04 setembro 2019

Resenha - Ano Um, Nora Roberts


Livro: Ano um (Crônicas da Escolhida #1)
Autor(a): Nora Roberts
Editora: Arqueiro
Páginas: 400
Adquira: Amazon
Livro cedido através da parceria com a editora
PRIMEIRO VOLUME DA TRILOGIA DISTÓPICA CRÔNICAS DA ESCOLHIDA.
Nora Roberts, que já vendeu mais de 500 milhões de livros no mundo, se aventura em um novo gênero! Tudo começa na noite de Ano-Novo. A doença se alastra rapidamente. Em questão de semanas, a rede elétrica para de funcionar, as leis e o sistema de governo entram em colapso e mais da metade da população mundial é dizimada.
Onde existia ordem, agora só há caos. E conforme o poder da ciência e da tecnologia diminuíam, a magia crescia e tomava o seu lugar. Uma parte dessa magia é boa, como a feitiçaria praticada por Lana Bingham no apartamento que divide com o amante, Max. Outra parte dela, no entanto, é inimaginavelmente maligna, e pode se esconder em qualquer canto, numa esquina, nos fétidos túneis sob o rio ou dentro daqueles que você mais ama e conhece... Espalham-se rumores de que nem os imunes nem os dotados estão a salvo das autoridades que patrulham as ruas devastadas, então Lana e Max resolvem deixar Nova York. Outros viajantes também seguem esperançosos para o oeste: Chuck, um gênio da tecnologia que mantém o bom humor em um mundo off-line; Arlys, uma jornalista que insiste em buscar e registrar a verdade; Fredinha, uma jovem com um otimismo que parece fora do lugar nessa paisagem desoladora; Rachel e Jonah, médica e paramédico, determinados a proteger uma jovem mãe e seus três bebês recém-nascidos. Em um mundo em que cada estranho no caminho pode representar a morte ou a salvação, nenhum deles sabe o que encontrarão. Porém, um novo horizonte os aguarda, a concretização de uma profecia ancestral que transformará a vida de todos os sobreviventes. O fim chegou. O início é o que vem agora.


Ninguém sabe o que causou o fim do mundo. Em um dia os McLeod estavam comemorando a chegada do ano novo, na semana seguinte, todos com quem tiveram contato estavam mortos. A Catástrofe é assim: rápida, implacável. É em meio ao caos, aqueles que são imunes precisam aprender como viver no novo mundo que está surgindo.

Arlys Reid assumiu a bancada do início jornal que, ainda exibe algum noticiário. A jornalista acreditava no direito da população de saber o que estava acontecendo, mesmo que nem sempre pudesse revelar todos os fatos que chegavam até ela. Do outro lado de Nova York, Lana e Max constatam que a magia que tanto estudaram está despertando amplamente, mas que nem todos os agraciados desejam usá-la para o bem. O paramédicos Jonah Vorhies sempre teve a habilidade de ler a morte nas pessoas. Quando socorreu o paciente zero, sabia que ele não sobreviveria. E quando achou que não aguentaria mais estar cercado de tanta morte, três novas vidas restabelecem sua esperança no futuro.

Ano um é a cara da Nora Roberts, é ainda sim, muito diferente dos livros dela que já li. Há romance, mas é um elemento secundário diante da sobrevivência. Os personagens estão sempre em ação e todo lado místico me fez encarar a leitura como uma campanha de D&D.

Foi indigesto ver o nível de crueldade e intolerância ao qual o ser humano é capaz de chegar. O cenário criado pela autora é tão crível que me abalou. O desprezo a quem é diferente, a ganância por poder.. Quem tiver um olhar atento, irá ver muitos pontos em comum com o que passamos atualmente.

O único furo da história é como alguns personagens ficaram sabendo da profecia e identificaram as pessoas citadas. Fora isso estou morta de curiosidade para ler a continuação, que se inicia quatro anos após o início (ou fim) de tudo.



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