25 dezembro 2017

Resenha - Indomável, S.C. Stephens


Livro: Indomável (Rock Star #4)
Autor(a): S.C. Stephens
Editora: Valentina
Páginas: 400
Adquira: Submarino | Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Ser o baixista da banda de rock mais famosa do mundo proporcionou muitas vantagens para Griffin Hancock: uma bela casa, um carro veloz e, o mais importante, sua incrível esposa Anna. A única coisa que a fama não lhe trouxe foi um refletor focado apenas nele. Anna o aconselha a ser paciente, e diz que seu talento vai acabar por lhe trazer isso. Só que Griffin está farto de esperar pela oportunidade de brilhar por completo. De forma inesperada para todos, Griffin toma uma decisão chocante e resolve assumir o maior risco de sua vida. Subitamente ele se vê debaixo de novos refletores, luzes, câmeras e... caos -- algo que acaba por levar ao limite o seu relacionamento com Anna. Sua compreensiva esposa sempre considerou sexy o comportamento imprevisível do marido, mas, de repente, sentimentos de dor começam a transparecer em seus olhos, e isso coloca a alma de Griffin em uma espiral de desespero e infelicidade. Justamente quando o reconhecimento do seu talento está ao seu alcance, a pessoa que ele mais ama no mundo pode estar lhe escorrendo pelos dedos.

Indomável de S.C. Stephens é o quarto livro da série Rock Star lançado no Brasil pela Editora Valentina que narra a história de Griffin, um dos integrantes dos D-Bags, uma banda de Rock que alcançou o auge da fama. Por se tratar da história desse personagem em específico o livro pode ser lido de forma independente.

Depois de conquistar fama, dinheiro e uma família maravilhosa, Griffin poderia se considerar um cara de sorte, exceto é claro que algo importante ainda lhe faz falta, nosso baixista desbocado e imprevisível que ser o centro das atenções da banda e para isso ele precisará fazer com que os outros integrantes concordem que chegou seu momento de se destacar. Na sua cabeça ele poderia assumir o lugar de Matt na guitarra e brilhar com solos incríveis, ou até mesmo cantar uma ou duas músicas no lugar de Kellan, afinal ele é muito mais talentoso do que os demais D-Bags e o mundo precisa saber disso.

"Eu estava pronto para cintilar sozinho sob os refletores. Tinha sido preparado para isso durante toda a minha vida."

O problema é que os demais integrantes da banda não concordam com o ponto de vista de Griffin, muito pelo contrário, todos o consideram irresponsável, egocêntrico e egoísta, e o rapaz faz por merecer essa imagem já que Griffin não leva a sério os ensaios da banda e muito menos presta atenção no que é dito durante as reuniões, ficando muitas vezes por fora de assuntos combinados e até mesmo dos repertórios escolhidos para cada show, como confiar uma posição importante a alguém assim? Difícil né!

Porém mesmo após conversarem sobre a visão que a banda tem sobre seu posicionamento, Griffin não aceita as negativas dos amigos e começa a se tornar ainda mais inconsequente, chegando a abandonar a banda quando uma proposta lhe é feita com o propósito de lhe permitindo alcançar o tão almejado status de estrela. Mas será que essa decisão de fato irá lhe fazer feliz?

Quando comecei a ler a série Rock Star, Griffin foi de longe o meu personagem favorito da trama. Seu comportamento vulgar, suas piadas de duplo sentido e seu egocentrismo sempre me fizeram torcer o nariz para essa personagem, mas com o tempo devo dizer que me acostumei com sua presença.

No entanto quando Griffin tornou-se pai e casou-se com Anna tive a esperança de perceber um amadurecimento significativo em nosso D-bag estúpido, e com esse livro narrado por seu ponto de vista, imaginei que esse seria o grande foco. Mas o que encontrei aqui foi ainda mais rebeldia por parte de Griffin, mais narcisismo e mais decisões impensadas que magoariam não apenas seus amigos, mas a mulher que amava. Porém devo dizer que acredito que assim como Griffin, algumas pessoas precisam conhecer o fundo do poço para dar valor as conquistas e pessoas que estão ali por perto quando mais se precisa.

E foi somente quando estava afundado em mentiras e sozinho que Griffin percebeu que o mundo não girava somente para fazê-lo feliz, e que ele precisava amadurecer e se tornar uma pessoa melhor.

Além da história de Griffin ainda temos algumas atualizações sobre os demais integrantes da banda e suas vidas atualmente.

Em relação a edição física do livro, a capa está linda e perfeita para a história, as folhas são brancas, a letras tem tamanho pequeno e não lembro de ter encontrado qualquer erro de revisão.

Indico o livro em especial para os fãs da série, mas também para quem deseja conhecer a escrita da autora ou simplesmente se interesse por uma história sobre amizade, decisões e o preço a se pagar por elas.


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4 comentários

  1. Oiee!
    Sua resenha é a terceira que leio sobre esse livro e a sua foi até mais amena em relação a ele, porque as outras falaram que esse Griffin é um total babaca, pra não dizer coisa pior. E que a única vez em que ele é menos idiota é quando a filha está me questão.
    Eu não acompanho a série, desde que a Valentina começou a lançar os livros já vi que não ia me interessar, e continuo com esse pensamento até hoje, não me apetece.
    Bjs!

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  2. Bem, acabei somente lendo o primeiro livro e depois acabei deixando meio de lado o restante.
    Não que não tenha gostado da história, pelo contrário, adorei! É que vão aparecendo outros livros na frente e minha pouca memória não colabora.
    Reunir música, um astro(lindo) e uma mocinha que se apaixona pelo mais improvável é com certeza receita de sucesso.
    Darei sequência nos livros em breve!
    Beijo

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  3. Oi Glaucia.
    Ainda não li nenhum livro da série e nem li nada da autora.
    Griffin parece um personagem bem irresponsável, egocêntrico, que não valoriza quem está ao seu lado. Já dá para ter uma ideia de que vai haver um grande desenvolvimento desse personagem e que ele se tornará uma pessoa melhor, após atingir o fundo do poço.
    Fiquei bem curiosa para conhecer a sua trajetória e acompanhar os outros integrantes do grupo.
    Bjs

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  4. Gláucia!
    A série já me atrai de muito tempo, porque roqueiros são minha paixão, né?
    E ver que Griffin mudou tanto a ponto de colocá-la para rir descontroladamente das babaquices e piadas dele, mostra que o livro sofreu uma reviravolta e me deixou com vontade de ler.
    Um Novo Ano repleto de realizações!!
    “Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” (Carlos Drummond de Andrade)
    cheirinhos
    Rudy

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