27 março 2020

Resenha - Ousadas: Mulheres que só fazem o que querem



Livro: Ousadas - Mulheres que só fazem o que querem
Autor(a): Pénélope Bagieu
Editora: Nemo
Páginas: 168
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora


VENCEDOR DO PRÊMIO EISNER 2019. A conclusão da série que é sucesso de público e crítica. Sonita, rapper afegã e militante no exílio; Thérèse, benfeitora de senhoras parisienses; Nellie, jornalista investigativa no século XIX; Cheryl, atleta de maratona; Phoolan, líder de bando e símbolo dos oprimidos na Índia.
Personagens da vida real, elas quebraram preconceitos. Este segundo volume traz quinze novos perfis divertidos e sensíveis de mulheres que criaram o próprio destino.



Março é o mês em quê comemoramos o dia internacional da mulher, é quando relembramos com mais afinco a importância da nossa luta contra a desigualdade entre gêneros, contra o machismo, violência e subjugação da mulher. Por isso, ter a oportunidade de ler uma obra que enaltece e trás para conhecimento do público leitor a história de mulheres que ousaram, quebraram preconceitos e paradigmas em um tempo desfavorável a eles, é enriquecedor e inspirador.⠀

Em Ousadas 2, conhecemos de forma resumida, mas totalmente didática a história de 15 mulheres a frente de seu tempo, que revolucionaram a história e o mundo por não se contentarem com as imposições de uma sociedade patriarcal que lhes oprimiam e ditavam as regras de seus destinos. Mulheres visionárias, que enxergaram além e mudaram o curso não apenas de suas vidas, mas abriram caminho para que pudéssemos ter voz, espaço e direitos.


Durante a leitura, é perceptível que independente da vocação, lugar de voz e posição social, elas conseguiram, apesar das lutas, mudar a perspectiva do mundo em relação ao sexo “frágil”. Ousaram e mudaram o curso da história enquanto rapper, atleta, jornalista, vulcanóloga, advogada, ativista, astronauta e em muitas outras áreas de atuação. Ganhando destaque em departamentos antes dominado apenas por homens.

Mas o mais interessante nessa GN, além da arte e fluidez, foi conhecer nomes ao qual nunca ouvi falar, e é muito triste perceber que ainda hoje, mesmo com a diferença que elas fizeram e fazem na história da sociedade, muitas de nós desconhecemos a importância da luta de cada uma, bem como sua influência nas conquistas que encaramos como “normalidade” hoje.

Enquanto lia, me peguei em vários momentos pausando a leitura para pesquisar sobre essas mulheres que despertaram minha admiração e agradecimento. Nellie Bly e seu jornalismo investigativo, Hedy Lamarr e sua contribuição científica, Frances Glessner Lee que fez a diferença na criminologia legista e Mae Jemison, a primeira mulher afro-americana a viajar para o espaço.

Terminei a leitura orgulhosa e com a certeza de que somos fortes, fazemos a diferença e podemos ser o que quisermos.

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