Aos dezessete anos, Ava Dellaira
Em seu novo romance arrebatador, a autora de Cartas de amor aos mortos apresenta uma mãe e uma filha que precisam compreender o passado para poder seguir em frente. Quando tinha dezessete anos, Marilyn viveu um amor intenso, mas acabou seguindo seu próprio caminho e criando uma filha sozinha. Angie, por sua vez, é mestiça e sempre quis saber mais sobre a família do pai e sua ascendência negra, mas tudo o que sua mãe contou foi que ele morreu num acidente de carro antes de ela nascer. Quando Angie descobre indícios de que seu pai pode estar vivo, ela viaja para Los Angeles atrás de seu paradeiro, acompanhada de seu ex-namorado, Sam. Em sua busca, Angie vai descobrir mais sobre sua mãe, sobre o que aconteceu com seu pai e, principalmente, sobre si mesma.
A caçadora de dragões, Kristen Ciccarelli
Iskari Vol. 1
Primeiro volume de uma trilogia fantástica, em que dragões e humanos estão em guerra — e cabe a uma garota matar todos eles. Quando era criança, Asha, a filha do rei de Firgaard, era atormentada por sucessivos pesadelos. Para ajudá-la, a única solução que sua mãe encontrou foi lhe contar histórias antigas, que muitos temiam ser capazes de atrair dragões, os maiores inimigos do reino. Envolvida pelos contos, a pequena Asha acabou despertando Kozu, o mais feroz de todos os dragões, que queimou a cidade e matou milhares de pessoas — um peso que a garota ainda carrega nas costas. Agora, aos dezessete anos, ela se tornou uma caçadora de dragões temida por todos. Quando recebe de seu pai a missão de matar Kozu, Asha vê uma oportunidade de se redimir frente a seu povo. Mas a garota não vai conseguir concluir a tarefa sem antes descobrir a verdade sobre si mesma — e perceber que mesmo as pessoas destinadas à maldade podem mudar o próprio destino.
Mais que amigos, Lauren Layne
Aos vinte e dois anos, a jovem Parker Blanton leva a vida que sempre sonhou. Tem um namorado inteligente e responsável, um emprego promissor e a companhia de seu melhor amigo, Ben Olsen, com quem divide um lindo apartamento. Parker e Ben são tão grudados que muita gente duvida que eles morem sob o mesmo teto sem nunca ter vivido um caso, mas eles não se importam com o que as pessoas pensam. Sabem que não foram feitos um para o outro — pelo menos não para se envolver. Por isso, quando um acontecimento inesperado faz com que Parker se veja sem namorado e com o coração partido, ela sabe que pode contar com Ben para ajudá-la a sacudir a poeira e partir para outra. Afinal, ninguém seria mais ideal do que seu melhor amigo para lhe mostrar os prazeres da vida de solteiro… certo? Mais que amigos é uma comédia romântica irresistível!
A incendiária, Stephen King
Uma criança com o poder mais extraordinário e incontrolável de todos os tempos. Um poder capaz de destruir o mundo. Após anos esgotado no Brasil, A incendiária volta às livrarias como parte da Biblioteca Stephen King, coleção de clássicos do mestre do terror em edição especial com capa dura e conteúdo extra. No livro, Andy e Vicky eram apenas universitários precisando de uma grana extra quando se voluntariaram para um experimento científico comandado por uma organização governamental clandestina conhecida como “a Oficina”. As consequências foram o surgimento de estranhos poderes psíquicos — que tomaram efeitos ainda mais perigosos quando os dois se apaixonaram e tiveram uma filha. Desde pequena, Charlie demonstra ter herdado um poder absoluto e incontrolável. Pirocinética, a garota é capaz de criar fogo com a mente. Agora o governo está à caça da garotinha, tentando capturá-la e utilizar seu poder como arma militar. Impotentes e cada vez mais acuados, pai e filha percorrem o país em uma fuga desesperada, e percebem que o poder de Charlie pode ser sua única chance de escapar.
A parte que falta encontra o grande O, Shel Silverstein
Na continuação do clássico A parte que falta, Shel Silverstein reflete com sua poesia singela e emocionante sobre amor-próprio e completude. Um livro infantil para todas as idades. A parte que falta está em busca de alguém para completar. Após ser abandonada pelo ser circular, ela aguarda um par perfeito em que possa se encaixar. Ela quer conhecer o mundo, e precisa de alguém que a faça rolar. Mas muitos seres não sabem nada sobre encaixe, outros já têm partes demais e alguns não sabem nada de nada. A parte que falta até encontra um encaixe perfeito, mas sua jornada juntos dura muito pouco. Até que ela se depara com o Grande O, um ser completo, que rola sozinho, e que pode dar a ela um ensinamento que mudará seu modo de enxergar a vida. Nesta história, leitores de todas as idades vão refletir junto com a parte que falta sobre como podemos nos transformar e descobrir como evoluir nosso amor-próprio. Afinal, será que não podemos todos rolar por nós mesmos em nossas jornadas?
