11 fevereiro 2019

Resenha - Sem você não é verão, Jenny Han


Livro: Sem você não é verão (Verão #2)
Autor(a): Jenny Han
Editora: Intrínseca
Páginas: 240
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
A vida de Isabel Conklin é marcada pelas férias de verão. As outras estações do ano são como um intervalo, dias que passam lentamente enquanto ela espera que o sol lhe traga de volta o que mais ama: o mar, descanso, diversão e, principalmente, Conrad e Jeremiah Fisher. Os garotos da família Fisher sempre estiveram ao lado de Belly em suas aventuras. Conrad é ousado, sombrio, inteligente. Já Jeremiah, é confiável, engraçado, espontâneo. Mesmo sendo tão diferentes, os três constroem uma amizade que parece inabalável. Apenas parece... Tudo muda quando, em uma dessas férias, Conrad demonstra sentir algo por ela. O problema é que Jeremiah faz o mesmo. À medida que os anos passam, Belly sabe que precisará escolher entre os dois e encarar o inevitável: ela vai partir o coração de um deles.


ESSA RESENHA NÃO POSSUI SPOILER DO LIVRO ANTERIOR.
LEIA A RESENHA DE O VERÃO QUE MUDOU MINHA VIDA.


Todos os verões da vida de Belly foram em Cousins Beach com seu irmão e sua mãe, a melhor amiga dela, Susanneh, e seus dois filhos. No último verão, a iminência da faculdade era uma lembrança concreta de que as coisas iriam mudar. Em poucos anos nenhum dos quatro sairiam do colégio e seria difícil todos se reunirem na praia, mas pensar que nunca mais voltaria naquele lugar... isso era inimaginável.

O destino lhe deu um refresco, deixando que pensasse que seu final seria feliz, mas não. Ela chorou por noites a fio, mas já não destingia ao certo qual era o motivo maior de seu sofrimento. Quando Jeremiah lhe disse que Conrad havia sumido e que precisava da sua ajuda para reencontrá-lo, Belly não pensou duas vezes. Essa era sua chance de colar, ao menos, alguns dos caquinhos de seu coração. Também era a hora de definir se a despedida do verão seria um adeus ou um até logo.

Eu o odiava mais do que tudo. Eu o amava mais do que tudo. Porque ele era tudo. E eu odiava isso também.

A história segue fofinha, previsível, clichê. Eu me envolvi com a trama da protagonista, mas não sei definir se seus olhos marejados foram de raiva ou de compaixão. A protagonista não age bem sob pressão e tende a ser impulsiva quando está nervosa (isso é uma merda, acreditem). O resultado é uma Belly que se sente constantemente humilhada, por suas atitudes e também de terceiros. Sim, porque não posso eximir Conrad de sua parcela de culpa. Eu havia percebido, ainda no livro anterior, sua falta de habilidade para demonstrar sentimentos. Ele é extremamente reservado e tem uma dificuldade de diálogo que tira qualquer um do sério.

O enredo tem vários assuntos que poderiam ser aprofundados sem alterar o desfecho da história, mas a autora optou por deixar a história superficial, usando como ponto de conflito a falta de comunicação entre os personagens e a imaturidade de todos os envolvidos. Por mais que tenha gostado do livro, admito que muito aquém do que espero de Jenny Han.

Quando comparado a estrutura do livro anterior, temos duas grandes diferenças. Há pouquíssimos capítulos ambientado em verões passados. A história ainda não se passa totalmente no presente, mas a lacuna preenchida é o ano que decorreu entre o livro anterior e esse. Também temos um novo narrador. De forma ocasional, Jeremiah toma as rédeas da história, permitindo ao leitor o conhecer melhor. Eu queria muito que seus capítulos fossem maiores, pois acabaram se tornando mais interessantes que os narrados por Belly.

Um ponto curioso é que todos os personagens, inclusive os secundários, em algum momento acusam ou são acusados de ser egoístas. Mas quem não é um pouco egoísta quando se está sofrendo? Quem curtiu o primeiro livro da série não deve abandoná-la agora. Eu estou contando os dias para a continuação chegar por aqui! Tenho esperanças de um amadurecimento da protagonista e sou #TeamConrad até o fim.

Um comentário

  1. Li a resenha do primeiro livro estes dias e confesso que mesmo sendo histórias bem juvenis(aliás a autora é mestre nisso), eu estou doida para ler os livrinhos!
    Gosto demais de livros que tenham essa fase da adolescência para a parte do ser adulto. Sei lá, nostalgia? rs
    Acho que tudo soa mais gostoso, mais familiar!
    Com certeza, espero ler e ter os dois livros já lançados.
    Beijo

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