridos de maneira sucinta, escrita em alemão e o direito de resposta também havia, desde que observadas as instruções para tal. Cerca de 5 mil cartas foram trocadas entre França e Alemanha e destas há, atualmente 250 que não chegaram ao seu destinatário e estão guardadas nos arquivos da SHD (Serviço Histórico da Defesa).
Em ”Eu te escrevo de Auschwitz” encontramos relatos de 9 deportados sendo que 4 deles voltaram e dos outros 5 suas cartas foram suas últimas palavras. Essa foi a chamada operação Brief-Aktion.
Na 2ª parte do livro temos o que foram chamadas de Cartas Clandestinas. Judeus se correspondiam furando o bloqueio nazista, por meio de prisioneiros franceses que serviam de testa de ferro.
Como é indescritível imaginar o horror a que essas pessoas foram subjugadas. Qual não era a frieza dos soldados alemães, o sofrimento dos presos deportados que foram destinados a trabalhar nos fornos queimando seus companheiros após passarem pela câmara de gás e sabendo que dia menos dia seriam os próximos. Uma brutalidade sem fim.
Enfim, a obra traz estudos, pesquisas, depoimentos, documentos que retratam o extermínio dos judeus pelos nazistas nos campos de Auschwitz - os campos da morte.
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