31 agosto 2021

Resenha - Jogador número dois - Ernest Cline


 
Livro: Jogador número dois
Autor(a): Ernest Cline
Editora: Intrínseca
Páginas: 416
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora

Na aguardada sequência do best-seller Jogador Número Um, uma tecnologia revolucionária e inimigos poderosos põem em risco o destino da humanidade. Dias após o fim do concurso lançado pelo fundador do OASIS, Wade Watts faz uma descoberta bombástica. Escondida no cofre de James Halliday, há uma tecnologia capaz de alterar a natureza da existência humana para sempre — e talvez piorar ainda mais as coisas. Chamado de Interface Neural OASIS, ou INO, o dispositivo permite que o usuário use os cinco sentidos no ambiente virtual e controle seu avatar apenas com o pensamento. Também é possível gravar suas experiências no mundo real e que outras pessoas consigam revivê-las. Ainda que revolucionário, o INO torna o OASIS mais viciante e perigoso do que nunca. Começa assim uma nova missão, uma caça ao último Easter egg deixado por Halliday, com um misterioso prêmio em vista. Ao longo dessa jornada, Wade e seus amigos enfrentarão um inimigo inesperado e extremamente poderoso — disposto a matar milhões para conseguir o que quer —, revelações do passado conturbado de Halliday e até mesmo múltiplas versões do cantor Prince. A vida de Wade e o futuro do OASIS estão em risco outra vez, mas a humanidade pode ser a maior vítima dessa guerra cada vez mais real. Com uma narrativa criativa e eletrizante, repleta de referências à cultura pop dos anos 1980 e ao universo nerd que consagraram o primeiro volume da série, Jogador Número Dois dá continuidade ao legado de sucesso de seu antecessor e lança os leitores em uma nova aventura futurista e surpreendente. O livro também ganhará uma adaptação cinematográfica, com roteiro do autor. 



Wade Watts ganhou uma fortuna após vencer a disputa de Halliday. No entanto, algumas surpresas relativas a essa vitória ainda o surpreenderam nosso personagem. O que acontece é que antes de sua morte, James Halliday desenvolveu uma tecnologia conhecida como INO, um dispositivo capaz de escanear o cérebro dos jogadores, tornando as experiências e sensações do OASIS muito mais reais.E é então que com a ajuda dos amigos ele decide lançar essa nova tecnologia para o mundo.

E as surpresas não param por aí, após o grande sucesso do INO entre a população, Wade descobre que Halliday havia deixado um novo desafio escondido, e só seu avatar, Parzival, é capaz de resolvê-lo. Porém, anos se passam sem que Wade consiga qualquer informação que o leve até a primeira pista. Desesperado por uma chance de desvendar o enigma deixado por Halliday, ele decide oferecer um prêmio bilionário para aquele que conseguir alguma informação que possa ajuda-lo nessa missão. Será que Wade terá sucesso com a ajuda de um avatar iniciante?

Após ler Jogador número um e me encantar com esse universo, confesso que tive receio de ler essa continuação devido as inúmeras críticas negativas que li sobre a obra. Contudo, eu não poderia estar mais enganado, pois assim que iniciei a leitura já gostei da trama. Concordo que não havia necessidade de uma continuação para essa história, mas adianto aqui que quem desejar se aventurar nessas páginas não irá se arrepender. E digo isso não apenas pela escrita fluida e envolvente de Ernest Cline, mas pela oportunidade de poder retornar a esse universo repleto de referências a cultura pop e com a medida certa de ação.

O livro é narrado pela perspectiva de Wade, aqui encontramos o personagem um pouco mais velho, mas ainda bem imaturo, principalmente quando acompanhamos algumas de suas decisões com o jogo e com seu relacionamento com Sam, a personagem mais equilibrada dessa história.

Minha ressalva fica principalmente pela passagem de tempo nessa história. São inúmeros acontecimentos para um único dia, trazendo para o leitor a sensação de que seria impossível que tudo ocorresse num período de 24hs. Isso acabou tirando um pouquinho da credibilidade dos fatos para mim.

O final conseguiu me surpreender, Apesar da ressalva, terminei o livro com aquela sensação de satisfação e com a certeza de que Jogador número um e Jogador número dois permaneceram na minha listinha de livros queridos e indicados. Leiam e se surpreendam também!

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