13 outubro 2022

Resenha - As Mentiras Que Nos Unem, Emily Giffin



Livro:
 As Mentiras Que Nos Unem
Autor(a): Emily Giffin
Editora: Arqueiro
Páginas: 320
Adquira: Amazon

Decidida a se tornar jornalista, Cecily Gardner se mudou para Nova York. Quatro anos depois, prestes a fazer 30 anos e sem perspectivas, ela se vê num bar, questionando se algum dia sua carreira vai deslanchar e se terminar com o namorado foi realmente uma boa ideia. No momento em que vai ligar para ele, um homem se senta ao seu lado e a impede. Grant é engraçado e atraente e os dois logo sentem uma conexão arrebatadora, que Cecily nunca teve com ninguém antes. Pela primeira vez, ela decide seguir o coração em vez da razão e mergulhar de cabeça no novo relacionamento. Poucos meses depois, no dia 11 de setembro de 2001, as torres do World Trade Center são atingidas e, no meio do caos, Grant desaparece. Cecily começa a procurá-lo, mas acaba descobrindo que não é a única pessoa que está atrás de Grant. Ela decide investigar a fundo, mas as perguntas não param de surgir: será que Cecily conhece Grant de verdade? É possível amar uma pessoa que não é quem você achava que era?


Se mudar para Nova York deveria ser o início de uma vida gloriosa para Cecily Gardner, mas 4 anos depois, ela não tem nenhuma perspectiva de que está no caminho certo. Sentada em um bar, ela questiona sua carreira como jornalista – que no momento se resume a escrever matérias insignificantes em um jornal menor – enquanto decide se liga ou não para o ex-namorado – de quem ela claramente ainda sente falta – no meio da noite.

É nesse cenário que surge Grant. Um rapaz misterioso e super atraente, com quem ela cria uma conexão única, algo que ela nunca havia sentido com ninguém. Sem pensar muito, ela vai se entregando a relação que estão construindo. Até que um atentado terrorista derruba duas torres no coração do Distrito Financeiro de Manhattan, e toda a sua vida vira um completo caos.

Emilly Giffin se tornou uma das minhas auroras favoritas pelas temáticas cotidianas e cheias de ambiguidades morais. Relações familiares, amorosas, e de amizade são constantemente abordadas, sendo muito fácil se identificar com seus personagens. E apesar de não ter ter sido minha história favorita, sofri junto com Cecily.

Gostei da abordagem sobre o 11 de setembro – sendo a protagonista uma jornalista que mora na cidade -, e foi o ponto onde a história começou a me prender. Tivemos algumas reviravoltas, quase todas fácil de prever. E apesar de ter terminado sem conseguir definir o que senti pela história, sei que não gostei do final. Foi fácil demais!

A história flui, mais os personagens não nos conquistam. Ao mesmo tempo, foi bom ver o desenrolar dos dilemas da protagonista. É difícil quando não sabemos explicar o porquê não gostamos de uma história. Então o melhor é que cada um leia e tire suas próprias conclusões.


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