03 outubro 2016

Lançamento Outubro/2016 - Editora Intrínseca


O Martelo de Thor, Rick Riordan
Magnus Chase e os Deuses de Asgard Vol. 2
Em A Espada do Verão, primeiro livro da série, os leitores são apresentados a Magnus Chase, um herói boa-pinta que é a cara do astro de rock Kurt Cobain. Morador de rua, sua vida muda completamente quando ele é morto por um gigante do fogo. Por sorte, na mitologia nórdica os heróis mortos vão parar em Valhala, o paraíso pós-vida dos guerreiros vikings. Lá, Magnus descobre que é filho de Frey, o deus do verão, da fertilidade e da medicina. Desde então, seis semanas se passaram, e nesse meio-tempo o garoto começou a se acostumar ao dia a dia no Hotel Valhala. Quer dizer, pelo menos o máximo que um ex-morador de rua e ex-mortal poderia se acostumar. Magnus não é tão popular quanto os filhos dos deuses da guerra, como Thor e Tyr, mas fez bons amigos e está treinando para o dia do Juízo Final com os soldados de Odin — tudo segue na mais completa paz sanguinolenta do mundo viking. Mas Magnus deveria imaginar que não seria assim por muito tempo. O martelo de Thor ainda está desaparecido. E os inimigos do deus do trovão farão de tudo para aproveitar esse momento de fraqueza e invadir o mundo humano.



Deuses americanos, Neil Gaiman
Deuses americanos é, acima de tudo, um livro estranho. E foi essa estranheza que tornou o romance de Neil Gaiman, publicado pela primeira vez em 2001, um clássico imediato. Nesta nova edição, preferida do autor, o leitor encontrará capítulos revistos e ampliados, artigos, uma entrevista com Gaiman e um inspirado texto de introdução. A saga de Deuses americanos é contada ao longo da jornada de Shadow Moon, um ex-presidiário de trinta e poucos anos que acabou de ser libertado e cujo único objetivo é voltar para casa e para a esposa, Laura. Os planos de Shadow se transformam em poeira quando ele descobre que Laura morreu em um acidente de carro. Sem lar, sem emprego e sem rumo, ele conhece Wednesday, um homem de olhar enigmático que está sempre com um sorriso no rosto, embora pareça nunca achar graça de nada. Depois de apostas, brigas e um pouco de hidromel, Shadow aceita trabalhar para Wednesday e embarca em uma viagem tumultuada e reveladora por cidades inusitadas dos Estados Unidos, um país tão estranho para Shadow quanto para Gaiman. É nesses encontros e desencontros que o protagonista se depara com os deuses - os antigos (que chegaram ao Novo Mundo junto dos imigrantes) e os modernos (o dinheiro, a televisão, a tecnologia, as drogas) -, que estão se preparando para uma guerra que ninguém viu, mas que já começou. O motivo? O poder de não ser esquecido. O que Gaiman constrói em Deuses americanos é um amálgama de múltiplas referências, uma mistura de road trip, fantasia e mistério - um exemplo máximo da versatilidade e da prosa lúdica e ao mesmo tempo cortante de Neil Gaiman, que, ao falar sobre deuses, fala sobre todos nós.



A garota com a tribal nas costas, Amy Schumer
É como uma longa conversa entre uma mulher e a melhor amiga: ela confessa que é introvertida, embora tenha uma profissão que pareça exigir exatamente o contrário; já saiu com caras que foram um completo desastre, mas também já teve em mãos o equivalente humano de um príncipe da Disney e fez com ele só um sexozinho casual. Precisou de anos de terapia para entender que a mãe não é perfeita, mas que é possível amá-la mesmo assim, e de uma grande dose de coragem para admitir que já esteve num relacionamento abusivo. Mais de uma vez. Em A garota com a tribal nas costas, a atriz, roteirista, comediante vencedora do Emmy e estrela de um filme indicado ao Globo de Ouro Amy Schumer expõe seu passado em histórias sobre a adolescência, a família, relacionamentos e sexo, e divide as experiências que a tornaram quem ela é — uma mulher com a coragem de desnudar a própria alma e se colocar diante do que acredita, tudo isso enquanto faz as pessoas rirem. Com a inteligência e o humor ácido que conquistaram o show business norte-americano, Amy Schumer prova, nessa reunião divertida e honesta de crônicas extremamente pessoais, ser uma pessoa destemida, dona de um coração generoso, e uma criativa contadora de histórias que vai levar o leitor a se identificar, rir alto ou chorar copiosamente, mas só porque o livro acabou.



