21 novembro 2016

Resenha - Uni-Duni-Tê, M. J. Arlidge


Livro: Uni-Duni-Tê
Autor(a): M. J. Arlidge
Editora: Rercord
Páginas: 322
Adquira: Saraiva | Submarino | Livraria da Folha | Americanas | Livraria Cultura
Livro cedido através da parceria com a editora
Um assassino está à solta. Sua mente doentia criou um jogo macabro no qual duas pessoas são submetidas a uma situação extrema: viver ou morrer. Só um deverá sobreviver. Um jovem casal acorda sem saber onde está. Amy e Sam foram dopados, capturados, presos e privados de água e comida. E não há como escapar. De repente, um celular toca com uma mensagem que diz que no chão há uma arma, carregada com uma única bala. Juntos, eles precisam decidir quem morre e quem sobrevive. Em poucos dias, outros pares de vítimas são sequestrados e confrontados com esta terrível escolha. À frente da investigação está a detetive Helen Grace, que, na tentativa de descobrir a identidade desse misterioso e cruel serial killer, é obrigada a encarar seus próprios demônios. Em uma trama violenta que traz à tona o pior da natureza humana, Grace percebe que a chave para resolver este enigma está nos sobreviventes. E ela precisa correr contra o tempo, antes que mais inocentes morram.



No comando da investigação, temos Helen Grace. Não preciso nem dizer que a nossa personagem principal é tida como uma das melhores investigadoras e é dela a responsabilidade de capturar o assassino em série o mais rápido possível, antes que novas vítimas caiam em suas mãos.

A medida em que a trama avança, vamos descobrindo que Helen tem seus próprios demônios para combater e que as coisas não são tão aleatórias quanto parecem.

Num primeiro instante, a sinopse do livro não é nada original. Adiei por diversas vezes a leitura do mesmo, justamente por este motivo. Logo de cara me vem à mente a franquia Jogos Mortais (por motivos óbvios) e vários outros títulos.

O que me incentivou finalmente a começar a leitura foi o fato de se tratar de um thriller psicológico e tive muita curiosidade em ver como os personagens se comportariam numa situação tão extrema quanto essa, afinal todos precisariam fazer uma escolha que consequentemente os marcaria pelo resto da vida: Matar ou morrer!

– No chão, ao lado do celular, tem uma pistola. Está carregada com uma única bala. Para Sam ou para você. Este é o preço da sua liberdade. Para viver, precisa matar. Você quer viver, Amy? Não consigo falar. Tenho vontade de vomitar. (Pág. 6)
A leitura flui num ritmo agradável. Não há nada de muito brilhante no desenrolar da história, mas as reviravoltas são bem legais e instiga o leitor o tempo todo a chegar ao fim da livro e descobrir as razões para tanta crueldade estar acontecendo.

Para aqueles que possuem estômago mais fraco e não estão acostumados com esse tipo de leitura, confesso que algumas situações onde demonstram a luta por sobrevivência dos personagens podem ser angustiantes.

Em relação a edição física tenho que parabenizar a Editora Record pela bela capa que condiz com a realidade sombria e assustadora da história. As letras são grandes, as folhas amarelas e encontrei apenas alguns erros de revisão, mas nada que atrapalhasse a leitura.

Com um final eletrizante e cheio de tensão, o livro é entretenimento garantido no momento da leitura. Perfeito para os fãs do gênero ou que querem conhecer esse estilo literário.

3 comentários

  1. Não tem como negar que a capa deste livro é linda demais. Mesmo sendo tão simples, acho que se encaixa bem no perfil da história.Este livro está na minha lista de desejados e mesmo já tendo lido que teve gente que não conseguiu se sentir confortável com algumas situações, quero muito conhecer a história.
    Mesmo não tendo curtindo Jogos Mortais..rs
    Beijo

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  2. Oi Douglas,
    Adoro um thriller psicológico e confesso que até tinha ficado interessada em ler esse livro antes, pois gosto de tramas policias. Mas depois de ler algumas resenhas fiquei um pouco decepcionada com a falta de uma investigação mais detalhada, essa é a melhor parte nos livros desse gênero, fico fascinada com a descrição dessas cenas nos livros então acho que ficaria incomodada com a investigação corrida. Mas quem sabe acabo me surpreendendo quando ler.
    Beijos

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  3. Olá!

    Estou lendo este livro e posso dizer que há momentos em que tenho que parar de tão forte que são algumas descrições do que acontece enquanto estão no "cativeiro".
    Contudo, o único problema é realmente o fato de "pular partes", não detalhar, como quando a investigadora vai falar com Amy, não detalha a conversa, apenas conta depois o que foi dito pela acusada.
    Essas coisas cortam um pouco o barato de quem gosta de ler investigações intensas, tal como as de Agatha Christie, de quem sou muito fã, pois ela descreve com riqueza de detalhes cada momento, pensando em cada lacuna que deve preencher para não haver questionamentos.
    Fora isso, é uma trama psicológica boa e estou gostando dos acontecimentos!

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