Autor(a): Blake Crouch
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
Contudo, o projeto não vai pra frente. Helena conseguiu uma bolsa de fundos em Stanford, mas seu tempo está acabando e ela está bem longe de chegar a algum lugar com sua cadeira de mapeamento. Isso até Henry Slade surgir em seu caminho.
Slade é um bilionário do ramo científico e parece saber mais que Helena sobre a sua própria vida. Ele tem interesse de financiar todo o projeto e ajudar a cientista a construir sua cadeira, mas seus objetivos não ficam muito claros.
Do outro lado desta narrativa vamos conhecer Barry Sutton, um investigador de Nova Iorque. A filha de Barry morreu atropelada quando tinha 16 anos e após este evento seu casamento ruiu e ele tornou-se um homem solitário.
Ao tentar impedir um suicídio, Barry conhece Anne Voss Peters, uma mulher que sofre da Síndrome de Falsa Memória e acredita ter vivido toda uma vida, mas tudo não passava de uma ilusão. Após a morte da mulher, Barry decide investigar mais a fundo a SFM e é aí que sua vida vira de cabeça para baixo.
O projeto da cadeira de Helena tinha como objetivo mapear lembranças e ajudar pacientes com Alzheimer, mas Slade encontrou um novo propósito: viagem no tempo. E é através desta cadeira que Barry terá a chance de voltar ao passado e mudar seu futuro. Porém, a que custo isso será possível?
Blake Crouch se tornou um dos meus autores queridinhos após a publicação de Matéria Escura, em 2017. Amei tanto essa história que decidi que leria toda e qualquer obra publicada por ele. Então, devo confessar que surtei um pouco quando a Intrinseca anunciou o lançamento de Recursão, que passou na frente de todas as minhas leituras.
Recursão é dividido em cinco partes, mas não segue uma narrativa linear. Enquanto a história de Helena inicia em 2007, a de Barry se passa em 2018. A todo momento me perguntei quando essas duas linhas do tempo se cruzariam e minha reação quando esse momento chegou foi ficar de queixo caído.
A escrita de Blake Crouch é muito envolvente. Comecei a ler o livro com a ideia de desfrutar a narrativa aos poucos, para me inserir melhor na trama, mas quando percebi já estava chegando na metade da obra. O autor sabe como manter seus leitores entretidos e eu só queria ler mais e mais.
O uso dos termos técnicos e das inúmeras referências a física quântica podem ser um pouco difíceis, mas não tiram a excelência da obra. Claro que em alguns momentos eu me senti igual aquele gif da Nazaré com as fórmulas matemáticas, mas acho que num geral consegui entender grande parte das teorias dos cientistas.
Os personagens foram muito bem construídos. Helena é, de longe, minha favorita. Quando ela percebe que sua criação pode se tornar algo muito perigoso, ela faz de tudo para impedir que caia em mãos erradas, custe o que custar. Barry é um homem íntegro, com um passado devastador, mas que nunca perdeu sua sede de justiça. A junção dos dois é sensacional.
Do clímax ao desfecho, a trama foi de tirar o fôlego. Cada virar de página era uma nova surpresa e eu não sabia bem para onde Crouch estava levando a história. Quando finalmente todas as peças se encaixaram, eu rapidamente larguei o livro e bati palmas para o autor. Sério mesmo, estou sem palavras até agora com tamanha genialidade.
Sem dúvidas, Recursão é um livro excelente, tão bom quanto Matéria Escura, e que merece toda a atenção. Se joguem nessa leitura e depois venham me contar o que acharam, pois tenho certeza de que vão se envolver tanto quanto eu. Vale muito a pena!
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
E se um dia memórias vívidas de coisas que nunca aconteceram se infiltrassem em sua mente, pintando em tons de cinza todas as suas certezas? É dessa premissa que Blake Crouch parte em Recursão, uma obra tão impactante que teve os direitos de adaptação audiovisual adquiridos pela Netflix, que produzirá um filme e uma série baseados no livro, ambos a cargo de Shonda Rhimes. Barry Sutton é policial em Nova York e convive com a tristeza da morte da filha. Ao ser acionado para intervir em uma tentativa de suicídio, ele se depara com uma mulher que sofre da Síndrome da Falsa Memória, uma doença misteriosa que planta na cabeça de suas vítimas lembranças de vidas que elas nunca tiveram. A neurocientista Helena Smith está desenvolvendo uma tecnologia para a cura do Alzheimer. Inesperadamente, um dos homens mais ricos do mundo se oferece para financiar sua pesquisa. Helena vê surgir a chance de propiciar um grande bem para a humanidade. No entanto, não poderia estar mais enganada... A tecnologia que deveria salvar vidas acelera a marcha galopante do caos, gerando uma guerra pelo poder e criando recursos que começam a esfacelar a realidade. O tempo não é mais como o conhecemos, e Barry e Helena terão de se unir se quiserem sobreviver — e salvar a todos nós. Um dos nomes mais importantes da ficção científica contemporânea, Blake Crouch constrói uma jornada desnorteante, com personagens complexos, que nos fazem refletir sobre nossa identidade. Uma trama intrincada, ágil e emocionante, que mostra que, quando nada é mais importante do que a memória, perdê-la significa perder a si mesmo.
