30 março 2017

Nos Cinemas - A Cabana



Filme: A Cabana
Diretor(a): Stuart Hazeldine
Distribuidora: Paris Filmes
Duração: 2h12mim
Lançamento: 06 de abril de 2017
Classificação: 12 anos
Baseado no best-seller homônimo, “A Cabana” apresenta a jornada espiritual de um pai. Depois de sofrer uma tragédia familiar, Mack Phillips entra em uma profunda depressão, que o faz questionar suas crenças mais íntimas. Diante de uma crise de fé, ele recebe uma carta misteriosa que o convida para ir a uma cabana abandonada no deserto de Oregon. Apesar das suas dúvidas, Mack vai à cabana e encontra um enigmático grupo de estranhos liderados por uma mulher chamada Papa. Por meio deste encontro, Mack encontra verdades significativas que irão transformar o seu entendimento sobre a tragédia que abalou sua família e sua vida mudará para sempre.


Para começar quero deixar bem claro aqui, que este filme é inspirador e surpreendente.

Mackenzie Allen Phillips teve uma infância muito difícil, seu pai era alcoólatra, agredia a esposa e a ele com assiduidade. Aos treze anos após ver sua mãe ser maltratada mais uma vez e impotente diante das agressões do seu pai, ele toma uma difícil decisão e vai embora deixando tudo para trás.

Os anos se passam e ele conhece e se casa com Nam com quem tem três filhos: Josh, Kate e Missy. A vida em família é tranquila e apesar de seus traumas ele se torna um grande pai.

Um final de semana Mack decide acampar com seus filhos na Reserva de Joseph e é aí que se dá o dia da “Grande Tristeza”. (Como Mack gosta de se referir sobre este dia) Josh e Kate sofrem um acidente de barco e Mack corre para salvá-los deixando Missy sozinha, no entanto ao voltar para seu trailer ele percebe que devido a esse simples momento de descuido sua filha caçula desapareceu. A comoção é geral, todos se empenham à procura de Missy, porém, sem sucesso. A melhor pista que conseguem é que uma criança trajando um vestido semelhante ao dela fora levada em um jipe verde por um homem desconhecido.

As autoridades encontram na possível cena do crime um broche de joaninha que o FBI após examinar percebe ser a assinatura do matador de meninas, um misterioso assassino do qual nada se sabia exceto essa estranha assinatura. Algum tempo depois eles descobrem uma velha cabana, onde encontram o vestido que a menina usava e sinais de sangue no chão.

A partir daí a vida da família Philip, em especial a de Mackenzie já não é a mesma, os dias são vazios e o relacionamento entre eles fica cada vez mais frio. Depressão e culpa são fiéis companheiros nessa jornada, até que em um dia de inverno e muita neve Mack recebe um bilhete assinado por Papai. (Forma carinhosa que sua esposa Nam usa ao falar de Deus.), que pede para que eles se encontrem na cabana. No primeiro momento ele acredita ser uma brincadeira de mau gosto do seu amigo Wille, mas depois percebe que há algo maior por de trás deste bilhete e ele precisa averiguar.

Decidido a desvendar este mistério ele vai rumo à cabana, pensando em encontrar o autor da brincadeira ou até quem sabe o responsável pela tragédia da sua vida. Chegando lá Mack se depara com o próprio Jesus que o leva até Deus que já o aguarda na cabana. Para sua surpresa Deus é uma mulher (pelo menos naquele momento) e pode ser chamado de Elousia ou papai e o Espírito Santo que também está representado na figura humana como uma mulher asiática é chamada de Sarayu.

Agora vamos aos “finalmente”! Dizer que estou apaixonada é pouco, realmente não sei explicar a avalanche de emoções que senti ao assistir o desenrolar dessa história. Foi sublime ver a maneira que Deus trabalha em favor daqueles que confiam nele. Sim! Porque apesar da fé de Mack estar abalada, Nam não deixou de confiar.

Peguei-me refletindo no quanto Deus nos ama e deseja nos curar, este filme me mostrou o quanto podemos ser julgadores uns dos outros e deixamos nossos erros no esquecimento, errar faz parte do show e Jesus deixou isso bem claro. O segredo está em pedir perdão e ser perdoado, é preciso nos esvaziar de nós mesmos para que Deus possa nos curar. No final das contas aprendi que Sabedoria é o maior bem que Jesus pode nos conceder e perdoar é necessário para uma vida plena de amor.


A velha frase deixada aqui por Jesus fez mais sentido do que nunca! “- No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, porque eu venci o mundo.”

Muitas vezes achamos estar sozinhos nas nossas dificuldades, mas Deus em tudo nos supre. Em um maravilhoso diálogo entre Deus e Mack percebi o quanto somos limitados e não entendemos o amor de Deus. O termo Livre Arbítrio também ganha todo sentido. Enfim. Este filme é realmente uma lição sobre o amor inexplicável de Deus.

