Resenha - A Elite, Kiera Cass

A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos. America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.

SÉRIE: A Seleção #2
AUTOR: Kiera Cass
EDITORA: Seguinte	EDIÇÃO: 2014
PÁGINAS:	CONCEITO: 5 estrelas
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ESTA RESENHA POSSUI SPOILER DO LIVRO ANTERIOR. 

LEIA A RESENHA DE A SELEÇÃO.

Com a seleção reduzida a apenas seis garotas, todas parecem se esforçar cada vez mais para alcançar seus objetivos e no meio disso tudo está America, que parece ser a única que não sabe o que quer.

Fechei os olhos e tentei me enxergar por dentro. Será que eu podia mesmo fazer isso? Será que eu podia ser a próxima princesa de Illéa? (pág. 208)

Ao lado de Maxon ela vive momentos incríveis e ficar com o príncipe parece ser tudo o que ela quer. Porém, casar com ele significa ganhar um país inteiro de bônus e America não sabe se está preparada para isso. Ela é impulsiva, indecisão e humana demais. Uma princesa precisa ter postura e é obrigada a passar por situações com as quais não concorda de cabeça erguida. Qualquer coisa diferente disso não será tolerada, principalmente pelo Rei.

Existem muitas perguntas para nenhuma resposta! Os ataques de rebeldes são cada vez mais constantes, mas a troco de que? O que será que eles procuram no castelo? A guerra cada vez mais eminente continua sem uma justificativa para America. Como se já não fossem problemas suficientes, ainda existe Aspen.

Era impossível. Eu tinha que escolher. Aspen ou Maxon?
Mas como decidir entre duas boas opções? Como decidir se qualquer escolha deixaria parde de mim destruída? Me consolei com o pensamento de que ainda tinha tempo. Eu ainda tinha tempo. (pág. 38)

Ele foi seu primeiro namorado, o único a quem ela tinha dito que amava. Mesmo com toda a mágoa existente entre eles, é impossível ignorar uma pessoa que já foi, ou é, tão importante para si. Quando parece que tudo está melhorando, America sofre uma perda de forma devastadora. Todas as certezas que ela vinha construindo são destruídas e a vontade de proteger Aspen do mundo se fortalece.

America pede um tempo a Maxon, para que possa refletir sobre todos os sentimentos que corroem o seu peito. Acontece que o tempo está acabando e Maxon em breve precisará decidir sobre o seu futuro, e o de uma das Selecionadas.

Kiera Cass me arrebatou mais uma vez com suas tramas. No segundo livro da trilogia o lado politico e social do país recebem um maior destaque, assim como as incertezas de America. Eu comentei sobre o lado distopico no primeiro livro e o quanto eu tinha gostado da mescla que a autora fez. Talvez por isso eu não tenha me focado tanto nas confusões sentimentais de America – que em alguns momentos até foram chatinhos – me levando a dar 5 estrelas para o livro.

Antes, a Seleção parecia se resumir a uma escolha: Maxon ou Aspen. E como se meu coração conseguisse escolher facilmente, ela acabou se desdobrando em tantos outras coisas. (pág. 238)

Preciso fazer uma confissão a vocês. Eu terminei o livro torcendo por um golpe de estado! Já não torcia por Aspen e o príncipe me irritou tanto em alguns momentos que não consegui torcer para ele também. Queria apenas uma coisa: que America assumisse o trono de Illéa. Aquele povo precisava de alguém que lutasse por eles e a única que teria essa ousadia era America.

A essa altura da competição, todas as Selecionadas sabem que foram escolhidas a dedo pra estarem ali. Seus contatos, sua postura, sua beleza... alguma coisa levou elas a se destacarem para que tivessem o privilégio de competir pelo coração do príncipe. Da mesma forma é de conhecimento que algumas, as das castas inferiores, são escolhas aleatórias para dar maior veracidade a competição. America sabe que é uma delas e mesmo assim não se intimida! Admirei tanto essa postura dela... *-*

Depois de uma série de acontecimentos e reviravoltas, Kriss passa a ter destaque entre as selecionadas. Merecidamente, se me permitem dizer. Ela é um doce e de longe a que tem chance de ser uma boa princesa. Acontece que, apesar de entender as motivações de Maxon para se aproximar dela, ele conseguiu me irritar profundamente. Todos falaram sobre as indecisões de America, mas ele não fica muito atrás não.

- Não, não nasci para ser soldado. Mas – continuou, voltada para Gavril -, se há uma coisa que aprendi na Seleção é que algumas garotas possuem um instinto assassino assustador. Não se deixem enganar pelo vestidos de festa – completou, sorrindo. (Kriss – pág. 42)

Para finalizar, deixe-me comentar essa capa lindíssima. Eu adoro a cor da primeira e o vestido da última, mas essa trás um conjunto perfeito. A diagramação é outro ponto impecável. A editora teve muito capricho ao utilizar fontes diferentes para identificar as cartas de cada personagem. Eu fiquei encantada com tudo!

Quem puder ler os contos intercalados com esse volume, o de Maxon antes de o de Apen depois desse livro, é uma dica válida. Espero que todos vocês possam se encantar e envolver com America e Illéa assim como eu. Livro recomendadíssimo!

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