Filme: Mentes Sombrias
Diretor(a): Jennifer Yuh Nelson
Distribuidora: Fox Filmes
Duração: 1h44mim
Lançamento: 16 de agosto de 2018
Classificação: 14 anos
Em um mundo apocalíptico, onde uma pandemia mata a maioria das crianças e adolescentes da América, alguns sobreviventes desenvolvem poderes sobrenaturais. Eles então são tirados pelo governo de suas famílias e enviados para campos de custódia. Entre elas está Ruby (Amandla Stenberg), que precisa se esconder entre as crianças sobreviventes devido ao poder que possui.
Falar sobre filmes inspirados em livros infanto juvenis é complicado. Investir em filmes assim parece mais complicado ainda. Temos casos muito bem sucedidos em bilheteria, como Harry Potter, Jogos Vorazes e a Saga Crepúsculo mas, também, já presenciamos vários fracassos, Instrumentos Mortais, Percy Jackson... A partir daí, temos a primeira parte da trilogia de Mentes Sombrias (Alexandra Bracken), que estreou dia 16 de agosto nos cinemas brasileiros. Baseando-se nas bilheterias americanas, o futuro da sequência é bastante incerto.
No longa, a maioria das crianças e adolescentes morreram por uma estranha doença. Quem não morre, acaba adquirindo algum tipo de habilidade. Para cada uma dessas habilidades, uma cor é atribuída e, para cor atribuída, um grau de ameaça é apresentado. Resumindo: inteligência (verde), azul (telecinese), amarelo (eletricidade), laranja (controle da mente) e vermelho (fogo).
Por serem considerados uma ameaça, o governo começa a aprisioná-los numa espécie de campo de concentração. Os que são considerados uma grande ameaça, são executados. Com a ajuda de uma médica, Ruby consegue fugir e acaba se juntando a outro grupo de crianças fugitivas, que vivem suas próprias jornadas.
Sim, o longa parece um apanhado de várias coisas já vistas em outras distopias e, sinceramente, não me incomoda tanto. Entretanto, passa a sensação de que o longo chegou um pouco atrasado para a festa das adaptações literárias.
O elenco se saiu muito bem. Mandy Moore consegue entregar um trabalho sólido com o pouco que lhe é exigido. Amandla Stenberg (Ruby), Harris Dickinson (Liam), Skylan Brooks (Chubs) e Miya Cech (Zu), conseguiram formar um quarteto simpático e Skylan assumiu bem o papel de alívio cômico da turma. Uma pena a caçadora de recompensas, Lady Jane, interpretada por Gwendoline Christie (Game of Thrones e Star Wars) acabou sendo mal aproveitada e não tendo seu papel bem explicado.
Os efeitos especiais se mantiveram modestos durante praticamente todo o longa, para serem bem aplicados numa bela sequência de ação no final.
Independente do filme possuir elementos que já foram, de alguma forma, explorados em várias outras adaptações, tinha tudo para se mostrar muito mais interessante. Para quem não leu os livros, fica a sensação de que várias peças estão faltando. Para os que leram e são fãs da trilogia, o filme será uma bela diversão.
Este é o filme do momento e por tudo que ando lendo e vendo,tem dividido opiniões. Muitos adoraram, outros nem tanto.
ResponderExcluirEu confesso que estou receosa por esta mistura de assuntos que já se tornaram até batidos como em filmes do gênero.
Mas mesmo assim, verei com certeza ..nem que seja para reclamar.rs
Beijo