27 agosto 2018

No Netflix - La Casa de las Flores





Série: La Casa de las Flores - A Casa das Flores
Episódios: 13
Duração: 30 min/episódio
La Casa de las Flores desdobra-se numa floricultura familiar, aparentemente bem-sucedida e idílica, cheia de segredos disfuncionais. Um dia, o patriarca percebe que sua amante de longa data morreu repentinamente e decide levar os filhos que tinha com ela para sua casa com sua esposa e família atual, que não sabiam de sua existência. A série explora a necessidade de proteger e perdoar os entes queridos, não importa o quão desconfortável isso possa ser.


Se você curte uma dramédia mexicana da melhor qualidade, então não pode perder a série que estreou este mês na Netflix. La Casa de las Flores ou, simplesmente, A Casa das Flores, é uma daquelas séries que ninguém ouve falar, quase não é divulgada pela netflix mas, assim que você termina o primeiro episódio já tem vontade de sair espalhando o quanto ela é leve, carismática e recheada de dramas a cada nova cena.

A sensação que temos é que estamos acompanhando uma bela novela mexicana, mas com a dinâmica de uma série muito curta, que não tem tempo a perder com enrolações e situações repetitivas.

O seriado começa com o suicídio da amante do patriarca da família, justamente na sua festa de aniversário. A família, que até então não sabia de nada, é mergulhada num mar de segredos mantidos por todos da família e, a partir daí, o caos é instaurado (no melhor sentido).

O elenco é maravilhoso. O destaque vai para Verónica Castro, que interpreta Virginia de La Mora, a matriarca da família e a que mais sofre (e diverte) com todos os segredos que são revelados. Não que ela não tenha segredos. Mas é a que mais se esforçou durante anos para sempre passar a impressão de família perfeita.

Vale lembrar que a série tem uma pitada de humor negro e deixa isso bem claro nos primeiros minutos, quando uma das filhas apresenta seu namorado que, por ser negro, é alvo de algumas piadas racistas. Assim como ocorre com uma personagem transexual e com a suicida. Mas também vale lembrar que não apenas piadas vazias, com a intenção de denegrir a imagem desses personagens. O texto é muito cuidadoso para não encaixar como uma luva nas mãos de haters. É como se dissessem "Sim, ele é negro. E?" ou "Sim, é uma transexual. E como isso muda a sua vida?".

Posso ficar aqui por várias linhas elogiando a série, por ser ágil, divertida, colorida (sério, os cenários são mais coloridos do que a floricultura que pertence à família), tem ótimos personagens, situações bizarras e dizer o quanto uma pessoa é capaz de evoluir diante de tantas adversidades e, mesmo assim, não conseguiria estar sendo justo.

Em resumo, tirem 30 minutinhos do seu dia para assistir a pelo menos um episódio que vocês não vão se arrepender. Por enquanto não encontrei informações sobre uma segunda temporada. De qualquer forma a série termina de forma redonda.


2 comentários

  1. Não faz muito meu estilo de séries e realmente não há nenhum burburinho em relação a esta série, mas lendo acima, dá "moh" vontade de ver sim!rs
    Minha fila de séries atrasadas está daqui ao infinito,mas vou acrescentar esta na lista agora!
    Beijo

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