27 dezembro 2017

Resenha - Prazer em Julgamento, Nina Müller


Livro: Prazer em Julgamento (Sentença #3)
Autor(a): Nina Müller
Editora: Essência
Páginas: 224
Adquira: Submarino | Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Lívia é uma psicóloga dedicada e tenente da aeronáutica. Vítima de um relacionamento abusivo no fim da adolescência, ela não se sente capaz de se relacionar de maneira saudável com outra pessoa. No entanto, um de seus primeiros pacientes é seu colega de farda Rodrigo Guerra, um piloto suspenso pelo comandante da base por arriscar sua vida e o equipamento com manobras ousadas demais no ar. Agora, ela não consegue evitar a eletricidade que percorre seu corpo toda vez que encontra Rodrigo, e o resultado dessa complexa relação entre terapeuta e paciente é imprevisível. Prazer em Julgamento, primeiro livro físico da escritora Nina Müller, fala da redescoberta da sexualidade e do prazer de uma mulher abalada pelos traumas do passado.


Terceiro livro da série Sentença “Prazer em julgamento” é um livro que nos conta as histórias de Lívia e Rodrigo, ambos funcionários da Força Aérea Brasileira.

Lívia Venturini é uma jovem de 24 anos, formada em psicologia, tenente na FAB, onde está em um estágio probatório, porém para que tudo dê certo ela precisa da colaboração de certo paciente, que insiste em causar transtornos, mas Lívia não vai desistir afinal ela não chegou até onde está para desistir tão fácil e pensando bem, este desafio até que é bem cativante.

Rodrigo Guerra é também tenente na FAB, ele pilota Caças aéreos, porém está afastado de suas funções por fazer manobras radicais que colocam o equipamento e sua vida em risco, por conta disto ele é encaminhado à terapia, justamente com a psicóloga Lívia e é aí, meus amores que a história começa!

Minutos depois, entrei na sala e me deparei com ela, que agora vestia um jaleco branco por cima do uniforme.

-Tenente! – A psicóloga se levantou rapidamente e bateu continência para mim.


Nossa mocinha Lívia tem um passado que quer esquecer, pois foi abusada e agredida por seu ex-namorado, um playboy que simplesmente se acha o “dono do mundo” que a fez sofrer muito e por vergonha, Lívia preferiu manter tudo isso em segredo, além de querer poupar seus pais. Lívia havia se fechado para o amor e achava que nunca iria ser feliz ao lado de um homem, ela só não contava com a insistência de um Guerra e a atração que iria explodir entre eles, pois Rodrigo estava disposto a tudo para conquista-la.

Eu já disse um milhão de vezes que quando peço algo é para você vir correndo! Qual é o seu problema meu amor? Não gosta de receber ordens?

- Israel, eu... eu estava cozinhando nosso jantar- Falei com dificuldade, sentindo cada centímetro do meu corpo tremer.

Apesar de Rodrigo ser um Homem de uma beleza e masculinidade de deixar qualquer uma a ponto de ter uma parada cardíaca e de suas investidas, Lívia tenta o tempo todo fugir dele, mas é inútil e ela vai percebendo que Rodrigo é ainda mais maravilhoso do que ela supunha e será impossível resistir.

Rodrigo Guerra! Sério que isso estava acontecendo comigo? Ele era mesmo primo do marido da minha irmã? Isso explicava o jeito arrogante e beleza fora do comum. A genética da família era coisa de outro mundo.

Juntos Lívia e Rodrigo vão construindo uma relação sólida, onde juntos superam os traumas e os percalços do caminho, uma história de muito carinho, cumplicidade e cura.

Narrado em primeira pessoa. Os capítulos são alternados entre Rodrigo e Lívia e é muito bom ter a visão dos dois, a escrita é bem simples e a autora Nina Müller traz à tona a luta das mulheres contra a agressão doméstica, porém, não se aprofunda muito no tema. Apesar de ser uma leitura agradável, ela é bem clichê e muitas vezes previsível demais, as cenas de sexo acabam ficando muito extensas e falta conteúdo, a capa está linda, mas fiquei procurando coerência entre o título do livro e a história. Enfim, ainda assim, para quem gosta de uma história simples e rápida recomendo a leitura.

5 comentários

  1. Admito que não conhecia os livros e tive que ir procurar os dois primeiros. Amo esses romances "reais", mesmo com isso de mais do mesmo, onde sempre tem a mocinha e o playboy rico e envolvente.
    Gosto de um bom clichê, ainda mais quando ambos os personagens trazem essa carga de passado junto.
    Quero muito poder ler todos os livros!
    Ah, detalhe:Capas lindas!
    Beijo

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  2. Oi, Paula. Gosto de livros com esse tema, pois através de um novo amor e recomeço, a mocinha consegue acreditar novamente no "felizes para sempre" e dá uma nova chance para o amor. Amo livros eróticos! Gosto muito da escrita da Nina Müller!

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  3. Oi Paula.
    Não fiquei com vontade de ler esse livro, por causa das abundantes cenas hot e por ser muito clichê. Acho que ser um pouco clichê, tudo bem. Mas quando é previsível demais, a leitura perde a graça.
    Pela sua resenha parece que o título não tem nada a ver com a história mesmo.
    Bjs

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  4. Oiee!
    É uma pena a leitura não ter te agradado tanto.
    Confesso que o ambiente narrado me é novidade, nunca li nenhum em um lugar tão diferente como a FAB. Mas mesmo tendo ficado com essa ponta de curiosidade o fato de ser bem clichê e ter cenas desnecessárias me desanimou um monte.
    Quem sabe pra outro momento eu me aventure, mas por hoje, não.
    Bjokas!

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  5. Paula!
    Gosto demais de livros narrados em primeira pessoa, principalmente quando vemos as duas versões.
    Nossa! A vida de Lívia deve ser dolorosa, mas é bem como falou, representa a vida de muitas mulherres na nossa realidade, infelizmente. E bom ver que esse tema foi abordado.
    E gosto quando as personagens tem personalidades bem construídas.
    Sinto que não tenha gostado tanto e que tenha achado alguns trechos desnecessários, mas faz parte, né?
    Um Novo Ano repleto de realizações!!
    “Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” (Carlos Drummond de Andrade)
    cheirinhos
    Rudy

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