22 agosto 2021

Resenha - O clube do crime das quintas-feiras, Richard Osman



Livro: O clube do crime das quintas-feiras
Autor(a): Richard Osman
Editora: Intrínseca
Páginas: 400
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora

Fenômeno editorial que o mundo não via desde o lançamento de Harry Potter, O Clube do Crime das Quintas-Feiras é um exemplo concreto de como uma história de mistério e assassinato pode ser extremamente engraçada. Toda quinta, em um retiro para aposentados no sudeste da Inglaterra, quatro idosos se reúnem para ― segundo consta na agenda da sala de reunião ― discutir ópera japonesa. Mas não é bem isso que acontece ali dentro. Elizabeth, Ibrahim, Joyce e Ron usam o horário para debater casos policiais antigos sem solução, confiantes de que podem trazer justiça às vítimas e encontrar os responsáveis por algumas daquelas atrocidades do passado. Com todos os integrantes acima dos setenta anos, o Clube do Crime das Quintas-Feiras não é a equipe de detetives mais convencional em que se conseguiria pensar, mas com certeza está mais do que acostumada a fortes emoções. Afinal, Joyce foi enfermeira por décadas, Ibrahim ajudou pacientes psiquiátricos em situações dificílimas, Ron era um reconhecido líder sindical e Elizabeth... bom, digamos que assassinatos e redes de contatos sigilosas não eram nenhuma novidade para ela. Quando um empreiteiro local com projetos bastante questionáveis na cidade aparece morto, o grupo tem a oportunidade de seguir as pistas de um caso atual. Apostando em seus semblantes inocentes e habilidades investigativas estranhamente eficazes ― além de trocas de favores clandestinas com a polícia, que, apesar de todos os esforços, parece estar sempre um passo atrás de seus colegas amadores ―, os quatro amigos embarcam em uma aventura na qual as mortes do presente se entrelaçam com antigos segredos, e em que saber demais pode trazer consequências perigosas.



Curtir a vida em um pacato vilarejo para aposentados? Qual nada! O interessante para esse grupo de quatro amigos era se reunir semanalmente na sala Quebra—cabeças para desvendar assassinatos cometidos há tempos atrás, mas que não receberam a justiça devida.

Investigar sobre esses crimes antigos deixou de ser o objetivo principal do grupo após ter ocorrido o assassinato de um dos colaboradores do empreendimento. Ao lado do corpo foi deixada uma fotografia de anos atrás que retratava pessoas em atos questionáveis.

Dali em diante o tecer da trama nos levava a suspeitar de toda e qualquer pessoa! O clichê “todo mundo é inocente até que se prove o contrário”, se reverteu em “todos são suspeitos até que se encontre o responsável!”

Digno de muitas risadas, alguns tombos com relação ao verdadeiro culpado e uma certa indignação no final da história, O Clube do Crime das Quintas-feiras foi uma leitura rápida e envolvente. Os capítulos curtos ajudaram bastante!

Tenho uma ressalva na leitura, mas passo o pano porque haverá um novo livro, o qual já está em pré-venda, e algo que ficou no ar e até mesmo “impune” será retratado nessa continuação. I hope so!!!!




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