Uma noite na praia, Elena Ferrante
Uma das mais importantes escritoras da atualidade, Elena Ferrante retorna ao universo de A filha perdida, romance que ela considera um divisor de águas em sua carreira, para contar essa fábula sombria, narrada do ponto de vista de Celina, uma boneca que é perdida em uma praia. Após ganhar um gatinho de presente do pai, Mati — dona de Celina e sua melhor amiga — fica tão fascinada que acaba esquecendo a boneca, que é a sua favorita. Deixada para trás na areia deserta e sem saber como voltar para casa, Celina vai enfrentar uma noite interminável, cheia de sustos e surpresas, além da companhia indesejada de um salva-vidas cruel e seu terrível ancinho. À luz das chamas de uma fogueira, a noite transforma-se numa aventura fantástica e assustadora que só termina ao nascer do sol. Uma história de impressões e percepções, ao mesmo tempo leve e repleta de tensão, dedicada não só ao público infantil, mas aos fãs da autora de todas as idades.



A filha perdida, Elena Ferrante
Lançado originalmente em 2006 e ainda inédito no Brasil, o terceiro romance da autora que se consagrou por sua série napolitana acompanha os sentimentos conflitantes de uma professora universitária de meia-idade, Leda, que, aliviada depois de as filhas já crescidas se mudarem para o Canadá com o pai, decide tirar férias no litoral sul da Itália. Logo nos primeiros dias na praia, ela volta toda a sua atenção para uma ruidosa família de napolitanos, em especial para Nina, a jovem mãe de uma menininha chamada Elena que sempre está acompanhada de sua boneca. Cercada pelos parentes autoritários e imersa nos cuidados com a filha, Nina parece perfeitamente à vontade no papel de mãe e faz Leda se lembrar de si mesma quando jovem e cheia de expectativas. A aproximação das duas, no entanto, desencadeia em Leda uma enxurrada de lembranças da própria vida — e de segredos que ela nunca conseguiu revelar a ninguém. No estilo inconfundível que a tornou conhecida no mundo todo, Elena Ferrante parte de elementos simples para construir uma narrativa poderosa sobre a maternidade e as consequências que a família pode ter na vida de diferentes gerações de mulheres.



O hotel na Place Vendôme, Tilar J. Mazzeo
Inaugurado em 1898, na Place Vendôme, no coração de Paris, o Hôtel Ritz logo se tornou sinônimo de luxo e exclusividade, frequentado por estrelas de cinema e escritores célebres, ricas herdeiras americanas, playboys excêntricos, políticos e príncipes. Na década de 1920, o bar do hotel se tornou o ponto de encontro de F. Scott Fitzgerald e outros autores da Geração Perdida, entre eles Ernest Hemingway. Em 1940, quando a França foi dominada pelos alemães, o Ritz foi o único hotel de alto luxo autorizado pelo Terceiro Reich a continuar funcionando na cidade ocupada. Em O hotel na Place Vendôme, Tilar Mazzeo investiga a história desse marco cultural desde a sua inauguração na Paris de fin de siècle até a era moderna. E, acima de tudo, faz uma crônica extraordinária da vida no Ritz durante a Segunda Guerra Mundial, quando o hotel serviu, ao mesmo tempo, de quartel-general dos mais graduados oficiais alemães e de lar dos milionários que permaneceram na cidade, entre eles Coco Chanel. Mazzeo nos conduz pelos salões de jantar, suítes, bares e adegas do imponente edifício, revelando um território propício para negócios ilícitos e intrigas mortais, além de extraordinários atos de rebeldia e traição.
Rico em detalhes e repleto de histórias fascinantes, O hotel na Place Vendôme é uma narrativa impressionante sobre glamour, opulência e extravagância, e também sobre conexões perigosas, espionagem e resistência. Uma viagem inesquecível a um período único e intrigante da história, quando a França — e toda a Europa — sofreu transformações que definiriam o mundo como o conhecemos hoje.



Como matar a borboleta-azul: Uma crônica da era Dilma, Monica de Bolle
Conta-se que, na década de 1970, atormentados por uma superpopulação de coelhos, os ingleses adotaram uma política tão bem-intencionada quanto equivocada, que culminou com a extinção da borboleta-azul no sul do país. O triste fim da bela borboleta é a metáfora escolhida pela economista Monica Baumgarten de Bolle para descrever a desconstrução do Brasil durante os anos de Dilma Rousseff (2011-2016). Depois de o Plano Real reduzir a inflação a patamares suportáveis e permitir a implantação de um conjunto de políticas sociais mais inclusivas, a presidente chegou ao poder determinada a reformular tudo. Na prática, sua gestão levou a economia brasileira a uma situação catastrófica cujos efeitos se farão sentir por muito tempo.  Em texto fluente, Monica de Bolle acompanha erros e desacertos da presidente, ano a ano, passo a passo, desvendando cada um de seus desatinos. Porém, no lugar de gráficos e tabelas, o leitor encontra drama, uma história de suspense e terror, com vilãs, vilões e pouquíssimos heróis, narrada com pitadas de surrealismo e saborosas citações a filmes e obras da literatura. A dura realidade ganha contornos humanos e compreensíveis mesmo para quem não tem nenhuma familiaridade com o chamado economês.



