28 julho 2022

Resenha - Os cem anos de Lenni e Margot, Marianne Cronin



Livro: Os cem anos de Lenni e Margot
Autor(a): Marianne Cronin
Editora: Planeta
Páginas: 352
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora

Uma amizade extraordinária. Cem anos de histórias prestes a serem contadas... antes que seja tarde demais. Lenni é uma adolescente de dezessete anos, dona de uma personalidade especial e de muito carisma. Pode-se dizer que é uma garota cheia de vida... exceto que, segundo os médicos, ela está à beira da morte. Como um modo de preencher seus dias no hospital em que está internada e sozinha - e de cumprir uma aposta feita com o padre da capela -, Lenni começa a frequentar aulas de arte terapêutica. E é então que conhece Margot, uma senhora de oitenta e três anos, doce e de coração rebelde como o de Lenni. A conexão entre elas é intensa e imediata, e as duas percebem uma peculiaridade: juntas, têm um século de vida! Para celebrar esses cem anos que compartilham, decidem montar uma exposição de cem pinturas. Em cada uma, retratam uma memória importante dos anos que viveram. Histórias de paixão, juventude, amadurecimento, alegria, afeto, de quando se encontra em alguém o amor de sua vida. Histórias que merecem, sempre, ser compartilhadas.


Lenni, uma adolescente de 17 anos, está internada em um hospital, em Glasgow, na Escócia, onde foi diagnosticada com uma doença terminal e com poucos meses de vida. Contrariando as orientações médicas, Lenni começa a frequentar as aulas de pintura terapêutica que estão acontecendo dentro do hospital. Nessas aulas, ela conhece Margot, uma senhora de 83 anos, que já viveu muitas coisas e que está internada com problemas cardíacos. Uma grande amizade surge entre duas gerações tão diferentes. Elas combinam de pintar quadros com os acontecimentos mais importantes da vida delas porque percebem que, juntas, elas somam 100 anos.

Elas vão pintar 100 quadros que representam cada ano de suas vida. À medida em que elas vão pintando esses quadros, elas contam sobre suas vidas naquele ano em que está sendo retratado no quadro. Lenni sozinha, sem amigos e família, sem amor e triste, mas que aos poucos, vamos comhecendo a relação difícil com seus pais. E temos Margot em sua juventude pós-guerra, sua relação com a amiga Mina que vai ser importante para ela e de outras pessoas e em como a vida a levou a partir de suas escolhas. Também acompanhamos a amizade de Lenni com Padre Artur.

Alguns trechos da história me marcaram, como as conversas que Lenni tem com Padre Artur quando vai visitá-lo na capela do hospital. Lenni sempre atormentando-o com perguntas e ele, um homem doce, tendo toda a paciência do mundo com ela. Senti falta de uma explicação sobre que tipo de doença Lenni para ser uma paciente terminal e também da presença dos pais dela, mesmo sendo explicado um pouco da ausência do pai. Senti a Lenny largada no hospital. Uma história que trata sobre a espera da morte, mas também uma reflexão sobre o que faz a vida valer a pena e que fala também sobre sentimentos, perdas, doenças, separações.



 


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