Lincoln no limbo, George Saunders
Ganhador do prestigioso Man Booker Prize 2017, Lincoln no limbo é uma narrativa original e emocionante. Em 1862, em meio à Guerra Civil Americana, morre, aos onze anos de idade, Willie Lincoln, filho do lendário presidente Abraham Lincoln. A tragédia leva a um luto desesperado o homem que daria fim à escravidão nos Estados Unidos.
Com a morte do filho ainda na infância, Abraham Lincoln, o presidente mais importante da história da democracia, vê seu mundo desmoronar. Em plena Guerra Civil, Lincoln esquece o país em conflito para lamentar, no limite da loucura, a morte do filho. Noite após noite, dirige-se à capela do cemitério para abraçar o cadáver do jovem Willie.
A partir desse acontecimento histórico, o escritor George Saunders rejeita as convenções literárias realistas e compõe uma narrativa passada no além — no limbo do título, ou melhor, no “bardo” do budismo tibetano, o estágio intermediário entre a morte e o renascimento. Lá, acompanhamos a jornada do jovem Willie, incapaz de aceitar que está morto. Um romance surpreendente, que reinventa o gênero de forma radical.
Alternando registro metafísico e documentos históricos e sem medo de abraçar o experimentalismo, Saunders coloca em movimento questões existenciais, históricas e políticas e cria uma obra absolutamente única no cenário contemporâneo.
Nunca houve um castelo, Martha Batalha
Em seu segundo romance, Martha Batalha recria a trajetória dos descendentes de Johan Edward Jansson, cônsul da Suécia no Brasil que em 1904 construiu um castelo em Ipanema. Rio de Janeiro, 1968. Estela, recém-casada, mancha com choro e rímel a fronha bordada de seu travesseiro. Uma semana antes ela estava na festa de Réveillon que marcaria de modo irremediável seu casamento. Estela sabia decorar uma casa, receber convidados e preparar banquetes, mas não estava preparada para o que aconteceu. Setenta anos antes, Johan Edward Jansson conhece Brigitta também em uma festa de Réveillon, em Estocolmo. Eles se casam, mudam-se para o Rio de Janeiro e constroem um castelo num lugar ermo e distante do centro, chamado Ipanema. Nunca houve um castelo explora como essas duas festas de Ano-Novo definem a trajetória dos Jansson ao longo de 110 anos. É uma saga familiar embebida em história, construída com doses de humor, ironia e sensibilidade. A riqueza e a complexidade dos múltiplos personagens criados por Batalha permitem tratar de temas que se entrelaçam e definiram a sociedade brasileira nas últimas décadas, como o sonho da ascensão social, os ideais femininos e feministas, a revolução sexual, a reação ao golpe militar, a divisão de classes, a deterioração do país. Um romance comovente sobre escolhas e arrependimentos, sobre a matéria granular da memória e as mudanças imperceptíveis e irremediáveis do tempo.
O idiota, de André Diniz
O idiota, de Fiódor Dostoiévski, é um dos maiores romances da história da literatura. Nesta incrível versão em quadrinhos, o artista André Diniz mergulha na prosa do mestre russo e cria uma graphic novel eletrizante e original, uma jornada aos abismos interiores e horrores metafísicos de um dos mais implacáveis escritores do século XIX. Em preto e branco, e num registro quase sem palavras, André Diniz propõe uma recriação surpreendente de O idiota, obra máxima de Fiódor Dostoiévski. Publicado em 1869 e escrito em meio a crises epilépticas e perturbações nervosas e sob a pressão de severas dívidas de jogo, o romance é um dos mais célebres da literatura mundial. Sua oralidade intensa encontra na explosão e na fluidez, na ternura e na enorme capacidade expressiva do traço de Diniz, uma correspondência única. A história é conhecida: após anos internado num sanatório suíço para tratar sua epilepsia, o jovem Míchkin retorna à Rússia e se vê envolvido num triângulo amoroso cujos ares folhetinescos darão o tom desta adaptação. Entre a vilania de Rogójin, um devasso perdulário que dilapida a fortuna herdada de seu pai, e a beleza arrebatadora de Nastácia Filíppovna, acompanharemos Míchkin e sua pureza quixotesca até o desenlace desta bela e trágica graphic novel.
Estou super feliz por a incendiária voltar ao Brasil após esgotado, ainda não li este livro do King.
ResponderExcluirEu gosto tanto dos livros da companhia das letras que é impossível escolher qual eu quero haha
beijinhos
She is a Bookaholic
A Companhia das Letras sempre chega nos arrebentando com seus lançamentos!
ResponderExcluirAos Dezessete Anos tem sido muito desejado por mim desde que vi seu lançamento. Amo o trabalho que a autora faz e espero que este livro seja tão lindo quanto Carta de Amor aos Mortos!
A Incendiária nessa versão nova capa dura tem sido o desejo de muitos de nós, apaixonados por King!
Mais Que Amigos também me ganhou desde que vi a capa pela primeira vez e espero ter e ler a obra.
Só coisa boa!
Beijo