Helena é uma cientista que dedica sua vida a um projeto de mapeamento de lembranças. Ela sempre foi curiosa acerca do funcionamento da mente humana, mas depois que a mãe começou a apresentar os primeiros sintomas do Mal de Alzheimer, Helena decidiu ir mais a fundo em suas pesquisas, para tentar recuperar a vida da matriarca.
Contudo, o projeto não vai pra frente. Helena conseguiu uma bolsa de fundos em Stanford, mas seu tempo está acabando e ela está bem longe de chegar a algum lugar com sua cadeira de mapeamento. Isso até Henry Slade surgir em seu caminho.
Slade é um bilionário do ramo científico e parece saber mais que Helena sobre a sua própria vida. Ele tem interesse de financiar todo o projeto e ajudar a cientista a construir sua cadeira, mas seus objetivos não ficam muito claros.
Do outro lado desta narrativa vamos conhecer Barry Sutton, um investigador de Nova Iorque. A filha de Barry morreu atropelada quando tinha 16 anos e após este evento seu casamento ruiu e ele tornou-se um homem solitário.
Ao tentar impedir um suicídio, Barry conhece Anne Voss Peters, uma mulher que sofre da Síndrome de Falsa Memória e acredita ter vivido toda uma vida, mas tudo não passava de uma ilusão. Após a morte da mulher, Barry decide investigar mais a fundo a SFM e é aí que sua vida vira de cabeça para baixo.
O projeto da cadeira de Helena tinha como objetivo mapear lembranças e ajudar pacientes com Alzheimer, mas Slade encontrou um novo propósito: viagem no tempo. E é através desta cadeira que Barry terá a chance de voltar ao passado e mudar seu futuro. Porém, a que custo isso será possível?
Blake Crouch se tornou um dos meus autores queridinhos após a publicação de Matéria Escura, em 2017. Amei tanto essa história que decidi que leria toda e qualquer obra publicada por ele. Então, devo confessar que surtei um pouco quando a Intrinseca anunciou o lançamento de Recursão, que passou na frente de todas as minhas leituras.
Recursão é dividido em cinco partes, mas não segue uma narrativa linear. Enquanto a história de Helena inicia em 2007, a de Barry se passa em 2018. A todo momento me perguntei quando essas duas linhas do tempo se cruzariam e minha reação quando esse momento chegou foi ficar de queixo caído.
A escrita de Blake Crouch é muito envolvente. Comecei a ler o livro com a ideia de desfrutar a narrativa aos poucos, para me inserir melhor na trama, mas quando percebi já estava chegando na metade da obra. O autor sabe como manter seus leitores entretidos e eu só queria ler mais e mais.
O uso dos termos técnicos e das inúmeras referências a física quântica podem ser um pouco difíceis, mas não tiram a excelência da obra. Claro que em alguns momentos eu me senti igual aquele gif da Nazaré com as fórmulas matemáticas, mas acho que num geral consegui entender grande parte das teorias dos cientistas.
Os personagens foram muito bem construídos. Helena é, de longe, minha favorita. Quando ela percebe que sua criação pode se tornar algo muito perigoso, ela faz de tudo para impedir que caia em mãos erradas, custe o que custar. Barry é um homem íntegro, com um passado devastador, mas que nunca perdeu sua sede de justiça. A junção dos dois é sensacional.
Do clímax ao desfecho, a trama foi de tirar o fôlego. Cada virar de página era uma nova surpresa e eu não sabia bem para onde Crouch estava levando a história. Quando finalmente todas as peças se encaixaram, eu rapidamente larguei o livro e bati palmas para o autor. Sério mesmo, estou sem palavras até agora com tamanha genialidade.
Sem dúvidas, Recursão é um livro excelente, tão bom quanto Matéria Escura, e que merece toda a atenção. Se joguem nessa leitura e depois venham me contar o que acharam, pois tenho certeza de que vão se envolver tanto quanto eu. Vale muito a pena!
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