20 agosto 2019

Resenha - O mapa que me leva até você, J. P. Monninger


Livro: O mapa que me leva até você
Autor(a): J.P. Monninger
Editora: Verus
Páginas: 304
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Um romance de tirar o fôlego sobre amor, perda e planos que, quando menos se espera, valem a pena ser alterados. Cada vez mais próxima da vida adulta, Heather Mulgrew tem toda a sua trajetória mapeada. Ela planejou uma viagem pela Europa com as amigas depois da formatura na faculdade e então o início da próspera carreira no Bank of America, sempre em direção a uma vida estável em que tudo é muito bem pensado. Mas todos os caminhos mudam quando, em um trem, Heather conhece Jack, o apaixonante aventureiro que altera o curso da viagem e da vida dela. Lançando o cuidadoso itinerário de Heather ao vento, eles acompanham o diário do avô de Jack em sua viagem pela Europa após a Segunda Guerra Mundial: Viena, Budapeste, Turquia — lugares exóticos que servem para aproximar os dois ainda mais. Quando o fim da viagem se aproxima, Jack pede a Heather para ficar com ele e continuar viajando, deixando de lado os planos que ela traçou com tanto cuidado. Porém ela o convence a voltarem juntos para os Estados Unidos. A questão é que Jack tem um segredo que pode mudar tudo. E o mundo de Heather está prestes a ser abalado por completo.


Heather Mulgrew gosta de tudo muito bem planejado. Sua agenda sempre presente é uma das responsáveis por isso. A eurotrip com suas melhores amigas foi planejada por meses e será o divisor da sua vida. Quando voltar, ela será funcionária de um importante banco de investimentos, morando sozinha em uma mega cidade. É a vida que ela buscou e que nunca havia questionado. Até conhecer Jack.

Ele parece um pouco irritante mas mexe com Heather. O encontro em um trêm noturno rumo a Amsterdã tem ares de romance e, após uma de suas amigas precisar voltar para casa mais cedo, a ideia de abandonar seu roteiro para seguir o de Jack se torna irresistível.
A narrativa começa devagar, apresentando os personagens, ambientado o leitor.. mas eu sentia que estava faltando algo para me arrebatar. A proposta da história, dos personagens explorarem a Europa guiados por um velho diário escrito em um período pós guerra, é super romântica e prometia cenários lindos! Porém, não estavam funcionando comigo e demorei muito para entender o porquê. O livro parece um roteiro de filme Cult e nunca consigo gostar deles. Os diálogos caricatos, com uma pegada meio intelectual, as piadas são sem graça... É o tipo de experiência que não sei explicar, apenas sentir.

Jack é um viajante com alma de poeta incompreendido. Em alguns momentos ele é extremamente fofo, e me fez repensar a forma como planejo meus roteiros de viagem, mas a maior parte do tempo ele é só irritante. Entendo os medos dele e as decisões que seu segredo - super previsível - o impeliam a tomar. Mas nada lhe dava o direito de ser tão desprezível. Eu me identifiquei muito com a Heather, com seu censo de organização e me sentia muito insultada quando Jack começava a criticar todos os seus planos.

O desfecho do livro é para deixar qualquer um, que não seja fã de Nicholas Sparks, indignado. É um final totalmente sem respostas e, depois de pular alguns trechos, fechei o livro sabendo que ele não era pra mim. O que me tranquiliza, porque há muito potencial.

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