Resenha - O poder dos seis, Pittacus Lore

Em O poder dos seis, John e a Número Seis se recuperam da grande batalha contra os mogadorianos, de quem ainda fogem para salvar a própria vida. Enquanto isso, a Número Sete está escondida em um convento na Espanha, acompanhando pela internet notícias sobre John. Ela se pergunta onde estão Cinco e Seis, imaginando se um deles é a garota de cabelo preto e olhos cinzentos de seus sonhos, cujos poderes vão além de tudo o que ela já imaginou, aquela que tem a força necessária para reunir os seis sobreviventes.

SÉRIE: Os legados de Lorien
AUTOR: Pittacus Lore
EDITORA: Intrínseca				EDIÇÃO: 2
CONCEITO: 5 estrelas				PÁGINAS: 320

ESTA RESENHA POSSUI SPOILER DO LIVRO ANTERIOR. 

LEIA A RESENHA DE EU SOU O NÚMERO QUATRO.

O segundo livro da série Eu sou o número Quatro se inicia contando a historia na versão de Marina, a número Sete. Marina vive em um orfanato com sua Cêpan, Adelina, ou uma “ex” Cêpan na verdade, pois Adelina desacredita no desejo dos Grandes, ela se baseou numa fé para que o mal não as alcançasse, todavia, é claro que não funcionou. E com a ilusão de que deixou de ser Cêpan, ela acabou não treinando Marina como deveria ser desde que chegaram a terra. Porém, isso não impediu a número Sete de treinar seus legados recém descobertos.

Os únicos limites para amanhã, são as dúvidas que temos hoje

Marina acompanha pela internet noticias de um rapaz chamado John Smith, que é visto pelos humanos como terrorista, depois de ter destruído seu antigo colégio. Sete tem total certeza de que ele também é da Garde, certeza de que ele é um dos seis sobreviventes e planeja uma fuga do orfanato para encontra-lo.

Enquanto Marina está nessa situação, John (o nosso herói, o grande número Quatro), junto de Sam e Seis, estão fugindo dos Mogadorianos. E pra piorar, precisam lidar com o FBI, que também esta atrás deles. Pois depois da destruição do Colégio em Paradise, todo o FBI está à procura de John, acusando-o de terrorismo e de ter sequestrado Sam.

O autor, Pittacus Lore, soube explorar mais formas na escrita, nesse segundo livro, nós sentimos uma dinâmica muito maior que o primeiro, com capítulos divididos entre o Quatro e a Sete, conseguimos ter uma noção maior de toda a aventura, e podendo assim conhecer muito mais os personagens. E mesmo que nos capítulos de Marina fossem um pouco parados, o enredo do descobrimento e do não saber o que irá acontecer com ela, te faz querer ler como um louco, se perguntando “se ela conseguirá ou não encontrar outro Garde”. E se os capítulos de Sete são parados, HAHAHA’ toda a ação era compensada nos capítulos do Quatro.

Confesso que não gostei do triângulo amoroso que quatro criou, pois sabendo do seu amor pela Sara, que permaneceu em Paradise, ele acabou ficando com a número Seis. E incluí o clichê, que desde sempre estraga os livros de aventura, porém não vou mencionar o fim desse triângulo ridículo e tão previsível.  

Uma questão é, se Eu sou o número Quatro me fez curtir esse tipo de leitura, em O Poder dos Seis, me fez ter total convicção de que essa série será mantida na minha estante dos favoritos. E um detalhe que não posso esquecer, Pittacus, o nosso autor, ele também tem um legado, o poder dele é nos deixar loucos pra ler o próximo livro, HAHAHA, por que vou te contar, que final foi esse?! 

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