O que rola na Tela - Sleepy Hollow

Fala, galera. Mais uma terça chegou e mais uma série será apresentada a vocês. Está na hora de perder a cabeça com esta eletrizante série de ficção, drama, romance, terror, uma pitada de comédia e ação: Sleepy Hollow.

Em 1781 , Ichabod Crane luta na Guerra da Independência dos Estados Unidos. Em uma missão para o general George Washington, ele é morto por um soldado inimigo mas, ao mesmo tempo, decepa a cabeça de seu assassino. Séculos depois, misteriosamente, Crane e o Cavaleiro Sem Cabeça levantam de seus túmulos ao mesmo tempo, na cidade de Sleepy Hollow.

A Tenente Abbie Mills começa a investigar o cavaleiro sem cabeça após a decapitação do Sheriff Corbin, seu mentor e parceiro. A investigação revela a presença de dois grupos ocultos (um do bem e outro do mal) em Sleepy Hollow, relacionados aos quatro cavaleiros do Apocalipse. As mortes e os estranhos acontecimentos na cidade, acabam por cruzar os caminhos de Crane e Mills, que vão unir forças para detê-los.

Feita uma pequena introdução do show, vamos aos fatos. Eu adiei por meses assistir essa série. Sempre que começava a assistir, largava e dava preferência. Já tinha lido críticas diversas, a maioria positiva e a audiência foi bem generosa. Semana passada decidi assistir de vez e não me arrependi.

O seriado mantém um ritmo muito bom, com muitas referências históricas, dos EUA, claro. Envolve bruxas, feitiçarias, folclore, maçons, citações bíblicas... São tantas referências que os produtores merecem muito crédito por toda essa salada suculenta.

O que me incomodou muito foi Abbie Mills. Ela é uma das principais personagens e carrega todo um drama e uma história por trás. Mas durante os primeiros episódios foi difícil engolir que uma menininha daquele tamanho era uma Tenente, um braço da lei e que precisava mostrar muita força.

Outra coisa que achei meio sem sentido foi o fato de Abbie se negar a acreditar que certas coisas estavam acontecendo. Oras, ela já havia visto um demônio na floresta quando era mais nova, viu seu parceiro ser morto por um soldado sem cabeça, seu novo parceiro é um cara de 200 e poucos anos e viu outro policial se matar de forma peculiar. Então porque esse drama todo e dizer coisas tipo "isto é impossível" ou "não acredito que isto possa acontecer"?

Passado o trauma, a história fluiu naturalmente. Devorei os 13 episódios em menos de uma semana e já estou me preparando para a segunda temporada, que já estreou nos EUA.

O leque de monstros também foi bem interessante e diversificado, onde a estrela principal foi o Cavaleiro Sem Cabeça, claro. Impagável ele mandando ver nos mocinhos com um fuzil.

Sleepy Hollow não deve ser levada a sério. Mas ela entretém e muito. Caiu no gosto dos americanos e logo no terceiro episódio já havia sido renovada. Outra coisa legal que achei foi o formato de minissérie, com 13 episódios. Não há tempo para enrolações e tramas sem sentido. Coisa que acontecem com séries de 22-24 episódios.

Bom, para aqueles que curtem esse tipo de abordagem, a série será um prato cheio. Eu mais que recomendo Sleepy Hollow e já posso dizer que entrou na minha lista de séries queridinhas.

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