Não preciso nem dizer que foi um rio de lágrimas no cinema né!?

Ahh....não posso deixar de falar aqui sobre a maravilhosa interpretação da diva Octavia Spencer, que conseguiu passar com muita serenidade a mensagem de um Deus generoso e provedor, através do seu olhar e sua voz suave, mas ao mesmo tempo cheia de certeza. Agora é só correr para o cinema mais próximo e se jogar nessa linda história de fé e superação. Só não se esqueçam de levar uns lencinho, risos.


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12 comentários

  1. Tenho e li este livro já tem um bom tempo..e vou ser bem sincera, lendo a resenha, percebi um ponto que posso estar enganada: o filme foi melhor que o livro.rs
    No livro, achei Deus um pouco chato..rs com diálogos cansativos. E parece que no filme, tudo fluiu de uma maneira tão suave e doce que fica o gostinho do amor do Pai por todos nós!
    E é esse amor inteiro que quero conferir em breve!!
    Beijo

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  2. Acredita que eu tenho o livro há um tempão e ainda não li? Eu sei, shame pra mim hahahaha Mas vou assistir ao filme, quem sabe me anima a ler né? Um beijo!

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  3. Já to vendo que vou chorar rios com esse filme! kkk' Quero muito ver mas o cine da minha cidade não vai passar :'(
    www.byanak.com.br

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  4. Eu li o livro mas confesso que não gostei nem sei bem porque, mas pretendo assistir o filme quem sabe gosto, parece ser muito emocionante e com questionamentos sobre aquilo em que acreditamos.

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  5. Oi Paula.
    Eu estou louca para assistir esse filme, confesso que até tentei ler o livro, entretanto não gostei.
    Então acho que está na hora de tentar o filme, amo essa história e fiquei curiosa para saber o desenrolar da trama.
    Bjs.

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  6. Nunca tive muita vontade de ler esse livro, mas achei o trailer do filme bem bonito. Acho que iria me conectar mais assistindo do que lendo. Esse tipo de leitura não é uma que me chama muita atenção.
    Mas a história parece ser linda e cheia de mensagens, de aprendizado mesmo e parece que faz a gente repensar em algumas atitudes nossas e enxergar o amor de Deus em tudo. Achei interessante porque, ao menos me parece, o filme deixa em aberto a ideia de Deus de cada um. Não parece ter sido baseado em só uma religião, achei isso legal. Espero ter entendido direito isso...
    Que fique uma coisa universal e que destaque o amor dele e as coisas boas que acontecem na vida de cada um por causa dele...isso é bonito. Que mostre uma história de fé e superação.
    E ele faz chorar heim? Tá bem emocionante pelo jeito.

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  7. Olá, confesso que não me interessava nem um pouco pela obra e nem cheguei a ver trailer de sua adaptação (até pouco tempo), mas agora estou LOUCO para assistir, trata-se de uma história emocionante que nos entrega uma mensagem MARAVILHOSA, tenho certeza que quem sai da sala de cinema após o longa está renovado para viver. Beijos.

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  8. promete ser uma adaptação linda, meus olhos lacrimejam no trailer, no filme então!
    ansiosa para dia 06
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  9. Tenho bastante interesse em ler o livro e assistir a esse filme.
    Parece ser uma história pra lá de emocionante.
    Vejo muita gente falando bem da obra e isso vem me deixando cada vez mais curiosa.
    Espero conferir ambos em breve.
    Beijos,
    Caroline Garcia

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  10. Paula!
    Preciso mesmo correr para o cinema e assistir, porque goste demais de filmes (e livros) que trazem essa grande lição de amor que gira em torno do perdão e que mostra o quanto Deus é misericordioso com Seus filhos.
    Quero ler o livro também.
    “Não há nada bom nem mau a não ser estas duas coisas: a sabedoria que é um bem e a ignorância que é um mal.” (Platão)
    cheirinhos
    Rudy

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  11. Olá Paula, tudo bem?
    Eu tentei ler este livro uma vez quando estava na escola e simplesmente não consegui continuar, na época eu achei muito chato e entediante e por conta disso nem senti vontade de assistir ao filme. Depois de hoje, resolvi dar mais uma chance e ver se com o passar dos anos eu vou conseguir compreender a obra de outra forma.
    Beijos

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  12. Fiquei pensando "mas esse filme já foi lançado?" euiheiueheiuh deve ser bom participar dessas cabines de imprensa!
    Enfim, eu li o livro há anos e lembro que me emocionei muito, embora nem seja religiosa. Pretendo assistir ao filme e já sei que vou chorar bastante, pois a lição passada por ele é muito importante, mesmo para quem, como eu, não é religioso.

    Beijos

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