04 junho 2020

Resenha - A Prometida, Kiera Cass


Livro: A Prometida (#1)
Autor(a): Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 344
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora

A autora da série best-seller A Seleção está de volta com um novo universo apaixonante! Quando o rei Jameson se declara para a Lady Hollis Brite, ela fica radiante. Afinal, a jovem cresceu no castelo de Keresken, competindo com as outras damas da nobreza pela atenção do rei, e agora finalmente poderá provar seu valor. Cheia de ideias e opiniões, logo Hollis percebe que, por mais que os sentimentos de Jameson sejam verdadeiros, estar ao seu lado a transformaria num simples enfeite. Tudo fica ainda mais confuso quando ela conhece Silas, um estrangeiro que parece enxergá-la ― e aceitá-la ― como realmente é. Só que seguir seu coração significaria decepcionar todos à sua volta…
Hollis está diante de uma encruzilhada ― qual caminho levará ao seu final feliz?



Enquanto provoca sorrisos em Jameson, Lady Hollis também desperta sentimentos controversos pelo castelo de Keresken. Outras meninas na corte lhe invejam, algumas famílias começam a sussurrar sobre admirá-la e um comissário do rei sente confiança o suficiente nela para lhe pedir um favor político. O elemento desconhecido na estratégia de Dalia e Hollis se chamava Silas Eastoffe, um estrangeiro que havia acabado de ganhar asilo no castelo, após fugir - juntamente com sua família - do sombrio reino de Isolte.

Clichê, previsível - até certo ponto - e com muitos elementos que lembram o maior sucesso da autora. A trilogia principal de A Seleção é uma queridinha para mim e havia colocado Kiera Cass em uma seleta lista de autores que desejo ler tudo que publicam. Infelizmente, todas as minhas demais experiências com a autora se resumem a uma história com potencial, mas que – PARA MIM – não deram certo. Hollis é complicada, impulsiva... e há tantas reviravoltas na sua história, que fica difícil acompanhar.

O que me incomodou não foi o amor instantâneo de uma quase rainha por um plebeu - eu achei até bem coerente as inseguranças que a personagem tem - ou a narrativa, que é super fluida. O ponto alto desse livro! E sim a forma desesperada com que tudo aconteceu. A autora não teve tempo para desenvolver relações ou cativar a empatia com o leitor. E o final, que era para ser surpreendente de uma forma positiva, só confirmou a minha sensação de que a autora quis resumir dois livros em 350 páginas. O segundo livro promete ser um pouco mais coerente e eu torço desesperadamente por isso.

Os leitores estão muito divididos sobre essa história, então a melhor forma de saber se você vai curtir ou não, é encarando a leitura.


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