15 março 2018

Nos Cinemas - Tomb Raider: A Origem

Olá pessoal, tudo bem? aqui é o Igor. Recentemente tive a oportunidade de participar da cabine de imprensa de Tom Raider: A Origem em parceria com a Espaço/Z aqui do RJ, e hoje trago para vocês minhas impressões sobre essa nova adaptação.



Filme: Tomb Raider: A Origem
Diretor(a): Roar Uthaug
Distribuidora: Warner Bros.
Duração: 1h58mim
Lançamento: 15 de março de 2018
Classificação: 14 anos
Aos 21 anos, Lara Croft (Alicia Vikander) leva a vida fazendo entregas de bicicleta pelas ruas de Londres, se recusando a assumir a companhia global do seu pai desaparecido (Dominic West) há sete anos, ideia que ela se recusa a aceitar. Tentando desvendar o sumiço do pai, ela decide largar tudo para ir até o último lugar onde ele esteve e inicia uma perigosa aventura numa ilha japonesa.



Lara Croft! Sim, pois o título "Tomb Raider" se torna até um coadjuvante quando se fala da personagem central de um dos jogos mais populares (e legais!) de todos os tempos. E o que falar da nossa Indiana Jones feminina? Inteligente, ágil, esperta e que nunca tem medo do perigo.

Nos dias de hoje, com toda a tecnologia disponível no mundo do cinema, é realmente corajoso tentar criar um "reboot" de um sucesso do passado. Aliás um sucesso do passado baseado em um game de sucesso do passado. Falo tanto em passado, porquê a franquia de games Tomb Raider surgiu em 1996 e teve aproximadamente umas 25 edições lançadas para todas as plataformas possíveis, entre Sega Saturn, PS, PC, Xbox e os seus respectivos portáteis. Ou seja, é muita responsabilidade, ainda mais numa época em que os fãs estão tão críticos e já acostumados com lançamentos de qualidade ligados às coisas legais da juventude.



Bem, voltando para 2018 temos o "reboot" chamado de Tomb Raider: A Origem. Ah, esqueci que antes de voltar para 2018 tenho que falar da Lara novamente... Características da heroína: arqueóloga, praticante de esportes radicais e workout quase CrossFit, rica (mas humilde), e precocemente interessada pelo tomb raiding (algo como incursão a túmulos). O traje basicamente é uma roupa de aventura, porém feminina, sempre um short, top, botas, mochila e coldres para as famosas pistolas USP Heckler de 9mm, entre outros equipamentos.

Agora voltemos a 2018 e ao "A Origem". No geral gostei dessa nova adaptação, pois gosto de filmes de aventura, e não esperava tanto do que eu vi no cinema, pois a atriz sueca Alicia Vikander não me passou a imagem de Lara nos trailers. Lara é forte e corajosa, mas Alicia Vikander, apesar de já ter 29 anos, no filme parece uma adolescente aprendendo a ser Lara Croft. Até entendo que essa possa ser a proposta do filme, pois trata-se de um "reboot" e tal, além de se basear no jogo lançado em 2013 (também um recomeço da franquia de games). Esta edição do game mostra Lara bem jovem, isolada em uma ilha japonesa após um naufrágio, onde posteriormente encontra os seus amigos e passa por uma série de provações para conseguir salvar a todos e sair de lá.

No filme de 2018, Lara vai por livre e espontânea vontade para a mesma ilha do game (Yamatai), mas na esperança de encontrar o pai supostamente morto há 7 anos. Na trama são inseridos alguns obstáculos comuns às aventuras da heroína, tais como rios traiçoeiros, fugas de inimigos, saltos, escaladas etc etc, até bem feitos. Os diálogos são padrões, com seus devidos clichês. A fotografia é confortável e mais puxada para o real, com tomadas gerais bem legais dos ambientes e paisagens.

Achei que a tumba de Himiko, que é o assunto principal de trama, foi pouco explorada, podendo conter mais perigos e mais puzzles (e mais complexos). Basicamente o que me incomodou foi a Lara ainda não ser Lara (arqueóloga e com coragem estampada no rosto). Acho que Alicia Vikander ainda está mais para "The Danish Girl (A Garota Dinamarquesa)" do que para Tomb Raider; nada que a impeça de exibir a coragem em sua face numa eventual sequência do filme... Mas desta vez não há como não fazer comparações com Angelina Jolie, que ainda detém o posto de melhor Lara Croft. Ainda assim é um bom entretenimento.




Um comentário

  1. Puxa, primeira crítica não tão positiva que leio sobre este filme. Li duas anteriores que me fizeram até sorrir, acreditando que esta nova atriz tinha feito a proeza de ter feito o público não sentir falta de Angelina!
    Mas eu acredito que filmes, livros, sejam questão de gosto! E o que agrada a um, não precisa necessariamente agradar ao outro.
    Eu espero gostar muito quando ver, pois mesmo sendo avessa aos games, gostei demais dos primeiros filmes!
    Beijo

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