O guia essencial do vinho: Wine Folly, Madeline Puckette e Justin Hammack
O site winefolly.com é uma das maiores referências mundiais quando o assunto é vinho. Com gráficos incríveis, foco total no acesso à informação e soluções engenhosas para atrair novos apaixonados, o site de Madeline Puckette e Justin Hammack espanou a poeira que cobria o assunto e abriu as portas para muitos iniciantes: aqueles que queriam conhecer melhor o mundo do vinho, mas se intimidavam com toda a pompa. Com explicações claras e acessíveis, O guia essencial do vinho: Wine Folly reúne informações imprescindíveis sobre as uvas mais cultivadas do planeta, apresenta as características de cada uma — afinal, qual é a diferença entre Cabernet Sauvignon e Pinot Noir? —, ensina sobre harmonização com alimentos e até mesmo a degustar e a servir a bebida. Tudo isso com um projeto gráfico inteligente e intuitivo que é um verdadeiro convite a uma taça.  Leve e divertido para os novatos e repleto de informações geográficas e históricas para os que já possuem algum conhecimento, este livro é, mais do que tudo, uma homenagem ao vinho e à cultura que o cerca.

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13 comentários

  1. EU GOSTEI MAIS DAS SINOPSES DE MAGNUS CHASE (POIS EU ESTOU COLECIONANDO OS LIVROS DE RICK RIORDAN QUE TENHAM A VER COM DEUSES GREGOS), E A GAROTA COM A TRIBAL NAS COSTAS , ( POIS RETRATA A HISTÓRIA DE UMA PERSONAGEM MUITO SOFRIDA , MESMO ASSIM CONSEGUE SE SUPERAR E FAZ COM QUE METADE DO MUNDO A CONHEÇA)

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  2. A Editora Intrínseca é uma das editoras com as capas mais bonitas, não tem como negar isso.
    A Garota com a Tribal nas Costas é um livro que tenho namorado nos últimos tempos.
    Uma Noite na Praia traz uma capa belíssima e pela sinopse, tenho certeza que é coisa boa!
    Neil não curto assim, demais...então..
    Beijo

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  3. Sempre que sai algo eu fuço logo pra saber qual o mais desejado e colocar em minha lista imensa, e sempre tem algo amorzinho de Neil Gaiman, que eu adoro demais, e esse vai ser o meu escolhido dos lançamentos de Outubro!

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  4. Olá!
    A Intrínseca é uma das minhas editoras preferidas, mas este mês os lançamentos não me interessaram muito. Fiquei curiosa apenas para Magnus Chase, pois adoro a mitologia Nórdica e a história parece ser bem legal. Adoro o Rick Riordan.

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  5. Os lançamentos parecem ótimos, me interessei por Magnus Chase gosto dos livros do autor. E por Uma Noite na Praia achei a sinopse encantadora, uma historia narrada por uma boneca fiquei curiosa com o desenrolar dessa historia.

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  6. Ahhhhhhhhhhhh intrinseca, esse mês você não me chamou a atenção! kkkkkkkk! O do Rick Riordan eu queria, mas ainda nem li o um. Me decepcionei um pouco com Os Herois do Olimpo. Ficou mais do mesmo do Percy e os Olimpianos, então.. esse mês nenhum me chamou atenção! Hihi!

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  7. Oi Dreeh,
    Mais um livro do Neil Gaiman para a lista, li apenas um livro do autor mas já estou ansiosa para ler novamente. Quero muito conhecer a escrita da Elena Ferrante, os livros Uma noite na praia e A filha perdida me chamaram a atenção, mas vou esperar alguma resenha para conhecer melhor essas histórias.
    Beijos

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  8. O único que me interessou foi " A garota com tribal nas costas" que posso até procurar ler...

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  9. Não gostei dos livros da Intrínseca de lançamentos, nenhum me chamou atenção, que pena

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  10. Li pouquíssimos livros da Intrínseca, poucos me chama a atenção, e esse mês não foi diferente. Achei os lançamentos fracos.

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  11. Oi, Dreeh...
    A Intrínseca é a editora que ocupa a maior parte da minha estante... Esse mês fiquei curiosa para ler "Deuses americanos".
    Beijinhos

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  12. Super ansiosa para adquirir O Martelo de Thor, li o primeiro livro da série e gostei bastante, apesar de não gostar dos outros livros do autor.
    Não curto livros biográficos, mas A garota com a tribal nas costas me chamou atenção. Essa capa é lacre ♥
    Beijos

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  13. Me interessei por poucos, só O Martelo de Thor, que preciso muito continuar a ler as série dos Rick Riordan, li só Percy Jackson e os Olimpianos e amei demais,rs.
    Também gostei bastante da sinopse e capa de Uma noite na praia, vou querer conferi-lo também!
    bjss

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